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Ensaios-->11 – UM POUCO MAIS DE MOZART -- 26/12/2002 - 11:00 (COELHO DE MORAES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
11 – UM POUCO MAIS DE MOZART
-compilações da obra de Joseph Kerman, por Coelho De Moraes –
a idéia é popularizar o tema ópera e as críticas sobre essa arte

A solução do final do século 18 para o problema da ação e da continuidade musical encontrou sua consumação nas óperas de Mozart. Ele fez mais do que aperfeiçoar a nova dramaturgia operística; além disso, ele resolveu e desenvolveu um gênio para o drama na mais ampla escala. Fígaro foi o início de sofisticação teatral.
Em ópera só devemos confiar naquilo que é musicalmente convincente. Em ópera o dramaturgo é o compositor.
Mozart, agora embRiagado com a força dramática do conjunto, deixou o maior de todos os exemplos dessa forma suprema em Don Giovanni. Ele se deliciou com os tours de force; um efeito deslumbrante segue-se a outro; o drama foge ao controle. Se Fígaro era uma obra extremamente inteligente, Don Giovanni é uma obra magnificamente arrogante.

“Bonito demais para nossos ouvidos e com notas demais também, meu caro Mozart”, era uma anedota contada a respeito do Rapto no Serralho, que expressa claramente como a música de Mozart incomodava os ouvidos da época. Eram atitudes um tanto suicidas por parte do compositor. No entanto Idomeneo é mais complexo que qualquer outra de suas óperas posteriores.
Onde o dramaturgo teve sucesso a idéia não pode ser definida exceto com a própria obra. O significado de uma obra de arte completa só ficará manifesto no meio que a realiza, consuma ou cria. A justificação da ópera como drama ocorre nesses triunfos ocasionais e únicos. Mozart deixou os exemplos mais preciosos.
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