Já que tudo se cria, nada se destrói, e só escrevemos o que já foi dito ou escrito alguma vez, não se pode nunca ter uma idéia, uma idéia é sempre lembrada. Partindo deste preceito, foge-me a vontade de escrever, de criar. Vontade esta puramente idílica, já que de todo inatingível. Resta-me no entanto a possibilidade de plagiar, arte que, levada a sério, pode, por aqueles mais ingênuos ou pretenciosos mesmo, ser confundida com o divino ato de criar.