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Ensaios-->Meu Jazigo -- 16/06/2002 - 20:45 (KaKá Ueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
'Meu Jazigo'
KaKá Ueno... 16 06 02.



Os céus há de me perdoar,
Minha inquietude;
Minha insanidade:
Minhas loucuras e meus momentos de fragilidade...
Há também de perdoar na seqüência,
Os instantes que pareceram pérolas,
e se por ventura, aprofundei-me, fiz o que quis e o que não devia:
Tudo farei novamente, em nome da paixão e do amor...
Sentimentos que se renovam,

Não sei qual será o meu amanhã;
Mas hoje, eu te amo amor:
Qualquer amor,
Não privarei os meus sentimentos,
não passarei vontades...
Não farei dele uma clausura,
viverei para que tudo que sinto seja vivido intensamente.

Quando ao pó este corpo tornar,
Irá seco, nenhum peso,
apenas o corpo, apenas um corpo...
Ninguém sofrerá o peso de me carregar;
Seis braços me levaram,
porém, seis rostos sorriram,
na leveza de me conduzir,
o satisfarão..
Repousa aqui em sua eternidade,
conduzam-me e no prazer de leva-la,
o sorriso e o brilho de cada olhar, o semblante!

Meu jazigo não será num frio, longe e distante;
será no coração de cada ser,
que um dia tive o prazer de conhecer.
Não desperdiçarei a vida, nem os prazeres;
Cada instante e todos os momentos,
será tão somente saboreado:
Ah! Minha biografia não autorizada.

Há que expor, por não, em mim, da minha felicidade,
meus prazeres e minhas glorias,
há que se perpetuar ao meu jazigo;
Do amor que vivi e de tudo senti,
Foram apenas eu que senti,
fui eu quem amou,
fui eu quem sentiu o prazer:
Fui eu tudo, em meu corpo,
até a dessecação:
Enquanto restar qualquer fio de vida,
Viverei para amar.
Beijos

KaKá Ueno... 16 06 02.
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