Diariamente recebo e-mails de pessoas interessadas na minha obra. Diante das muitas perguntas que me fazem, resolvi compilar as mais frequentes, tornando-as acessíveis aos possíveis interessados... ou não. Vamos a elas:
- Adolf Hitler é um nome que provoca reações extremas no Usina de Letras. Por isso você resolveu utilizá-lo?
Essa é uma pergunta que recebo frequentemente... quem mais se aproximou da resposta foi Félix Maier que disse achar o nome 'um achado, uma brincadeira que muitos não conseguem entender, porém o que falta é um pouco de bom humor nessa moçada. '. Precisava chamar a atenção de forma rápida e nada melhor que um bom Marketing para isso... Pensei em Jesus Cristo, Fernando Henrique Cardoso, Collor, Deus, diabo, mas a figura de Hitler é impactante e, como você escreveu provocaria reações diversas...
- Então Hitler quer ser pop, como disse Fábio Lourenço?
Sim e não. Pop no sentido de ser o mais abrangente possível aqui no Usina de Letras e possuir a atenção da voltada para o que estou dizendo. Mas minha obra não pode ser exclusivamente classificado de pop. Escrevi de várias formas e estilos e não me deixei prender por regra nenhuma a não ser evitara tentação de ser como aqueles pertencentes ao lado de lá.
- Poderia ser mais claro?
Não quero luz nem destaque. Minto. Quero isto da forma que todos nós que escrevemos queremos. Em 'Escritores, que falácia!' digo exatamtente isto: Todo o escritor é Egocêntrico. Todo o Egocêntrico pensa que escreve. Deduzo daí mais uma frase que está lá! Basta usar os olhos: Todo o escritor é egocêntrico, pensa que escreve. Sou um escritor logo me encaixo nas máximas acima. Todos nós nos encaixamos, apesar de muitos negarem. Isto é inerente à nossa alma... de escritores. A mim um escritor-escretor, utilizando o neologismo por mim criado e expresso em 'Os escretores e a Usineura - canto-I'.
- Existe uma guerra sendo travada no Usina de letras?
O site está dividido, mas eu não diria que existe uma guerra. Existem batalhas ideológicas sendo travadas aqui, pequenas escaramuças, mas a produção literária do site não está voltada exclusivamente para isso. Uma guerra teria como característica forçar o alinhamento imediato de todos a um dos lados envolvidos. Quase chegamos a este ponto, mas passou. Cito como exemplo Maria da Graça Ferraz que, por ter sido elogiada pelo Dênison foi imediatamente empurrada para o lado de cá, conforme expliquei-a em e-mail detalhado.
- Apesar de dizer que não há uma guerra, o site possui algumas facções. O que é a 'Direita' do Usina?
Eu prefiro classificá-los segundo Bruno Freitas, como 'os do lado de lá' ou ainda, segundo Dênison, como o lado 'cor-de-rosa'. Lady Milene Arder (direita-mor), Monsieur Daniel Fiúza, Camarada Juan de la Sierra, Eustáquio... são alguns de seus representantes. Os mesmos só falam através de alegorias, para as 'elites pensantes', levando tudo a um nível asséptico, desumano, ideal. Ficam fazendo reverências mútuas e tornaram-se mestres do corporativismo. Tratam os demais com desdém, olhando-os de cima do pedestal onde se colocaram. Louvar uns aos outros é uma obrigação! E o pior e que é sempre a mesma panelinha jogando confete uns nos outros.
- Mas eles fazem parte da democracia do Usina, então poderíamos dizer que tem direito a fazer isso... ou não?
Ayra on e K Schwrartz escreveram dizendo que este site é uma democracia, mas estão errados. Uma democracia pressupõe regras a serem seguidas e normas de comportamento de forma a permitir que as pessoas que não as sigam sejam punidas. O Usina não tem isso. Aqui reina a verdadeira ANARQUIA: cada um publica o que quer, quando quer, falando da forma que lhe der na telha. Como ninguém tem poder de veto sobre o material veiculado, toda discussão sobre 'nível' e 'regras de bom-comportamento' cai por terra. Aí esta o grande trunfo do site! A única solução é nos tolerarmos e não lermos quem não quisermos. Mas a direita não acha assim. Teima em querer rotular as pessoas aqui em medíocres, boas, inteligentes ou geniais. Por causa desses pseudo-intelectualóides existe tanta intolerância no site. Já reparou que aqueles que se consideram 'mais' são os primeiros a gritar contra o que lhes sobe pelo nariz? Seus sentidos assépitcos não suportam a flexibilidade que este site provê. Aqueles que são verdadeiramente bons não se importam em navegar no mar de lama e caviar, no lado de lá e no lado de cá. Se eles não nos toleram, não sou obrigado a aceitar essa ridícula troca de elogios sem me manifestar.
- E quem é a 'esquerda' do Usina?
Nós! Os do 'lado de cá', o lado negro, os orgulhosos Bucéfalos! Dênison Souza Borges, Adolf Hitler, Ayra on, Bruno Freitas, Kilandra, Ka ya, Vanessa Zéfiro, Maria da Graça Ferraz.... pessoas que mostram o lado humano das pessoas, expõem suas fraquezas, humanidade, temores e desejos. Se pensamos 'ânus', escrevemos 'cu'. Se pensamos 'cu', aí é que escrevemos 'cu' mesmo! E acrescentamos 'caralho depois! Se pensamos no amor, mostramos que somos humanos e não seres assexuados! Se pensamos em sexo, falamos 'foder'/'Fuder', falamos de suor, gozo, libido e desejo e não no ideal do sexo feito pelos anjos e pelos platônicos... a vida como ela é! Nossa principal característica é abominar o que a direita faz, escreve, pensa. Existem pérolas preciosíssimas aqui, pessoas valorosas! Os escritos destes valem mais que qualquer bosta escrita, por exemplo, pelo nosso pseudo-intelectualóide-filósofo-esquerdista-maníaco-esquizofrênico Lúcio Espirito Santo, ou mesmo qualquer outro do lado de lá. Há ainda os do centro: José Pedro Antunes, Rosy Beltrão, K Schwartz, Félix Maier, Fernando Tanajura... que optam por um convívio harmônico entre os dois lados. Bruno poderia mesmo ser classificado de centro-esquerda.
- E por que o uso de uma escrita classificada por muitos de vulgar?
Esta é a questão... baixo nível?! Por que?! Por eu lembrar a todos que cagamos, peidamos, mijamos e tudo o mais?! Ser Humano incomoda?! Minha escrita foi uma opção. Acredito ser público e notório que sou um membro do Usina que escreve aqui com outro nome também. Dei várias dicas sobre isso. Vamos chamá-lo de 'nome real'. Um nome que agrada muitos. Troco correspondências e rio muito com as críticas e lamentos que ouço sobre Adolf Hitler. Baseado no estilo que Hitler escreve sabe-se que possui o 'nível' necessário para escrever textos considerados por muitos de 'bom gosto'. Como falei a outros, escrevo nos dois lados se quiser. Posso louvar o Lírio em flor ou enfiar a minha cara no mar de bosta e lama. Aqui existem pessoas demais que se acham de 'bom nível', serei a pedra no sapato dos mesmos. Sou um bastião contra a intolerância dos pseudo-escritores deste local. Aqueles que, conforme bem colocou Ayra On, creêm ser maiores que os outros. Sou uma trobeta gritando contra os desvairios dos que se julgam senhores do site.
- E quem é Adolf Hitler de verdade?
Eu sou a Milene Arder! (Risos) Brincadeira! Isso eu não vou responder! Posso ser o Fiúza, o Lúcio, o Zé Pedro, Ayra, Armagedom ... escolha! Se a pessoa vasculhar bem os meu escritos, poderá me descobrir... mas vai ter muito trabalho! Disse uma vez 'Eu sou... a mão esquerda do escritor destro e a direita do canhoto'. É uma boa dica...
- O que você diz sobre a polêmica levantadada quanto à qualidade dos seus textos? Você se considera bom?
Não escrevo pra ninguém e para todos... Considero que meus textos são muito mais inspirados que muita bosta asséptica que leio por ai. Sim, sou bom.
- Qual o objetivo de Adolf Hitler no Usina? Brincar? Sacanear as pessoas?
Leia-me e saberás. Um texto somente não dará a dimensão do meu trabalho. A quem tiver culhão aconselho que leia toda a minha obra. Assim terá a dimensão do meu objetivo. Estou cumprindo minha missão aqui. Por isso saí da minha diáspora e retornei ao mundo dos vivos...
- De vez em quando você afirma isso: 'cumprir uma missão', o que significa?
Entre outras coisas mostrar a boçalidade de alguns pseudo-intelectuais daqui. Mas tem outras coisas... fui chamado por um membro do Usina... por alguém que não concordava com os rumos que o site estava tomando... não posso explicar mais sem comprometer outras pessoas...
- Gostaria de saber os que aconteceu neste período, como fazer?
Para entenderes melhor, recomendo que leias os textos de Ayra on, Bruno Freitas, meus, K schwartz, Milene Arder, Juan de la Sierra, Félix Maier, Dênison Borges no período posterior a 20/04/01 quando o conflito foi oficialmente declarado através da repercussão do meu escrito: 'Em busca da perfeição'.
- Qual o futuro do Usina de Letras?
O site progrediu e amadureceu. Mas existem alguns imbecis pseudo-culturais que teimam em deixar a vaidade superar a razão e querem ditar normas de 'boa conduta', dizer o que é certo ou errado, ruim ou bom... mas as perspectivas são positivas. O site já vive um momento de maior tolerância que um mês atrás... se excluirmos a semana corrente. Bastas as pessoas se lembrarem que aqui é diferente, reina a ANARQUIA.