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Ensaios-->SEXO NOVO -- 31/07/2002 - 17:17 (Hilan Francis Diener) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O titulo do texto pode até despertar os mais afoitos por uma literatura, digamos, rodriguiana, porém estou querendo apenas levantar alguns comentários de como o sexo é visto hoje em dia em contra oposição a visão dos anos 60.
Comecei a fazer o texto, devido a coluna que li hoje no jornal, Arnaldo Jabor dizia que o sexo dos anos 60 deixava muito a desejar. Eu estou até um pouco com medo de me aventurar neste tema, mesmo porque não tenho muita propriedade para tal, mas deixemos Jabor falar, afinal ele já deve ter uns 60 anos ou menos, não sei precisamente, e com certeza já fez muito sexo na vida, porém em um período, mais precisamente nos anos 60 sua atividade sexual era baixa e até difícil. Ele começa o texto com esta afirmação “Eu sou do tempo que as mulheres não davam” E que hoje em dia sofre de inveja de garotos com eu, “Pequenos canalhas”, de 20 anos que são donos de Haréns e ficam entediados com garotas de 18 anos, enquanto ele na sua adolescência sofria com as garotas que não davam de jeito nenhum, levava-as para um apartamento emprestado e jogava um bom papo, apelava para tudo para Deus e até para Marx. E mais, contou até com um certo tom de romance, a historia de uma namorada que foi uma das suas grandes paixões, onde sob um pôster do Lênin e os girassóis de Van Gogh, foderam com amor e coragem, ao som de Jorge benJor, “era uma tarde mágica e revolucionaria de 63.”
Com certeza o diretor de “Toda nudez será castigada” não vai ler o meu texto, mas se lesse, o sentimento de inveja seria invertido, isso mesmo! Quem sente inveja do Jabor sou eu, isso sim! Naquela época o grande medo das meninas era de ficarem grávidas, mas ai surgiu a pílula anticoncepcional, hoje temos a pílula do dia seguinte, que considero um aborto sem encargo de consciência , além disso, temos o problema da AIDS e outras DSTs, sem falar na banalização e automaticidade que o sexo adquiriu entre os jovens. Faz-se sexo por fazer, poucos sabem o que realmente estão fazendo, guiados pelo pseudo instinto, enroscam-se em um emaranhado de corpos, desejos e fluídos. Por outro lado milhões de jovens se aventuram de forma mais livre e de certa forma podem desfrutar do sexo sem serem massacrados pelo discurso ideológico, nem sempre, pois o nossa sociedade ainda é patriarcal e muitas vezes enobrece o discurso reacionário, dentre eles o do padre Marcelo. Falando por experiência própria, o sexo contribuiu para um certo amadurecimento e uma completude em termos de realização pessoal, digamos que depois do ato consumado, minha cabeça pensa um pouco mais longe do que meu pensamento “virgem”. Não tem como explicar uma coisa destas, só fazendo... porém não enxergue isso como um incentivo exacerbado da minha parte e que apartir de agora, o mundo seria bem melhor se todos fossem mais maduros e fizessem sexo, NÂO! E sim que, se o sexo for feito (com camisinha) e os dois indivíduos envolvidos tiverem ciência do que estão fazendo e o porque, com certeza seria um ato super válido, seja na esfera pessoal, social, emocional, e por que não artístico.
Um professor meu, diz que os jovens que saem do segundo Grau deveriam receber uma carta branca dos pais para junto com ela conseguir também a maturidade, bem antes de se aventurarem na tortura do vestibular e entrarem na faculdade. Teríamos jovens mais maduros, não só pelo sexo em si, mas por todo um novo universo que se pode conhecer quando está livre por ai no mundo, e com um pouco de cuidado, a sua leitura de mundo será muito mais ampla e completa. Nossa sociedade teria até melhores profissionais, exagerando um pouco é claro, nem sei bem se o sexo é melhor ou pior que os dos anos 60, mas que é bem diferente isso é. Muito mais complexo e provido de uma série de fatores para se preocupar ainda mais que antigamente.
Voltando ao Jabor, digo a ele que pode colocar a cabeça no travesseiro tranqüilo, e que quem sofre de inveja sou eu, afinal é difícil achar uma garota que pelo menos saiba quem é Lênin ou Van Gogh, a coisa piora quando o assunto é “dar”.... ihhh Jabor nem te conto!

PS: Esse texto é sempre mau interpretado, por favor: estou me dirigindo a uma parcela das mulheres e não a sua totalidade.
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