O fato é que eu não sei. Há medo de que tudo dê errado, que venham mais lágrimas, que tenha acabado o tempo dos sorrisos. Não sei se meu coração aguenta crises. Eu o amo, sim, mas não sei mais de nada.
Não preciso saber. Durmo e acordo e parece que o pavor não passa, não passam as horas, não passa o desespero. Ah, eu queria ouvir sua voz, confessar-lhe amor, mas como? O telefone não atende, não há como dizer-lhe de tanto amor se é quase madrugada. Eu preciso de seus beijos, de seu toque, e tenho quase medo de admitir que não sei mais ser sozinha. Não, ficar sem ele é completamente insustentável, a ausência dele dói, e é por isso que me amarguro tanto.
Eu o quero, e não quero ter que esperar até que outra noite venha.