Transcrevo abaixo, com autorização de seu autor, o texto 'A Praga do Urânio Depletado'.
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A PRAGA DO URÂNIO DEPLETADO
Se abandonarmos o Criador, Ele também nos abandonará, registra o Livro Sagrado. A ação deletéria da munição com urânio tem sido uma das evidências de juízos. As pesquisas científicas atestam que o urânio depletado, também chamado de empobrecido, além de quimicamente tóxico, é emissor de partículas que resistem ao ar durante anos a fio. A munição de urânio contamina a área atingida com o pó radioativo extremamente fino.
O uso de projéteis de urânio fere a Convenção de Genebra, mas os ianques os usaram livremente na guerra contra o Iraque [1991], contra a Iugoslávia [1999], contra o Kosovo [1992-1995], e vem atualmente usando nos exercícios de tiro na ilha de Vieques. Apesar de altamente radioativo, os ianques despejaram 300 toneladas de projéteis com urânio depletado sobre o Iraque por ocasião da Guerra do Golfo. O elemento radioativo vem gerando casos de câncer e problemas congênitos entre a sofrida população.
Os anglo-ianques vêm violando as leis internacionais, que proíbem o uso de munições com urânio, perpetrando crimes de guerra contra a população iraquiana. Milhares de casos de câncer têm sido detectados por especialistas em saúde pública da Universidade de Harvard, em pesquisas empreendidas junto à rede hospitalar do país mesopotâmico, observando que “os iraquianos estariam expostos aos efeitos radioativos e tóxicos do urânio nas próximas gerações”.
O vírus do urânio vai se espalhando mundo afora. Registrou-se que vários soldados europeus integrantes das tropas de ocupação da Organização do Tratado do Atlântico Norte [OTAN], estacionados na Iugoslávia, morreram de leucemia, em conseqüência de contaminação causada pelo uso de munição com urânio depletado. Usados para dividir a Iugoslávia em várias repúblicas de fundo de quintal, as tropas da OTAN usaram projéteis e mísseis com um farto material radioativo.
A OTAN lançou milhares de projéteis de urânio empobrecido por ocasião da Guerra da Bósnia e do Golfo. Essa munição altamente tóxica se prestou para contaminar soldados, civis, a vegetação, o ar e as águas da região.
O mal causado pela ação maléfica do urânio levou o Parlamento Europeu a pedir a suspensão do uso de armamento alimentado por urânio depletado. Nessas guerras, os ianques fizeram uso de munição radioativa, mas nada informaram a seus aliados que compuseram as tropas da OTAN.
Somente depois de inúmeras denúncias do emprego de armamento com urânio é que equipes foram montadas para efetuar pesquisas nas regiões afetadas. Em fevereiro de 2000, os estudiosos mapearam mais de 112 lugares no Kosovo, bombardeados por tropas da OTAN, que fizeram uso de munição do urânio depletado. Especializados cientistas que compuseram as equipes da ONU detectaram a presença de contaminação radioativa com urânio 236 no Kosovo.
Uma comissão do Ministério da Defesa do governo romano foi designada para apurar a chamada “Síndrome dos Balcãs”, a contaminação causada pela radiação de munições de urânio depletado. O General Antonio Tricanico, médico e chefe da Comissão, admitiu que os soldados contaminados pela radiação “estiveram em serviço na Bósnia e em Kosovo”. Mais de 30 soldados foram contaminados com o elemento radioativo.
Um vazamento de informações de um relatório secreto, elaborado pelo Ministério de Defesa da Grã-Bretanha, aponta para a probabilidade de que a munição com urânio empobrecido “aumenta o risco de desenvolver câncer”. Um porta-voz do órgão informou que o relatório havia sido elaborado em 1997.
Os cientistas saíram a campo para evidenciar os fatos. Em janeiro de 2001, uma equipe de especialistas das Nações Unidas para o Meio Ambiente [PNUMA], em parceria com a Organização Mundial da Saúde, foram enviadas ao Kosovo para analisar o estrago causado pela munição radioativa despejada. Foram recolhidas 340 amostras do solo, água e vegetação para análises de laboratório. A equipe denunciou o emprego do urânio 236 nas munições lançadas sobra a província iugoslava, bombardeada pela máquina de guerra ianque. É conhecido dos cientistas que o urânio 236 tem um nível de radioatividade muito mais elevado ainda que o urânio depletado ou empobrecido. Esses pequeninos detalhes se prestam para evidenciar a enorme gravidade do crime de guerra ianque contra a humanidade.
Os criminosos ianques lançaram 300 toneladas de material radioativo sobre civis iraquianos em 1991; lançaram 10.800 projéteis radioativos sobre a província iugoslava da Bósnia entre os anos 1994 e 1995; e ainda lançaram 31 mil projéteis radioativos sobre a província iugoslava do Kosovo em 1999. Os carniceiros ianques fizeram para destituir o governo iugoslavo, visando colocar um capacho alinhado para atraí-lo a seu mercado consumidor.
Por não ter sido antecipadamente informado a respeito do tipo de munição usada nos Bálcãs, o Ministro da Defesa da Alemanha, Rudolph Scharping, exigiu que o governo ianque se explicasse das acusações de ter efetuado o emprego de munição de urânio e plutônio contra as províncias iugoslavas. A rede estatal alemã de televisão [ARD] havia mostrado uma farta documentação fornecida pelo Ministério de Defesa ianque. O ministro alemão nela se fundamentou para questionar o governo ianque, ao declarar que “deveria ser a maldita obrigação de um país amigo informar seus aliados”.
Extraído do livro “JERUSALÉM, UMA PAIXÃO!!!” (em elaboração), de Raimundo Nonato Freitas de Cerqueira.
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P.S.
Para complementação, veja cinco verbetes encontrados em “Arquivo da Intolerância”, de minha autoria, ainda em elaboração mas já disponível em Usina:
Síndrome dos Bálcãs - A UTILIZAÇÃO DE MÍSSEIS COM URÂNIO EMPOBRECIDO, FEITA PELA OTAN CONTRA A BÓSNIA E O KOSOVO, TERIA PROVOCADO O APARECIMENTO DE LEUCEMIA EM MUITOS SOLDADOS DA ALINÇA E DE CIDADÃOS DA ANTIGA IUGOSLÁVIA – A EXEMPLO DO QUE OCORREU DURANTE A GUERRA DO GOLFO; MAIS DE 300 REFUGIADOS DE UM BAIRRO DE SARAJEVO ATACADO POR AVIÕES DA OTAN EM 1995 COM MUNIÇÃO DE URÂNIO EMPOBRECIDO JÁ MORRERAM DE CÂNCER; SEGUNDO A REVISTA ALEMÃ “DER SPIEGEL”, TAMBÉM FOI USADO URÂNIO EMPOBRECIDO PELOS EUA EM SUA INTERVENÇÃO NA SOMÁLIA, EM 1993, SOB O COMANDO DA ONU.
Síndrome da Guerra do Golfo - INICIALMENTE, ACREDITAVA-SE QUE A CAUSA ERAM PROBLEMAS PSIQUIÁTRICOS E NÃO DEFINIDOS; ATINGIU 36% DOS VETERANOS AMERICANOS OBSERVADOS POR 2 ANOS; ESTUDIOSOS ACREDITAVAM QUE TERIA SIDO A CONJUGAÇÃO DE PESTICIDAS UTILIZADOS NA GUERRA E DE PÍLULAS DE PROTEÇÃO A EVENTUAIS ATAQUES QUÍMICOS; MAIS DE 1.250 PESSOAS QUE SERVIRAM NA GUERRA DO GOLFO FORAM AVALIADOS POR MÉDICOS ESPECIALISTAS DO MoD; O MEDICAL ASSESSMENT PROGRAMME (MAP) É ACESSÍVEL ATRAVÉS DO “GULF HELPLINE”, TEL 0171-807-8778 OU MEDICAL (F&S), MoD MAIN BUILDING, LONDON, SW1A 2HW; ATUALMENTE, ACREDITA-SE QUE MÍSSEIS CONSTRUÍDOS COM URÂNIO EMPOBRECIDO TENHAM CAUSADO OS PROBLEMAS, COM UMA GRANDE INCIDÊNCIA DE LEUCEMIA EM CRIANÇAS IRAQUIANAS (50 A 75% DOS CASOS OCORRERAM COM CRIANÇAS – DADOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE DO IRAQUE, CONFIRMADOS PELA ONU).
Diplomacia de Cruzeiro - POLÍTICA DO “BIG STICK” NORTE-AMERICANO, AUTOPROCLAMADO “POLÍCIA DO MUNDO”, COMO NOS ATAQUES DA “ONU” CONTRA O IRAQUE (1991) E DA “OTAN” CONTRA A IUGOSLÁVIA (1999), UTILIZANDO MÍSSEIS DE CRUZEIRO “TOMAHAWK” (CRUISE MISSILE) E DESTRUINDO TODA A INFRA-ESTRUTURA DE AMBOS OS PAÍSES – MODERNO TERRORISMO DE ESTADO; A ANISTIA INTERNACIONAL ACUSOU A OTAN DE CRIMES DE GUERRA, DEVIDO A SEUS ATAQUES INDISCRIMINADOS CONTRA ALVOS CIVIS NA IUGOSLÁVIA, MATANDO MAIS DE 5.000 PESSOAS; EM OUTUBRO DE 2001, APÓS OS ATENTADOS TERRORISTAS DE 11 DE SETEMBRO CONTRA OS EUA, A “DIPLOMACIA DE CRUZEIRO” FOI REINICIADA, AGORA CONTRA O AFEGANISTÃO.
Guerras Americanas, século xx - 1894/1902: CAMPANHA CONTRA REBELDES NAS FILIPINAS; 1900: INTERVENÇÃO NA CHINA; 1903: INTERVENÇÃO NO PANAMÁ; 1908/1912: INTERVENÇÃO NA NICARÁGUA; 1915/1916: INTERVENÇÃO NO HAITI; 1915/1916: INTERVENÇÃO NA REPÚBLICA DOMINICANA; 1917/1918: PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL; 1917/1919: INTERVENÇÃO EM CUBA; 1918/1924: INTERVENÇÃO NO HAITI; 1926/1933: INTERVENÇÃO NA NICARÁGUA; 1941/1945: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL; 1950/1953: GUERRA DA CORÉIA; 1965: INTERVENÇÃO NA REPÚBLICA DOMINICANA (O BRASIL PARTICIPOU, COM A FAIBRÁS); 1965/1975: GUERRA DO VIETNÃ; 1982/1983: INTERVENÇÃO NO LÍBANO; 1989/1990: INTERVENÇÃO EM GRANADA (CONTRA UM GOVERNO PRÓ-CUBANO); 1989/1990: INTERVENÇÃO NO PANAMÁ (PARA REMOVER DO PODER O GENERAL MANUEL NORIEGA, LEVADO PRESO PARA OS EUA, ACUSAD DE CONTRABANDO DE DROGAS); 1990/1991: GUERRA DO GOLFO (LIDERANÇA DA COALIZÃO INTERNACIONAL CONTRA O IRAQUE, PARA LIBERTAR O KWAIT); 1992/1995: INTERVENÇÃO NA SOMÁLIA; 1994: INTERVENÇÃO NO HAITI (PARA RECONDUZIR O PRESIDENTE JEAN-BERTRAND ARISTIDE AO PODER); 1999: GUERRA CONTRA A IUGOSLÁVIA (LIDEROU A OTAN PARA BOMBARDEAR TODO O PAÍS, DEVIDO À LUTA IUGOSLAVA CONTRA OS SEPARATISTAS MUÇULMANOS DA PROVÍNCIA DE KOSOVO; MOTIVO: A IUGOSLÁVIA ESTARIA PROMOVENDO “LIMPEZA ÉTNICA”); DE 1806 ATÉ O BOMBARDEIO DO AFEGANISTÃO, EM OUTUBRO DE 2001, OS EUA PROMOVERAM 78 INTERVENÇÕES – 69 VEZES EM PAÍSES DA AMÉRICA LATINA E 9 VEZES EM PAÍSES DO GOLFO PÉRSICO, ÁFRICA E ÁSIA , VARIANDO DESDE O “TOMEI O PANAMÁ” DE THEODORE ROOSEVELT, À “POLÍTICA DE BOA VIZINHANÇA” (GOOD NEIGHBOR POLICY) DE FRANKLIN DELANO ROOSEVELT; NESSE TEMPO, OS EUA ATUARAM OU ESTIVERAM PARA ATUAR 10 VEZES NO MÉXICO, 9 VEZES NA COLÔMBIA, CUBA E NICARÁGUA, 5 VEZES NO PANAMÁ, HONDURAS E ARGENTINA, 4 VEZES NA REPÚBLICA DOMINICANA, 3 VEZES NO HAITI E URUGUAI, 2 VEZES NO BRASIL E GUATEMALA E 1 VEZ NO CHILE, PERU E GRANADA.
Gendarmeria Internacional - EXERCIDA PELO G7 E COMANDADA PELOS EUA, A GENDARMERIA INTERNACIONAL SE ARVORA EM POLÍCIA DO MUNDO E JUSTICEIRO INTERNACIONAL, SOBREPONDO-SE À ONU, AO DIREITO INTERNACIONAL E À AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS, COMO O OBSERVADO NOS ATAQUES DA OTAN CONTRA A IUGOSLÁVIA E DOS EUA CONTRA O IRAQUE APÓS A GUERRA DO GOLFO; A PRETEXTO DE DEFENDER MINORIAS ÉTNICAS (ALBANESES) QUE DESEJAM A EMANCIPAÇÃO DA PROVÍNCIA DE KOSOVO, ENCABEÇADA PELO EXERCITO DE LIBERTAÇÃO DE KOSOVO (ELK), A OTAN EM 1999 PROMOVE A DESTRUIÇÃO DA IUGOSLÁVIA, ESQUECENDO-SE QUE OUTRAS MINORIAS E OUTROS MOVIMENTOS INSURGENTES TAMBÉM DESEJAM SUA INDEPENDÊNCIA: O TIBETE OPRIMIDO PELOS CHINESES, O IRA NA IRLANDA DO NORTE, O ETA NO PAÍS BASCO, OS CURDOS NA TURQUIA E EM ALGUNS PAÍSES VIZINHOS ETC; VEJA www.olavodecarvalho.org/sseal/gmundial.
