GUERRA
· A vida cotidiana é uma verdadeira guerra. Quando acordamos, nos levantamos, tomamos banho, nos vestimos, penteamos e escovamos os dentes em frente ao espelho, é para a guerra que estamos nos preparando; é para enfrentar a luta, as adversidades, os inimigos, os contratempos e contrapontos. Esbarramos nas vicissitudes. Entrincheiramo-nos em nossas experiências. Recuamos ante às emboscadas burocráticas. Avançamos na carreira, na aprendizagem, no relacionamento humano. Nos armamos de fé, esperança e vaidade. Ferimos e somos mutilados . Somos agressores e vítimas, transgressores e injustiçados. Buscamos alianças, conchavos, acordos, apoio e os brasões e medalhas do reconhecimento. Finda ou interrompida a batalha da jornada, nos recolhemos ao nosso lar, nosso castelo. É ali que devemos buscar a mansidão, o carinho, o afeto, a compreensão e o bálsamo que irá abrandar nossas feridas, esterilizar nossa autoconfiança e autocontrole e nos impulsionar para a busca de novas conquistas.
Carlos Alberto Coelho
Autor de DENÚNCIA VADIA - O LIVRO.
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