Usina de Letras
Usina de Letras
34 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63159 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10357)
Crônicas (22578)
Discursos (3248)
Ensaios - (10656)
Erótico (13589)
Frases (51649)
Humor (20171)
Infantil (5588)
Infanto Juvenil (4932)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141277)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6349)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Ensaios-->Era uma vez duas potências -- 12/11/2002 - 15:54 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Era Uma Vez...
(por Domingos Oliveira Medeiros)

Era uma vez dois regimes. Duas potências mundiais. Que disputavam espaços. Espaços siderais. A guerra era fria. Mas havia o equilíbrio. De forças e de poder. O mundo tudo assistia. E comparava a corrida. Por entre céus e estrelas. Um foguete aqui. Outro acolá. E eram amigos e inimigos. Amigos particulares. Inimigos seculares.

Um deles saiu na frente. Viajou de sputinik. O outro não resistiu. Até a lua subiu. Foi o primeiro a pisar. E sua bandeira a fincar. E lá no céu a cavalgar. O super-herói e o Dragão. Com labaredas de fogo. Viu que tudo aqui era azul. E um dia a coisa mudou. O equilíbrio acabou. Não havia mais comparação. Foi muito grande a pressão. E derrotada ficou. Aquela grande nação. Mudou o regime malfadado. Aposentou o soldado. O medo, enfim, terminou. Submarino atômico que nada. Nunca mais ele afundou. E muito dinheiro emprestado. A nova nação pegou.

E toda a república aliada. Uma a uma foi saindo. Logo, logo, em seguida. Veio a debandada. E só um regime restou. O regime da propriedade. Da propriedade privada. Das liberdades individuais. Da democracia dos capitais. Do mercado livre e aberto. Do lucro fácil. Do lucro certo. Da prosperidade e da harmonia. Do lazer e da utopia. Do avanço da tecnologia. Do conforto e da segurança. Segurança noite e dia. Foi o que sobrou da festa. Só até aquele dia. Hoje a nação comunista. Que já foi socialista. Já morreu, não existe mais. Agora é capitalista. Desfila também na lista. Na lista dos endividados. Na .lista dos aliados.

Na lista dos enganados. E a liberdade hoje é coisa rara. A mão invisível do mercado. Não existe por esse lado. A moda agora mudou. A era é da globalização. O risco do mundo é calculado. E o dinheiro emprestado. Junto segue a receita. Da economia a ser praticada. Da cinta bem apertada. Primeiro se paga o juro. Depois , se sobrar, eu aturo. O mínimo será guardado. E o salário congelado. O resto fica fiado. Até o próximo ano. Quando a nova ajuda chegar. E o dinheiro adiantado. Se o risco assim indicar. E se a inflação controlar. A volta do investimento. É coisa muito esperada. E até comemorada. A dívida quem vai pagar.

É o povo brasileiro. Que de quatro em quatro anos. Muda de novo o governo. Mas não paga o que deve. Disso ninguém se atreve. Até um dia estourar. A bolsa do mundo inteiro. E acabar o dinheiro. A ética e a moral. A liberdade afinal. E a cara de pau. E agente fica sem saber. Qual o regime afinal? Socialismo, Comunismo. Altruísmo, Capital? Ou será a Democracia? Ditadura da Economia? Ou simplesmente, covardia. Que passa com o Carnaval?

Domingos oliveira Medeiros
Reap. Texto estava sumido
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui