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Ensaios-->O Jogo -- 15/06/2002 - 14:11 (Marli Franco) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A praça verde e escandalosa em sua exuberante mistura de tons desperta logo de manhã, com os passarinhos e a música de uma bola rolando.
Um grupo de meninos liberando o som alegre da batida do gol em uma rede que balança.
Os pés correm, a praça se encanta no meio das ruas abafando o barulho dos carros. É a infância que corre solta agitando a bandeira do futuro que se renova.
Um grito agoniado para o movimento do local. Surge a camisa toda suja de terra ,que caminha com seu dono em direção do socorro. Levando uma lágrima dependurada no rostinho que soluça.
Mas o jogo não para e assim a lágrima fica só com as marcas das mãos enxugadas. A camisa é apenas sacudida ,enquanto os pézinhos correm rápido para tomar novamente o lugar de direito no meio do campo. Afinal ele é o capitão do time.
O jogo caminha aos gritos da torcida que espera ansiosa a troca dos times. A bola rola e se assusta em cada grito que busca o gol.
O relógio vai marcando o tempo, fim do primeiro jogo. A praça só assiste sorrindo.
O time que perdeu sai entristecido e o que ganhou se afasta vibrando em um abraço apertado entre os amigos.
O campo adormece por instantes ,breves instantes...Outros pézinhos já logo surgem correndo em sua direção, com um grito escancarado é anunciando o próximo jogo.
E lá se vai o segundo time voando, levando a bola com garra , o jogo é da praça mas a vontade de ganhar é do coração que bate forte em um jovem campeão.
O relógio vai girando o tempo sem ser notado engole a manhã ensolarada.
Quando uma chamada , invade a praça, um coral de lamentações fica como pano de fundo. Os pés agora já não correm, se afastam lentamente numa tentativa de retardar a saída. A direção agora é apenas a da fila.
De bola de baixo do braço, um murmúrio de quem ganhou ou quem perdeu a fila vai se afastando.
O gramado vai silenciando paulatinamente, o som agora é só das aves. ..
O campo matreiro sorri ,com certeza abraçou amortecendo em sua terra bendita muitos tombos nesta manhã.
A praça agora descansa, amanhã nascerá outro dia de jogo, a bola vai rolar e com certeza poderá beber o néctar da infância.
E assim o país acordou em tempo de copa e com a vitória...
Em dia de festa com as praças e ruas rolando a bola nos pés dos garotos e as discussões de futebol balançando o coração dos adultos.
O verde e amarelo sorri no meio da metrópole do povo que tem esperança neste país que ainda é uma criança.
Penélope*M*
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