Sal, tenho que confessar
que nunca vou te entender.
Ontem te vi tão tristinha,
jeito de tanto sofrer
que até cheguei a pensar
que teu mal fosse de amor.
E hoje, tão alegrinha,
tu vens tirar pra dançar
um elegante senhor?
Eu só posso deduzir
- e isso eu faço a sorrir –
que és bem dura na queda,
difícil mais forte achar
e, nascida para amar,
ninguém te transforma em pedra.