----- Sobre o juízo, Eugénio Bragal diria que se trata duma atmosfera mental hereditária que concita por objectivo o efeito tácito da mais longa e melhor sobrevivência humana possível.
----- Leonel Bonfim, quanto ao sucesso vivencial do juízo, bom ou mau que seja, está convicto que só é obtido por aqueles que transcendam os conceitos implantados e assim afirmem seus nomes na história da humanidade, como por exemplo, César e Bruto.
----- Mais terra a terra, à volta da inteligência que se diz uns possuírem-na mais do que outros, António Mindelo, define-a como sendo a habilidade evoluída de bem sobreviver entre as gentes.
----- Por sua vez, Torre da Guia, criador e mentor espiritual dos três citados, afirma que o juízo é uma espécie de freio e rédeas que a alma administra melhor ou pior ao corpo, consoante a condição e circunstância que envolvam o exemplar em apreço.
----- Demais, concebe que o juízo em todos os seus pormenores e parâmetros é um imbróglio em permanente evolução e em busca dum sempre permanente busílis vivencial.
----- Apelemos à lucidez: nunca saberemos quem somos por muito e mais que nos esforcemos a estabelecer o 'foi, é e poderia ter sido'. Até, à boca da cova fúnebre, perante os récem-mortos, é soer dizer-se: não somos nada!!!
------------------ Torre da Guia -----------------