Havia muito tempo que dentro da noite
Não acordava...
Daquelas noites de poema na mente
A fervilhar...
Deixando-me rolar aos lados, mente aberta...
Total vigília...
Sob o jugo da poesia, em teimosia...
Obedecer ter...
Sabe? Aquelas cenas memorizadas recentes
Tornado-nos adolescentes...
Impõem: vá materialize essa adrenalina
Com ânsia
E levantei! E escrevi! E revivi! E adorei!
Estremeci...
Ah! Como é gostoso sentir nas veias
Ser criança...
E desejar com medo o retorno desejo
Proibido...
De ter após fortes tempestades a delicia
Bonança...
No crepúsculo de minhas vontades
Minha libido...
O cheiro, a voz e o olhar admirado...
Receptivos: sou Eu