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Ensaios-->OITO OU OITENTA -- 31/07/2002 - 17:19 (Hilan Francis Diener) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Há um tempo atrás escrevi um texto que gostaria muito que lessem para eu dar o pontapé inicial no TRASHEIRA de hoje, pois bem, ahh! Perdoem se o texto estiver um pouco “verde”.

“ Década perdida, eu nasci em uma época perdida, não aceito isso direito, quer dizer que tudo foi perdido?”.
Não teve nada de marcante?
Talvez o mais marcante seja “o não marcante” A anarquia de não se definir, de não ser.
notado. É o que sou! O “ não” quero ser...” sem tribo, sem musica, sem jeito, sem roupa com tudo isso e sem nada disso”.

Leram? Pois é, esquece tudo o que eu disse, pelo menos grande parte. Hoje em dia mais do que nunca os esquecidos anos 80 estão na moda.
Parece que o inconsciente coletivo já sabe muito bem identificar quais as roupas, as musicas, as pessoas, a arte, literatura e o entretenimento em geral que faziam parte do universo “The eight´s”.
Lógico que com o distanciamento do objeto as coisas ficam um pouco mais claras e “enfeitadas”. Claras porque como disse acima os elementos começam a serem identificados com maior facilidade e enfeitadas no sentido que se mistura com a realidade e com a ficção e uma certa nostalgia.
Por exemplo, eu não me lembro muito bem daquele show do Lobão que por sinal eu não pude ir, mas meu irmão foi, voltou falando que foi o máximo, quem sou eu pra dizer que não! Pelo menos naquela época.
O mesmo ocorre com os coroas que viviam por aqui no Brasil nos anos 60 e 70 que iam pra fora e voltavam contando pra Deus e o mundo como foi maravilhoso o show do LedZepplin ! Vale lembrar que os mitos eram quase que inacessíveis em comparação aos nossos contemporâneos que com um pouco de sorte e tempo de pesquisa você até consegue entrar em contato com seu ídolo, seja por e-mail, icq ou chat.
O culto dos 80 é visível, uma legião pessoas adoram o Legião urbana, se vestem como o Robert Smith do The Cure, chora ouvindo A-ha, balança o esqueleto com New order, Depeche Mode, Nick Cave, David Bowie, também com a musa dos oitentetes, Madonna, com o Michael Jackson e fique bem claro que ele não acredita em Lobisomens (lembra dos créditos finais do Triller?) * e outros mais como PetShopBoys, Sister of Mercy, Dee light, a lista é enorme na esfera de música internacional, mas e o nacional? Não ficamos atrás temos expoentes marcantes como Metrô que no balanço das horas tudo podia mudar, Camisa de Vênus e a sua Joana Dark, Radio Táxi com a pequena Eva, Herva Doce jurava que podia solucionar os seu problemas como um amante profissional, Magazine eram boys, Inimigos do Rei com a sua KAFKA.
Chega! Mas eu gostaria de cantar “eu fui dar mamãe” sem ser mau entendido, fique bem claro que o nome da música é “Cerão extra” do Dr. Silvana e CIA.
Mas a devoção não fica só na esfera da musical, e engloba os desenhos animados, brinquedos e gêneros alimentícios, dá conversa pra mais de dias.
A grande maioria ama o Caverna do Dragão, choram ao ouvir a música do Esquadrão Classe A, e não saem das rodas de conversa as fracassadas investidas do nosso amigo Charlie Brown, o grito de guerra do He-man e lembram até da Mardo Garbo do Jibam!! Dariam tudo para que o MILKBAR volta-se a ser LOLO, dar umas puladinhas no pogobol, jogar um RiverRaide sentir a rivalidade entre a Wallita e a Arno, Caloi e a monarq e é lógico tomar uma Baré... Por falar nisso seria meu primeiro passo para dominar o mundo, tentei achar nas casas do ramo, pelo menos um exemplar apenas do refri com casco de garrafa de cerveja, mas foi em vão.
Se eu achasse uma Baré, levaria pra casa e colocaria no congelador o mais rápido possível, depois aproveitando todo esse OBA OBA dos anos oitenta, divulgaria pelos quatro quantos da terra que tinha em mãos o ULTIMO EXEMPLAR DE BARÉ DO MUNDO! Se o culto é tão forte assim o mundo já estava ganho e modéstia parte não tão perdido assim.

* Este texto foi baseado no Robson, o garoto anos oitenta. O grande problema dele é que as boates tocam pouco Madona, acaba ficando sem dançar a noite inteira e se brincar bate até no DJ.
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