Em português a evidência dáva-me azo a que tirasse relevo do efeito surpreendente que buscaria na imaginação e que o titulado exprime em mote.

Não, nem me atrevo a tirar disso inteira vantagem para abordar assunto que considero sempre sério dada a grandeza do busílis em causa.

Intereso-me por desfazer a dúvida e a qualquer preço que fosse, se tal pudesse lograr, de mim tudo daria para eliminar o mistério, quanto a mim lendário, que permanece no inalcansável pico da montanha religiosa nos seus mais diversos parâmetros e linhas concorrentes/divergentes. Inclusive os ateus na descrença têm crença no descrédito de Deus.

Escrevi 'desfazer a dúvida'? Quem a não tem, se até eu a ponho como hipótese para não ferir com a descrença radical a crença sincera e a fé de quem a Deus se entrega de corpo e alma

Em francês, a língua que melhor se adapta à fonética e aos modos concorrentes da expressão portuguesa, os dois 'DD' funcionam coincidentemente: Deus/Dieux e Diabo/Diable.

Em efeito era absolutamente necessário que um deles desse a volta por cima ou por baixo do outro para que a junção esférica tivesse hipóte, ou seja, harmonização total numa circunferência ou quiçá bola, mundo, etc., todas as coisas que tendem naturalmente a tornar-se esféricas para intrínseca defesa em face do movimento e da erosão.

Não crentes nem descrentes conheço pelo contacto na Usina duas pessoas. Além de o terem afirmado já, ainda que branda e prudentemente, a liberdade estética dos seus escritos dão nitidamente a ideia de que alcançaram em raciocínio a simetria das duas citadas metades: nada se faz sem o bem, mas também nada se faz sem o mal.

E vou terminar: para que serviria um sem o outro?!

Um abraço para o João de Freitas e praza que Deus venha de facto ter connosco para nos convertermos. Somos menos do que São Tiago, sim, e que Deus nos perdoe se exigimos ver e sentir bem para crer e nos entregarmos sem dúvida.