Atos terroristas são praticados contra a América. Destruição e mortes. O centro financeiro, militar e o orgulho do povo americano foram alvejados. Pânico geral. O presidente, pressionado pela opinião pública, decide adotar forte retaliação militar. Grande aparato bélico é deslocado para a região do confronto. O conflito será duradouro e muito difícil. Região montanhosa, minada e de difícil acesso. A guerra, de um lado, promete ser moderna, eletrônica e com hora marcada. O desfile de foguetes, mísseis e porta-aviões mostram o potencial de fogo e sofisticada tecnologia utilizada por um dos lados. Aviões, de todos os tipos, desfilam pelas telas do mundo inteiro. Exalta-se a precisão cirúrgica das estrelas do bombardeio aéreo: o invisível B-2 e o F-117. Sirenes, máscaras e abrigos, além de baixas, mortes e destruição, compõem o cenário. Do outro lado, o inimigo invisível. Escondido em cavernas. Descalços e aparentemente desnutridos. Mostrando suas armas enferrujadas e vestes maltrapilhas. Mas ninguém se ilude. São perigosos. Quem vencerá? A audiência está garantida. Pena que não se trata de um grande filme americano. E pior ainda: parece que não sairá de cartaz tão cedo! Mudará, talvez, e tão somente, de cenário. Infelizmente.