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Ensaios-->Eixo do mal deslocado? -- 28/02/2003 - 09:51 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“Eixo do mal” deslocado?

Félix Maier (*)

“Há um tempo para construir e um tempo para destruir”, afirmou José Saramago em “Memorial do Convento”. Para o presidente dos EUA, George W. Bush, é tempo de construir a democracia no mundo, e é tempo de destruir toda forma de terrorismo existente sobre a face da Terra.

Sob essa ótica, está certo Bush. Ninguém, em sã consciência, é contra a democracia e a favor do terrorismo. A não ser os terroristas e os ditadores. Ultimamente, tem havido muitas manifestações a favor da paz no mundo, as tais peaceniks que relembram os tempos da Guerra do Vietnã. Porém, um nome de peso, José Ramos Horta, prêmio Nobel da Paz, líder da resistência contra a ocupação indonésia no Timor Leste e atual ministro das Relações Exteriores daquela nação, declarou seu apoio a uma guerra contra Saddam Hussein: 'Se os movimentos contra a guerra convencerem os EUA e seus aliados a não irem à guerra contra o Iraque, terão contribuído para a paz dos mortos... Saddam Hussein surgirá vitorioso e ainda mais provocador. A história ensina que o uso da força é às vezes o preço necessário para a libertação' (jornal O Estado de S. Paulo, 27/02/2003).

O que causa estranheza, porém, é uma questão bem simples: por que somente o Iraque está na mira do armagedon americano, quando outras nações totalitaristas, como a Coréia do Norte, ou teototalitaristas, como o Irã, não sofrem a mesma ameaça, já que também contribuem para a desestabilização da paz no mundo? Por que os EUA não ameaçam a China, que trucida o Tibete e vende armas para a Al-Qaeda?

Parece que o foco da questão está embaçado, o “eixo do mal”, deslocado. Muito mais do que o Iraque, países como o Irã e o Sudão tiveram fundamental influência na criação e propagação do grupo terrorista Al-Qaeda, acusado de ter planejado e executado os atentados contra os EUA, no dia 11 de setembro de 2001. Por que, então, no momento, só o Iraque está na mira dos mísseis americanos? Depois do Iraque, outros países também seriam bombardeados por Big Brother? E o Brasil, caso não “preserve” a Amazônia, também sentiria no couro o peso da “diplomacia de cruzeiro” de Uncle Sam, dos mísseis cruise tomahawks caindo em São José dos Campos e outros sítios industriais importantes?

Afinal, a Doutrina Lake não deixa nenhuma dúvida, nunca é tarde relembrá-la. Propagada por Anthony Lake, Assessor de Segurança Nacional do Presidente Bill Clinton, em 1996, essa Doutrina estabelece que as Forças Armadas americanas devem ser utilizadas em 7 circunstâncias: 1) para defender o país contra ataques diretos; 2) para conter agressões; 3) para garantir os interesses econômicos do país; 4) para preservar e promover a democracia; 5) para prevenir a propagação de armas de destruição em massa, terrorismo, crime internacional e tráfico de drogas; 6) com fins humanitários para combater a fome, desastres naturais e grandes abusos de direitos humanos; e 7) em defesa da ecologia e do meio ambiente. Os itens 5, 6 e 7 caem como uma luva para o Brasil, caso Uncle Sam chegue à conclusão de que a Amazônia está sendo devastada (“defesa da ecologia”), de que os ianomâmis estão sendo massacrados (“defesa dos ‘direitos humanos’ ”) e de que o narcotráfico tomou conta de nosso País (“prevenção do tráfico de drogas”).

Voltando à vaca fria Bush versus Saddam: seriam as reservas de petróleo do Iraque, a segunda maior do mundo, o real interesse de Bush para o ataque contra Bagdá? Não se sabe, somente Bush poderia nos esclarecer. Há, porém, muita coisa ainda para ser elucidada nessa história toda, principalmente o papel do Irã no mundo atual, como veremos abaixo.

A República Islâmica do Irã foi implantada pelo aiatolá Ruhollah Khomeini, em fevereiro de 1979, depois de viver 15 anos no exílio. Antes da queda do Xá Muhammad Reza Pahlavi, Khomeini havia prometido, em Paris, que a futura Constituição do Irã seria determinada por uma Assembléia Constituinte eleita pelo povo. Como tal Assembléia nunca iria apoiar suas doutrinas absolutistas, Khomeini tratou de substituir a Assembléia Constituinte por uma Assembléia de Notáveis, composta por mulás (1) que seguiam sua linha de pensamento.

Na Constituição, Khomeini incorporou o princípio de “velayat-e-faqih” (guardiania do jurista religioso), em que um homem com vasto conhecimento da lei islâmica (“vali-e-faqih”) – um Aiatolá – tem absoluta autoridade sobre todos os assuntos da nação islâmica.

O postulado de nº 57 da Constituição iraniana estabelece que os três Poderes do país devem ficar sob o controle do “vali”: “Os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário na República Islâmica do Irã estão sob a supervisão do ‘vali-e-faqih’ e Ímã da ‘ummah’ (nação) islâmica”.

O postulado de nº 100 concede uma gama de poderes a um só homem que excede de longe qualquer poder de Chefe de Estado contemporâneo:

1. Designar membros do Conselho de Guardiães;

2. Designar o Chefe do Judiciário; Comando Supremo das Forças Armadas, como se segue:

a) Designar e demitir o Chefe do Estado-Maior (EM) das Forças Armadas;
b) Designar ou demitr o Comandante-em-Chefe do Corpo da Guarda da Revolução Islâmica (CGRI);
c) c) Formar o Supremo Conselho de Defesa Nacional dos seguintes 7 membros: Presidente, 1º Ministro, Ministro da Defesa, Chefe do EM das Forças Armadas; Comandante-em-Chefe do CGRI e 2 Conselheiros designados pelo Líder;
d) d) Designar os Supremos Comandantes das três Forças, após as sugestões feitas pelo Supremo Conselho de Defesa;

3. Declarar guerra, paz e mobilizar tropas após sugestões do Conselho de Defesa;

4. Assinar o decreto nomeando o Presidente após eleições populares A aptidão dos candidatos a Presidente, assim como as condições estipuladas pela Constituição, deve ser aprovado antes das eleições pelo Conselho de Guardiães e confirmado pelo Ímã durante o primeiro turno eleitoral;

5. Decretar “impeachment” ao Presidente por razões de interesse nacional, de acordo com um veredito da Suprema Corte, confirmando violação de suas obrigações legais ou um voto de desconfiança da Assembléia Deliberativa Islâmica, conforme o postulado 89;

6. Anistiar condenados ou comutar suas sentenças. Esse líder age também como vice-regente do “Mahdi” (Messias), o messiânico 12º Ímã da sucessão islâmica xiita – o que seria, na teoria, uma espécie de restauração do antigo Califado, abrangendo todo o mundo islâmico.

“O terror de Khomeini se voltou contra o antigo regime (do Xá), massacrando 23 generais, 400 outros oficiais do Exército e da Polícia e 800 funcionários civis; depois voltou-se contra os seguidores dos aiatolás rivais, 700 dos quais foram executados; e depois, voltou-se contra seus antigos aliados liberal-seculares, 500, e contra a esquerda, 100. Desde o início o terror organizou a execução ou assassínio de líderes de minorias religiosas e étnicas, matando mais de 1.000 curdos, 200 turcomandos e muitos judeus, cristãos, shaikhis, sabeus e membros dissidentes das seitas xiitas, assim como muitos ortodoxos. (...) As igrejas e sinagogas foram arrasadas, cemitérios profanados, santuários vandalizados e demolidos. (...) O tormento que causaram à minoria sunita iraquiana e as medidas recíprocas contra xiitas persas no Iraque levaram à guerra Irã-Iraque – guerra que se iniciou em 1980 e se estendeu até 1988. (...) Mantendo como refém o pessoal da Embaixada americana, que foi finalmente libertando em troca do pagamento de um resgate, o regime de Khomeini se identificou com o terrorismo internacional, e por algum tempo financiou grupos tais como a OLP” (Paul Johnson, in “Tempos Modernos”, pg. 597-8).

Khomeini escolheu o Iraque como primeiro alvo para exportar a Revolução Islâmica devido a dois motivos: o grande número de xiitas no sul daquele país e a presença, no Iraque, dos lugares mais sagrados dos xiítas: a tumba do Ímã Ali, o primeiro ímã xiita, e a de seu filho, Hussein, conhecido pelos xiitas como o “Senhor dos Mártires”.

Vencendo o Iraque (na época, o 2º maior produtor de petróleo, após a Arábia Saudita), Khomeini acreditava que seria o trampolim para a exportação da Revolução Islâmica a toda a Península Arábica, à Turquia, ao litoral leste do Mediterrâneo (Palestina, Líbano), Síria, Jordânia e Egito. O “slogan” era: “Libertar Qods (Jerusalém) (2) através de Karbala”.

Os dados do horror desencadeado pelo governo fundamentalista dos mulás chegaram a 100.000 execuções políticas, 2 milhões de baixa na Guerra contra o Iraque e US$ 1 trilhão em devastação econômica.

Mesmo após a morte de Khomeini (1989), o Irã ainda transferia US$ 100 milhões/ano para o Sudão, onde o governo local criou campos de treinamento para fundamentalistas da Argélia, Tunísia, Egito e, mais tarde, do Golfo Pérsico. Nos campos sudaneses também treinaram tropas do grupo Al-Qaeda (3), de Osama bin Laden, criado em 1992 naquele país.

O aiatolá Khamenei, sucessor de Khomeini, expandiu a campanha khomeinista a grupos xiitas, como: Hizbullah, no Líbano; Ahmed Jibril, da Frente Popular de Libertação da Palestina-Comando Geral; Muhammad-Hussein Fadhlullah, clérigo xiita libanês; e com os líderes do Centro do Clero Xiita (4), no Paquistão.

Em dezembro de 1991, o Presidente Rafsanjani, em visita ao Sudão, em companhia do Ministro da Inteligência, Ali Fallahian, do Comandante-em-Chefe do Corpo da Guarda, Mohsen Rezaii, do Ministro da Defesa, Akbar Torkan, e mais 150 pessoas, doou ao país US$ 17 milhões para “assistência financeira”.

O Irã também concordou em pagar à China US$ 300 milhões por armamento destinado ao Sudão. Em acréscimo, o Irã concordou em enviar 1 milhão de toneladas de petróleo ao Sudão, anualmente, sem despesa. Logo depois, o dirigente militar do Sudão, general Omar Al-Bashir, anunciou que as leis islâmicas seriam imediatamente impostas no país. A primeira obrigação: mulheres deveriam usar o turbante em lugares públicos. Na mesma época, um contingente de 1 ou 2 mil Guardas Revolucionários Iranianos foi enviado ao Sudão. Em 31 Mar 1992, veio a público a formação das Forças de Defesa Popular (FDP) do Sudão, nos moldes do Corpo da Guarda Revolucionária (Pasdaran): “Prontas para lutar uma “Jihad” (guerra santa), as FDP fazem o treinamento marchando com uma arma e recitando o Corão” – como uma jornalista escreveu.

Os fatos acima, referentes à expansão da Revolução Iraniana, foram informados por Mohammad Mohaddessin no livro Islamic Fundamentalism – The New World Threat (Fundamentalismo Islâmico – A Nova Ameaça Mundial), publicado em 1993. Não parece que, nesta última década, o regime de Teerã tenha saído muito da trilha que se propôs seguir, denunciada por Mohaddessin. Vale dizer que, há poucos dias, o Pasdaran reiterou a fatwa (decreto religioso) que havia condenado à morte o escritor Salman Rushdie, autor do livro Versos Satânicos, considerado ofensivo para os mulás iranianos.

Assim como o telescópio Hubble foi consertado por astronautas no espaço para que as imagens das mais distantes poeiras cósmicas se tornassem nítidas, necessário se faz corrigir o foco do “eixo do mal”, visto de esguelha por Mr. George W. Bush, que, no momento, parece estar um tanto deslocado.


Notas:

(1) Mulá – Religioso islâmico xiita do Irã.

(2) Al-Qods - Grupos muçulmanos do Irã, constituídos por Pasdaran (Guarda Revolucionária Iraniana – grupo de elite), responsáveis por ações no exterior, adestram movimentos integristas no Oriente Médio e atuaram na Bósnia, em 1992. Al-Qods ou “a Santa” (em árabe) designa também a cidade de Jerusalém, reivindicada também pelos palestinos, para ser sua futura capital.

(3) Al-Qaeda - “A Base” (em árabe). Grupo terrorista islâmico de Osama bin Laden, bilionário saudita. O Al-Qaeda possui células terroristas no Oriente Médio e Norte da África, e provavelmente no leste asiático, na Europa e na América do Norte, num total de mais de 40 países. Em 1991, bin Laden foi forçado a sair da Arábia Saudita e fundou a organização Al-Qaeda, em 1992, no Sudão, então governado pelo ditador fundamentalista Hassan al-Turabi. Os principais dirigentes da organização, além de bin Laden, eram o chefe de planejamento, Ayman al-Zawahiri, e o chefe de operações militares, Mohamed Atif. O grupo tem ainda um conselho consultivo e quatro comitês: o religioso, o financeiro, o militar e o de mídia. A base da organização é composta por células terroristas próprias e organizações associadas. No Afeganistão, o grupo era sustentado pelo tráfico de drogas (em sociedade com o então Governo Talibã) e por doações de instituições e pessoas físicas do mundo islâmico, especialmente da Arábia Saudita. A primeira ação do grupo ocorreu em Fev 1993, contra o World Trade Center (WTC), em Nova York, realizado pelo kuwaitiano Ramzi Youssef, quando um carro-bomba na garagem de uma das torres gêmeas deixou saldo de 6 mortos e mais de 1.000 feridos; preso, Youssef foi condenado a 240 anos de prisão. Em Out 1993, militantes treinados por Mohamed Atif mataram 18 soldados dos EUA na Somália (Operação “Restore Hope”, da ONU). Em Ago 1996, bin Laden escreveu seu primeiro manifesto contra os EUA, a declaração de sua Jihad (Guerra Santa), pois tropas americanas ainda ocupavam o solo sagrado do Islã – a Arábia Saudita. Em 1998, bin Laden decretou um outro manifesto, mais radical, a fatwa (sentença de morte) contra todos os cidadãos americanos, dentro ou fora das terras islâmicas, que seria desempenhada pelo “exército islâmico internacional para a guerra santa contra judeus e cruzados”. Desde 1996, com a ascensão dos talibãs no Afeganistão, o grupo teria construído no país 12 campos de treinamento de terroristas. O grupo é também acusado de ter ocasionado explosões em embaixadas americanas na África (Quênia e Tanzânia), em 1998; do ataque suicida contra o destróier americano “USS Cole”, no dia 12 Out 2000, que deixou 17 marinheiros mortos, no Porto de Áden, Iêmen; e, principalmente, dos atentados contra as torres gêmeas do World Trade Center (WTC), em Nova York, e contra o Pentágono, no dia 11 Set 2001, ocasionando a morte de aproximadamente 3.000 pessoas. Os atentados contra os EUA levaram este país a declarar guerra contra o Governo Talibã do Afeganistão (por dar cobertura ao Al-Qaeda), em Out 2001, o qual foi deposto para dar lugar a um governo de coalizão nacional, no final de 2001. O grupo tem ligações com a Jihad Islâmica egípcia e a Al-Ittihad. O livro “Seeds of Fire”, do repórter inglês Gordon Thomas, apresenta provas da colaboração chinesa com a Al-Qaeda – tropas da Aliança do Norte encontraram enorme quantidade de armas chinesas em poder dos Talibãs. Antes dos ataques americanos, a Al-Qaeda tinha cerca de 50 acampamentos para treinamento de terroristas no Afeganistão, alguns dos quais, como Badr I, Badr II e Abu Khabab, podiam receber milhares de “soldados” a qualquer momento. A Al-Qaeda, apesar da derrota no Afeganistão, mantém ainda uma rede de “células dormentes” em diversos países islâmicos e ocidentais. Para aprofundamento do assunto, leia Bin Laden – O Homem que Declarou Guerra à América, de Yossef Bodansky, Ediouro, São Paulo, 2002.

(4) No Paquistão existem cerca de 70.000 escolas corânicas (escolas confessionais islâmicas), financiadas pelos países petroleiros do Golfo Pérsico, “onde 6 milhões de crianças são instruídas na versão mais militante do islamismo e preparadas para dedicar a vida à guerra santa” (Amir Taheri, in “O ódio dos muçulmanos ao Ocidente é cultivado por Governos e imprensa” – apud “Veja”, edição 1732, de 26 Dez 2001). Os chefes guerrilheiros afegãos, que haviam derrotado os russos em 1989, agiam como senhores feudais e suas tropas estupravam, saqueavam e matavam livremente. O serviço de espionagem paquistanês Interservices Intelligency (ISI), para acabar com isso, financiou uma pequena milícia afegã, formada por estudantes de escolas islâmicas, conhecidos como “talib”, e liderada por um mulá fundamentalista, Mohamed Omar. O grupo (Talibã) cresceu rapidamente e ocupou 90% do território do Afeganistão, impondo um sistema social radical sobre sua população, com base em fundamentos corânicos medievais, desde 1996. Em outubro de 2001, os EUA entram em guerra contra o regime dos Talibãs, acusado de abrigar o terrorista Osama bin Laden, principal suspeito dos atentados contra os EUA no dia 11 Set 2001.


Bibliografia consultada:


1. JOHNSON, Paul. Tempos Modernos – O mundo dos anos 20 aos 80. Biblioteca do Exército Editora e Instituto Liberal, Rio de Janeiro, 1994 (Tradução de Gilda de Brito Mac-Dowell e Sérgio Maranhão da Matta).

2. MAIER, Félix. Arquivos “I” – uma história da Intolerância. Trabalho em andamento, já disponível em Usina de Letras (www.usinadeletras.com.br), link “Artigos”.

3. MOHADDESSIN, Mohammad. Islamic Fundamentalism – The New World Threat. Washington D.C., 1993.


(*) O autor é ensaísta e membro do Instituto Liberal de Brasília, e escreveu Egito – uma viagem ao berço de nossa civilização, Editora Thesaurus, Brasília, 1995.



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