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Ensaios-->Árvore de costado de Waldir Gonçalves de Bitencourt Pereira -- 01/05/2003 - 17:28 (Pedro Wilson Carrano Albuquerque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Árvore de costado de WALDIR GONÇALVES DE BITENCOURT PEREIRA (1), GENRO DE PEDRO WILSON CARRANO ALBUQUERQUE

1- Waldir Gonçalves de Bitencourt Pereira (2). N. em Teresina (PI) em 10-ABR-1969. Engenheiro Civil, graduou-se em 9-MAI-1992 pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB e participou de importantes projetos e obras nos Estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe, Distrito Federal e Paraíba. Foi Gerente de Departamento da empresa Dinâmica Serviços Especializados Ltda. e Coordenador de Operações da MINASGÁS S. A. - Distribuidora de Gás Combustível. Atualmente, é funcionário da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. C. em 22-FEV-1997, em Brasília (DF), c. Ana Lúcia Esteves Albuquerque (v. ensaio “Quinze Gerações da Família Carrano”).

OS PAIS:

2- Elmo Machado de Bitencourt Pereira. Economista. Oficial da Reserva do Exército Brasileiro. Funcionário do Banco do Brasil, em cujo quadro de pessoal ingressou em 10-ABR-1963, após aprovado em concurso público. Em Campina Grande (PB) formou grande círculo de amigos, tendo sido homenageado, após seu falecimento, com a inauguração, em 23-SET-1997, de sala de leitura com seu nome no Sindicato dos Bancários de Campina Grande e Região. Sempre à procura de cultura, possuía biblioteca de cerca de cinco mil volumes, que foi doada por sua viúva à Universidade Estadual da Paraíba – UEPB (3). N. em Piracuruca (PI) em 22-OUT-1940. Fal. em Campina Grande (PB) em 2-AGO-1997, onde foi sepultado em 3-AGO-1997 e casou-se c. Marília Castelo Branco Gonçalves. Pais de: Waldir Gonçalves de Bitencourt Pereira e Florisa Gonçalves Bitencourt Pereira.
3- Marília Castelo Branco Gonçalves.

OS AVÓS:

4- José de Bitencourt Pereira. N. em Chapadinha (MA) em 2-NOV-1903. Foi aluno interno do Seminário Diocesano de São Luís (MA), de onde saiu para prestar serviço militar, em época marcada por graves inquietações da vida política nacional (1922). Como militar, esteve no Rio Grande do Sul, onde participou de combates com revolucionários em Santa Maria da Boca do Monte. Chegou à graduação de 3º Sargento do Exército, dando baixa em São Paulo (SP), logo após o levante da Companhia de Aviação. Retornando à vida civil, José Bitencourt retornou a São Luís, onde ingressou na antiga Faculdade de Direito do Maranhão. Não conseguiu completar o curso, pois teve de atender aos chamados de seus pais para tomar conta de uma loja na cidade de Piracuruca (PI). Entretanto, foi promotor público, exercendo, durante algum tempo, uma advocacia de ofício. Falecendo seu pai, José encerrou os negócios da loja e começou a trabalhar em ramo de atividade que o atraía: o ensino. Assim, fundou e colocou em funcionamento uma escola no mesmo prédio onde existira a casa de comércio do pai, onde deixou fama de professor severo e eficiente. Em Piracuruca, reencontrou um antigo colega de Seminário, o Padre Benedito Cantuária de Almeida, que o ajudou a fundar, juntamente com o Professor James Azevedo, o Ateneu Piracuruquense, por cujos bancos passaram várias gerações. Apelidado de 'Bite Pereira', encontrou tempo para dedicar-se à música, tocando valsas em saxofone e clarinete. Foi, também, goleiro de um time de futebol: o Fênix ou Feniano Futebol Clube. Ocupou os cargos de Secretário Geral e Interventor Federal na Prefeitura Municipal de Piracuruca (PI). Foi, ainda, avaliador do Banco do Brasil. Desejando que os filhos conquistassem a graduação universitária (desejo que foi materializado), mudou-se com a família para Campina Grande (PB), onde lecionou durante dez anos no Colégio Diocesano Pio XI e foi Diretor da sucursal do 'Jornal da Paraíba'. O SESI - Serviço Social da Indústria, ligado à Federação das Indústrias do Piauí, deu o seu nome ao Centro de Atividades Educacionais daquela entidade localizado em Piracuruca, na Praça da Bandeira. C. em Piracuruca (PI) em DEZ-1939 c. Francisca Machado, tendo o casal tido os seguintes filhos: Elmo, Jureni, Ranúsia e Ivo Machado de Bitencourt Pereira. Fal. no Hospital Samaritano, na cidade de João Pessoa (PB), tendo sido sepultado no Cemitério José Pinheiro, em Campina Grande (PB), ao lado dos restos mortais de sua esposa.
5- Francisca Machado (chamada de 'Francy'). Fal. antes do esposo, tendo sido sepultada em Campina Grande (PB).
6- Waldir de Figueiredo Gonçalves. N. em 15-NOV-1910 em Teresina, Piauí (4), onde foi celebrado seu matrimônio. Segundo Edgardo Pires Ferreira, em 'A Mística do Parentesco', Waldir é 'descendente de Bento Gonçalves, o da Farroupilha, RS' (ou seria de outro Bento Gonçalves da Silva, um dos arrematantes dos dízimos da Capitania do Piauí no período de 1788 a 1790?). Consta do Dicionário Histórico e Geográfico do Piauí, de Cláudio Bastos: 'Bacharel de Direito (Fortaleza-CE). Professor Catedrático de História Geral da Escola Normal Antônio Freire. Secretário da Educação. Em 1947, governou o Estado do Piauí, como Interventor Federal. Chefe de Polícia (1951/1953). Procurador dos Feitos da Fazenda Estadual. Secretário do Interior, Justiça e Segurança Pública. Secretário Geral do Estado. Participou da elaboração das obras 'Primícias Literárias' (1936) e 'Zodíaco' (1943). Membro da Academia Mafrensina de Letras'. C. c. Florisa Castelo Branco. Pais de: Marília e Dulcila Castelo Branco Gonçalves. Fal. em 30-SET-2003 em Teresina (PI).
7- Florisa Castelo Branco. N. em 10-ABR-1915 em Teresina (PI), onde fal. em 11-NOV-1998.

OS BISAVÓS:

8- Major Antônio Pereira de Sousa Melo.
9- Alcina Bitencourt (nome de casada: Alcina Pereira de Jesus Sousa).
10- Coronel Antônio Raimundo de Machado (Tote). Chefe político da região de Piracuruca (PI). Manteve, entre 1900 e 1932, o hábito de registrar num caderno de capa dura as principais ocorrências de cada ano, em Piracuruca. A primeira barragem do Rio Piracuruca, concluída em 1929, foi obra de inteligência do Coronel Tote. Em 1924, Tote assumiu a Intendência Municipal.
11- Maria Joana de Moraes (ou Maria Joana de Brito Passos).
12- Salustiano Bento Gonçalves. N. em torno de 1885 no Estado do Piauí. Filhos resultantes do casamento com Etelvina de Figueiredo: Odir Figueiredo Gonçalves, Nair de Figueiredo Gonçalves e Waldir de Figueiredo Gonçalves.
13- Etelvina de Figueiredo. N. no Piauí.
14- Cristino Couto Castelo Branco. N. em 24-JUL-1892 em Teresina, Estado do Piauí. C. em 17-JAN-1914 em Teresina (PI) c. Dulcila Santana Castelo Branco, com quem foi casado durante 69 anos e teve os filhos: Florisa, Hélio, Alita, Lucídio, Adelina e Amélia Castelo Branco, Jornalista Carlos Castelo Branco (foi Secretário Particular do Presidente da República Jânio Quadros e manteve durante muitos anos, no Jornal do Brasil, a 'Coluna do Castelo'; é de sua autoria o livro 'Os Militares no Poder'), Maria Dulce e Ísis Castelo Branco. Formou-se em Direito em Recife (PE), obtendo o 1º lugar entre 137 bacharéis. Professor de Francês no Liceu Piauiense e na Escola Normal Oficial de Teresina (PI). Foi Juiz de Direito em Brejo, Maranhão (1917/1919). Desistindo da magistratura, passou em 1919, a residir em Teresina (PI), onde exerceu as seguintes atividades: Diretor Geral da Instrução Pública do Piauí (em 1924 e de 1928 a 1930), Professor de Direito Civil na Faculdade de Direito, Procurador-Geral da Justiça (1931), Desembargador (1931/1939), Presidente do Tribunal de Justiça e Membro e Presidente do TRE. Recebeu o título de cidadão carioca em 1960. Colaborou com várias revistas e jornais. Era membro da Academia Piauiense de Letras. Presidiu a Federação de Academias de Letras do Brasil (1958 a 1961). Foi, também, Membro do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Escreveu vários livros, entre os quais: 'Escritos de Vário Assunto', 'Frases e Notas', 'Homens que Iluminam' e 'Sonetos' (trabalhos literários) e 'Codificação Processual', 'Razões de Advogado', 'Pareceres de Procurador-Geral', 'Decisões Judiciárias' e 'Últimas Páginas'. Fal. no Rio de Janeiro (RJ) em 25-FEV-1983. Sobre ele, a Academia Piauiense de Letras publicou (em 1992): 'Cristino, Vida Exemplar'.
15- Dulcila Santana Castelo Branco. N. em 17-FEV-1896 em União (PI).

OS TRISAVÓS:

20- José Amaro Machado. N. em Portugal. Tenente-Coronel. Líder político da Vila da Batalha, antigo território piracuruquense. Grande comoção houve em 17-MAR-1872, quando José Amaro, decorridos 18 dias de sua posse como Presidente da Província do Piauí, adoeceu gravemente vitimado, ao que consta, por envenenamento. No dia da comemoração da investidura no cargo, durante banquete que lhe foi oferecido, um servente lhe teria oferecido uma xícara de café com veneno, tomado, também, pela esposa e a filha Josefina, o que provocou a morte dos três. Fal. em 17-MAR-1872. Filhos conhecidos com a esposa Ana Machado de Miranda: Antônio Raimundo de Brito Machado e Josefina de Brito Machado.
21- Ana Machado de Miranda.
22- Coronel Gervásio de Brito Passos. N. em 23-JUN-1837 em Piracuruca (PI), onde há, em praça pública, um busto em sua homenagem. Foi Bacharel em Direito, Deputado Provincial (1876/1877, 1882/1885, 1888/1889), Membro do Partido Conservador, Coronel Comandante da Guarda Nacional de Piracuruca (1888), Deputado Estadual (1891/1900 e 1908/1909), Presidente da Assembléia Legislativa (1892/1896) e Senador (1912/1914). Em 23-JUN-1919, quando Gervásio completava 82 anos de idade, a cidade de Piracuruca patrocinou a circulação de um jornal, de edição única, com todas as páginas dedicadas a ele. Fal. em Piracuruca (PI) em 7-FEV-1923. Deixou, pelo menos, os filhos Maria Joana de Brito Passos, Teófilo de Moraes Brito e Pedro Melquíades de Moraes Brito.
23- Carlota Maria de Moraes (também citada como Carlota de Brito Passos). Fal. em 14-AGO-1890 em Piracuruca (PI).
24- Flaviano Bento Gonçalves. N. por volta de 1860. C. c. Maria de Paiva Gonçalves, com quem teve os filhos Salustiano, José e Mário Bento Gonçalves.
25- Maria de Paiva Gonçalves.
26- Francisco Figueiredo Duarte.
27- Maria Figueiredo Duarte.
28- Joaquim Ferreira Castelo Branco. N. em 28-AGO-1861 na Fazenda Boa Vista, em Barras (PI). Estabeleceu-se com casa comercial em Teresina (PI). Tornou seus irmãos mais moços (Lívio, Moisés e Francisco Ferreira Castelo Branco) hábeis guarda-livros, colocando-os, posteriormente, no comércio e Teresina e Parnaíba. C. em primeiras núpcias c. Adelina de Noronha Couto e em segundas núpcias c. Jovina de Noronha Couto, irmã da primeira esposa. Fal. em 15-NOV-1933 em Teresina (PI).
29- Adelina de Noronha Couto.
30- Fenelon Sant Ana. N. em 28-JUL-1871. Pequeno comerciante de Estanhado (atual União), no Piauí. C. em 22-ABR-1895 c. sua prima Feliciana Ferreira Castelo Branco, com quem teve os seguintes filhos: Dulcila e Fenelon Santana Castelo Branco. Atraído pela fabulosa Amazônia da segunda metade do século passado, ali faleceu Fenelon, muito jovem e longe da família, em 22-NOV-1896.
31- Feliciana Ferreira Castelo Branco. N. em 31-AGO-1875 na Fazenda Veremos, em Barras (PI). Fal. em 8-SET-1905 em União, Piauí (segundo Renato Castelo Branco) ou em Teresina, Piauí (de acordo c. Edgardo Pires Ferreira).

OS TETRAVÓS:

44- Coronel Pedro de Brito Passos. N. em 4-FEV-1794 em Granja (CE). Casou por volta de 1815. Tinha pouca instrução escolar, mas era um desbravador, acostumado ao trabalho rude, fazendo, em função disso, uma grande fortuna. A sua Fazenda Chafariz tornou-se um ponto de referência nas fronteiras de Piracuruca com o Ceará. Possuidor de grande fortuna pessoal, foi, certamente, um dos homens mais ricos que a Província do Piauí conheceu. Fal. em 24-JUL-1875.
45- Ana Maria de Cerqueira (ou Ana Machado de Cerqueira).
46- Joaquim José de Moraes.
47- Joana Maria Teixeira.
48- Joaquim Gonçalves da Silva (possivelmente). N. em 30-JUN-1817 em Piratini (RS). Fazendeiro, residiu na Estância do Cristal, em Camaquã (RS), que herdou de seu pai. Muito jovem, foi estudar no Rio de Janeiro com os irmãos Bento e Caetano Gonçalves da Silva, retornando ao Rio Grande do Sul em 1835 diante da eclosão da Revolução Farroupilha, em que acompanhou o pai (Bento Gonçalves) até o final. Estava com o posto de capitão quando foi assinada a paz. Posteriormente, dedicou-se à administração de sua fazenda (Estância do Cristal), tendo sido, também, destacado líder político em Camaquã e Bagé, para onde transferiu seu domicílio em 1893. C. em 10-JUN-1857 em Camaquã (RS) c. Josefina Azambuja. José de Araújo Fabrício, em seu livro 'A Descendência de Bento Gonçalves', informa ter identificado somente dois filhos do casal, sendo possível que Flaviano Bento Gonçalves, tido como descendente de Bento Gonçalves da Silva, seja um dos outros filhos (ou seria neto ?) de Joaquim Gonçalves da Silva. Fal. após 1909 em Bagé (RS).
49- Josefina Azambuja (possivelmente). N. em 11-ABR-1825 e fal. em 3-AGO-1902, provavelmente em Camaquã (RS).
56- Manoel Tomás Ferreira. N. em 27-MAR-1826. Foi o patriarca de um dos maiores clãs do Piauí agropastoril do Século XIX. Passou a juventude dirigindo as Fazendas Boa Vista, São Pedro e Veremos, no Município de Barras (PI), de propriedade de seus parentes Em 1880, aceitou convite do Coronel Pacífico da Silva Castelo Branco, herói da Guerra do Paraguai e rico fazendeiro, para administrar a Fazenda Desígnio, situada à margem do Rio Parnaíba, hoje tombada como uma das grandes propriedades rurais do Piauí do Século XIX. C. em primeiras núpcias em 11-JAN-1850 c. Feliciana Rosa Leal Castelo Branco e em segundas núpcias, em 26-JUL-1873, c. Maria de Jesus Leal Castelo Branco. Filhos: Fenelon (I), Rosa, Marcelino, Vitorina, Antônia, Inocência, Joaquim e Ana Maria Ferreira Castelo Branco, Antônio Borges Ferreira Castelo Branco, Sigismundo e José Ferreira Castelo Branco (do 1º casamento) e Fenelon (II), Feliciana, Lívio, Moisés (I), Maria Amélia, Bárbara, Moisés (II), Maria Augusta, Francisco e Homero Ferreira Castelo Branco (do 2º casamento). Recebeu, pelo 1º matrimônio, como dote da esposa: três escravos e a Fazenda Tapuio, situada entre os Municípios de Livramento (atual José de Freitas) e Estanhado (agora União), do Estado do Piauí. Habilidoso coureiro, Manoel Tomás fabricava, nas horas vagas, arreios e baús de couro para presentear os filhos. Em 1900, entregou a Fazenda Desígnio aos filhos do Coronel pacífico e mudou-se para a Fazenda Tapuio. Fal. a 7-NOV-1907 quando viajava a cavalo de Livramento para o Estanhado, retornando de visita à filha Maria Amélia. O corpo foi levado para Livramento, onde está sepultado em jazigo com a gravação das seguintes palavras: 'Aqui repousam os restos mortais de Manoel Tomás Ferreira, pai de uma legião de filhos; dedicou sua vida de trabalho e canseiras à esposa e aos filhos'.
57- Feliciana Rosa Leal Castelo Branco.
58- Deolindo Mendes da Silva Moura. N. em 5-FEV-1835 em Oeiras (PI). Por volta dos oito anos de idade, passou a ser criado por seus padrinhos de batismo, o Comendador José Mendes Vieira e sua esposa Lubela Maria da Silva, irmã paterna de Deolindo. Formou-se em Direito em 1857, em Olinda (PE), passando a residir, em 25 de dezembro do mesmo ano, em Teresina (PI). Teve sua primeira escola de jornalismo no 'O Conciliador Piauiense', onde seu mestre foi Lívio Lopes Castelo Branco e Silva (v. nº 126). Foi um dos fundadores, no início de 1858, de uma sociedade político-literária, cujo órgão de imprensa foi o periódico 'O Propagador', do qual foi redator até o seu último número, publicado em 29-DEZ-1860. Em 1862, voltou a dedicar-se à imprensa, tomando parte na redação do 'Liga e Progresso'. Por decreto de 13-NOV-1858, foi nomeado Procurador Fiscal do Tesouro, tendo sido demitido do emprego por decreto de 4-DEZ-1861. Foi eleito deputado provincial por três vezes nos biênios 1858-1859, 1860-1861 e 1864-1865. Em DEZ-1863 foi nomeado Inspetor da Administração da Fazenda Provincial, tendo sido afastado do cargo em AGO-1868 em face de acusação de peculato plantada por seus inimigos políticos. Apesar de ter sido absolvido por unanimidade pela Relação do Maranhão em 12-MAR-1872, ficou profundamente magoado com o fato, o que motivou desgaste em sua saúde e o seu falecimento antes do fim do mesmo ano. Fez surgir, em 25-JUN-1865, o jornal 'A Imprensa', um dos poucos de longa duração no Piauí de então, circulando até os últimos dias do Império, em 1889. Patrono da Cadeira nº 30 da Academia Piauiense de Letras. C. em 20-MAI-1861 em Teresina (PI) c. Maria Henriqueta Viana Noronha, com quem teve cinco filhos. Sobre os descendentes do casal, Celso Pinheiro Filho, em seu livro 'História da Imprensa no Piauí', faz o seguinte comentário: 'A descendência desse casal ilustre viria honrar sobremodo a inteligência e a cultura piauiense, destacando-se: Deolindo Couto, médico ilustre, membro das Academias Brasileira e Piauiense de Letras e do Conselho Federal de Cultura; Cristino Castelo Branco, membro da Academia Piauiense de Letras, jurista, poeta e ensaísta, cujo nome de há muito transpôs as fronteiras do Piauí, projetando-se no cenário nacional, e seu filho Carlos Castelo Branco, jornalista de merecido renome na imprensa brasileira; Clodoaldo Freitas, polígrafo, e seus dois filhos, os irmãos Freitas, Alcides e Lucídio, dando este último o seu nome à própria Academia Piauiense de Letras. Fal. no final de 1872 em Teresina (PI).
59- Maria Henriqueta Viana Noronha. N. em Caxias (MA).
60- José Joaquim de Sant Ana. C. c. sua sobrinha Lina Sant Ana, com quem teve seis filhos: Benedito Olímpio de Sant Ana, José Joaquim de Sant Ana Filho, Horácio, Fenelon, Nelson e Florinda Sant Ana.
61- Lina Sant Ana.
62- Manoel Tomás Ferreira. V. nº 56.
63- Maria de Jesus Leal Castelo Branco. Segunda esposa de Manoel Tomás Ferreira, com quem contraiu matrimônio em 26-JUL-1873 e teve filhos.

OS PENTAVÓS:

88- Agostinho de Brito Passos Júnior. Capitão-Mor. N. em Coreaú (CE). Casou em Granja (CE) com Ana Rodrigues Ramos. Fal. em 1798. Filhos oriundos do casamento com Ana Rodrigues Ramos: Pedro de Brito Passos, Francisco de Brito Passos, Agostinha de Brito Passos e Eduardo de Brito Passos.
89- Ana Rodrigues Ramos. Fal. em 1799.
90- Gonçalo Machado de Cerqueira (ou Gonçalo Machado de Siqueira). N. por volta de 1752 em Granja (CE). Proprietário de imenso patrimônio composto de terras e muito gado. Contava-se, na região, uma história de que Gonçalo teria levado para a chapada um carregamento de moedas de ouro para ser enterrado. Escolhido o local ordenou aos dois escravos que o acompanhavam no serviço que fizessem três covas. Na primeira, colocaram as moedas. Nas outras, após matar os escravos, sepultou-os para que eles não viessem depois roubar a botija. Segundo se conta, ele próprio, posteriormente, não mais encontaria o local, ficando o tal tesouro perdido para sempre em algum lugar da chapada. Circulava a versão popular de que Gonçalo, rigoroso, autoritário e possuidor de arraigado sentimento racista, deixou descendentes com suas escravas. Seu latifúndio estendia-se pelo território dos atuais municípios de Parnaíba, Piracuruca, São José do Divino, Batalha, Esperantina, Cocal, Caraúbas, Buriti dos Lajes e Caxingó. Somente por Carta de Data e Sesmaria lhe foram entregues 12 léguas quadradas de terra ou, aproximadamente, 52.000 hectares. É certo, no entanto, que possuía pelo menos o dobro disso. Vicente Miranda, em seu livro 'Três Séculos de Caminhada', publica o teor de algumas cartas de data e sesmaria conseguidas por Gonçalo. Fal. em 14-JUN-1834 em Piracuruca (PI). Filhos oriundos de seu casamento com Bárbara Maria da Rocha: Ana Maria de Cerqueira, Francisco Machado de Cerqueira, João Machado de Cerqueira, Isabel de Cerqueira, Joaquim Machado de Cerqueira, Domingos Machado de Cerqueira, Maria da Rocha de Cerqueira, Raimundo Machado de Cerqueira, Davi Machado de Cerqueira, Eustáquio Machado de Cerqueira, Antônio Machado de Cerqueira e Manoel Machado Baldoíno de Cerqueira.
91- Bárbara Maria da Rocha. Pedro Melquíades de Moraes Brito, em anotações feitas no Século XIX, anota o prenome Joaquina. Fal. por volta de 1825.
93- Rosa Joaquina de Moraes.
94- Manoel Teixeira.
96- Bento Gonçalves da Silva. N. em 23-SET-1788 em Senhor do Bom Fim, Triunfo (RS). Militar e político. Aos 18 anos de idade, participou de um duelo a espada, tendo, segundo sua própria narrativa, vencido e morto o adversário e desafiante. Em 1811, com 23 anos de idade, é incorporado às forças militares que invadiram o Estado Oriental, sendo desincorporado no ano seguinte com as divisas de cabo. Voltando à vida civil, foi residir na Vila de Cerro Largo, território uruguaio, no outro lado do Rio Jaguarão, onde se estabeleceu com fazenda de criação de gado e casa de negócio. Foi Deputado Provincial. Capitão de guerrilhas durante a ocupação da Banda Oriental do Uruguai, distinguiu-se, já como coronel de segunda linha, durante a Guerra da Cisplatina (5). Em 25-SET-1835, lançou seu primeiro manifesto revolucionário e liderou a tomada das cidades de Porto Alegre (RS) e Rio Grande (RS) pelos farroupilhas (6). Durante a Guerra dos Farrapos, teve sob as suas ordens Giuseppe Garibaldi. Aprisionado em 2-OUT-1836, no combate do Fanfa, conseguiu, no ano seguinte, fugir do Forte do Mar, na Bahia, para onde havia sido levado. Retornando ao Rio Grande do Sul, foi aclamado Presidente da República Piratini ou Rio-Grandense, cargo que manteve até a assinatura da paz com o Império em 1º-MAR-1845. Posteriormente,retirou-se para sua vivenda campestre de Pedras Brancas. C. em 7-SET-1814 em Cerro Largo (RS) c. a jovem Caetana Joana Francisca Garcia, com quem teve oito filhos: Perpétua Justa Gonçalves da Silva, Joaquim Gonçalves da Silva, Bento Gonçalves da Silva Filho, Caetano, Leão, Marco Antônio, Maria Angélica e Ana Joaquina Gonçalves da Silva. Fal. em 18-JUL-1847 em Pedras Altas, Porto Alegre (RS), tendo seu inventário sido realizado dez anos mais tarde.
97- Caetana Garcia y Gonzalez (também citada como Caetana Joana Francisca Garcia). N. em 6-AGO-1798 em Cerro Largo, Uruguai. Fal. em 30-MAR-1872 em Camaquã (RS).
98- Cândido de Azambuja.
99- Rita Cândida de Azambuja.
112- Joaquim José do Rego. C. em primeiras núpcias c. Ana Rosa Castelo Branco e em segundas núpcias c. sua cunhada Rosa Florinda Castelo Branco.
113- Rosa Florinda Castelo Branco.
114- Dr. Miguel Borges Leal Castelo Branco. N. em 1778 na Fazenda São Pedro, em Campo Maior (PI). Em JAN-1808 fundou um colégio em Oeiras (PI). Juiz de Fora em Campo Maior e Parnaíba. Juiz de Direito em Campo Maior, Parnaíba (em 1833) e Caxias (MA). Eleito em segundo lugar para o Senado em 1826, foi preterido, juntamente com o primeiro, em favor do 3º colocado, Luís José de Oliveira Mendes (1º Barão de Monte Santo). Primeiro piauiense formado em Direito pela Universidade de Coimbra (formatura em 1806). Deputado eleito junto às Cortes Constituintes de Lisboa (1821). Possuía muitos recursos, provenientes de seu avô materno (João Borges Leal). Não se juntou aos defensores da independência do Brasil em 1822, sob a alegação de que havia jurado fidelidade à Constituição Portuguesa. Entretanto, foi eleito, logo após (1823), Deputado na Assembléia Constituinte do Brasil. C. c. Maria de Jesus. Pais, pelo menos, de: Raimundo Borges Leal Castelo Branco e Feliciana Rosa Leal Castelo Branco. Fal. em Campo Maior em 31-JAN-1844.
115- Maria de Jesus.
116- José Luís da Silva. Capitão Cirurgião-Mor do Exército. Casou-se duas vezes, sendo a segunda c. Raimunda Ferreira do Nascimento. Teve, pelo menos, os seguintes filhos: Lubela Maria da Silva (do 1º casamento), Carlos Luís da Silva Moura e Deolindo Mendes da Silva Moura (do 2º matrimônio).
117- Raimunda Ferreira do Nascimento.
120- José Francisco de Sant Ana. C. c. Veneranda Clara Castelo Branco. Pais, pelo menos, de José Francisco de Sant Ana e José Joaquim de Sant Ana.
121- Veneranda Clara Castelo Branco.
122- José Francisco de Sant Ana. C. c. sua prima Maria de Sousa Fortes. Pais de: Lídia Querubina Sant Ana Castelo Branco, Enéias e Alípio Fortes Castelo Branco, Lina, Ana Rosa, Florinda, Vivina, Raimunda, Felisbela, Francisca e Angélica Sant Ana.
123- Maria de Sousa Fortes (ou Mariana de Sousa Fortes). N. em 1815 em Livramento, hoje José de Freitas (PI). Fal. em 1910.
124- Joaquim José do Rego. V. nº 112.
125- Rosa Florinda Castelo Branco. V. nº 113.
126- Lívio Lopes Castelo Branco e Silva. N. em 11-SET-1811 em Campo Maior (PI). Segundo o livro 'Os Castelo Branco d Aquém e d Além Mar', de Renato Castelo Branco, e informação de Cláudio de Albuquerque Bastos (tendo como fonte pesquisa feita pelo Monsenhor Joaquim Chaves), Lívio era fº de Antônio Lopes Castelo Branco e Silva e de Ana Rosa de São José (Celso Pinheiro Filho, em seu livro 'História da Imprensa no Piauí', coloca Lívio como filho de Leonardo de Nossa Senhora das Dores Castelo Branco (7), que envolveu-se no movimento sedicioso da Confederação do Equador (8), e de Judite da Mãe de Deus). Aos 15 anos já era Alferes da 4ª Companhia do 83º Batalhão de Caçadores da 2ª Linha. Jornalista, panfletário e liberal. Advogado. Teve participação ativa na Balaiada (9), movimento contra o Governo Imperial irrompido no Maranhão em 1838. Foi o fundador de vários jornais em Oeiras (PI) e Teresina (PI), sempre de oposição ao Governo. Nelson Werneck Sodré, em 'História da Imprensa no Brasil', assim se refere a Lívio e à sua participação na 'Balaiada': 'O movimento era plebeu, com razões e métodos plebeus. Liberais de direita ou de esquerda, no Maranhão, influíram pouquíssimo nele. Capistrano de Abreu teve razão, quando o qualificou como 'revolta da plebe contra os potentados do Maranhão'. O elemento intelectual mais próximo dos amotinados, com papel indiscutível nos acontecimentos, foi Lívio Castelo Branco, que exerceu sua atividade no Piauí e se integrou no movimento a partir do instante em que a coluna de Raimundo Gomes entrou naquela província. Lívio figurou no cerco de Caxias, participou do assalto a Piracuruca, bateu-se em Santa Rita. Foi, no caso, um militante, um combatente, - não um jornalista. Esmagado o movimento, desapareceu no sertão do Ceará e ocultou-se em Pernambuco. Anistiado, voltou ao Maranhão e foi então que começou a sua infatigável atividade de imprensa. Redigiu, em 1844, 'A Malagueta Maranhense', em São Luís. Passando a Caxias, lançou 'O Liberal Piauiense'. Em 1850, encontrava-se em Oeiras, à frente do 'Ancapura', a que se seguiu, ainda ali e no ano seguinte, o 'Argos Piauiense'. Em 1856, agora em Teresina, redigiu o 'Correio Piauiense',enquanto divulgava, para o povo, simultaneamente, 'O Patuléia'. Em 1857, publicou 'O Conciliador Piauiense'. De 1858 a 1864, com Deolindo Mendes da Silva, redigiu 'O Propagador'. Foi realmente, uma atividade infatigável: sete jornais em pouco mais de vinte anos. Mas não refletiu a luta da Balaiada, que não teve imprensa. Nem a perdoaria o latifúndio que não poupou as vidas e não pouparia papéis impressos'. Celso Pinheiro, registra, em 'História da Imprensa no Piauí', a sua opinião de que Lívio Lopes Castelo Branco foi o primeiro jornalista no Estado do Piauí que 'realmente mereceu o título' e acrescenta a informação de que 'O Liberal Piauiense', fundado por Lívio em 1845, foi 'o primeiro jornal de cunho político, doutrinário e noticioso no Piauí'. Lívio foi, em Campo Maior, Vereador, Eleitor de Paróquia, Juiz de Paz, Promotor Público e, por muito tempo, Comandante do Destacamento da Vila. Deputado Provincial nos períodos de 1844 a 1851 e 1858 a 1861. Coronel Comandante da 10ª Legião da Guarda Nacional entre 1848 e 19-MAR-1858. Fal. em 5-DEZ-1869 em Parnaíba (PI).
127- Bárbara Maria de Jesus.

OS HEXAVÓS:

176- Agostinho de Brito Passos. Capitão-Mor. N. em Santa Eulália dos Passos, Porto, Portugal. Casou em 1740 com Joana Pereira de Sousa. Vindo para o Brasil, residia no Recôncavo Baiano, quando resolveu mudar-se para a região de Camocim, no Ceará, onde passou a dedicar-se à criação de gado nos arredores do então Arraial de Macaboqueira, núcleo dda atual cidade de Granja. Fal. em 26-FEV-1781 em Granja (CE), deixando como herança as Fazendas da Cachoeira e Riachão, um sítio chamado Cururute e muitas glebas ainda não desbravadas. Filhos com a esposa Joana Pereira de Sousa: Agostinho de Brito Passos Júnior, Maria Catarina de Brito Passos, Manoel de Brito Passos, José de Brito Passos, Inês de Brito Passos, Joaquim de Brito Passos. Ana de Brito Passos, Inácia de Brito Passos, Francisco de Brito Passos, Eugênia de Brito Passos, Isabel de Brito Passos, Francisca de Brito Passos, Antônio de Brito Passos, Joana de Brito Passos e Quitéria de Brito Passos.
177- Joana Pereira de Sousa.
178- José Rodrigues da Rocha.
179- Maria Rodrigues Lopes.
180- Antônio Machado de Cerqueira (ou Antônio Machado de Siqueira). Segundo seu descendente Pedro Melquíades de Moraes Brito o nome correto era Martinho Machado de Cerqueira. N. em Barros, Vila Verde, Portugal. Fal. em 4-OUT-1751 em Granja (CE).
181- Inácia Josefa de Jesus (também citada como Inácia Maria de Jesus e Inácia de Medeiros Barbosa). N. em Cabo (PE).
182- Constantino Gomes de Freitas.
183- Maria da Rocha de Cerqueira. N. por volta de 1743.
186- Manoel Ribeiro de Moraes.
187- Inácia Josefa de Jesus (ou Inácia de Medeiros Barbosa). Casou-se duas vezes: em primeiras núpcias com Martinho Machado de Cerqueira, com quem teve, segundo trabalho feito pelo seu descendente Pedro Melquíades de Moraes Brito, pelo menos os filhos Gonçalo Machado de Cerqueira e Ana Maria de Cerqueira, e em segundas núpcias com Manoel Ribeiro de Moraes.
192- Joaquim Gonçalves da Silva. N. na Freguesia de Real (orago: Santa Marinha), Concelho de Castelo de Paiva, Distrito de Aveiro, Portugal. Foi Capitão de Ordenanças. Residia em Triunfo (RS), transferindo-se antes de 1780 para o então denominado Distrito do Camaquã, onde adquiriu as Sesmarias do Cristal, do Cordeiro e do Duro, ampliando-as, depois, com a posse de uma das ilhas da barra do Rio Camaquã na Lagoa dos Patos. Entregou-se então, com dedicação, à criação de gado bovino e eqüino, bem como à indústria do charque e ao plantio do trigo. Em 14-MAI-1812, foi nomeado por D. João VI Vereador da Câmara de Porto Alegre, passando a residir naquela cidade. Exerceu, no período de 20-JUN-1815 a 20-ABR-1818, as funções de Tesoureiro-Geral e Deputado da Junta da Real Fazenda da Capitania, em Porto Alegre, em caráter de interinidade e sem vencimentos. C. em 7-AGO-1774 em Triunfo (RS) c. Perpétua da Costa Meireles. Pais de: João e Antônio Gonçalves da Silva, Antônia Joaquina da Silva, Padre Roberto Antônio Gonçalves da Silva, Felisberto, Ana (I), Manoel, Ana (II), Francisco, Bento, Maria Angélica, José, Clara e Jerônimo Gonçalves da Silva. Fal. em 14-NOV-1822, provavelmente em Porto Alegre (RS), poucas semanas após a Independência do Brasil.
193- Perpétua da Costa Meireles. N. na Sesmaria do Morro de Santana, Porto Alegre (RS), sendo batizada em 15-ABR-1754 em Viamão (RS). Herdou casa de moradia na então Rua da Ponte (atual rua Riachuelo), em Porto Alegre (RS). Fal. em 9-NOV-1803 em Porto Alegre (RS).
194- Narciso Garcia. N. em Santa Maria Gonzar de Santiago, Galícia. Abastado comerciante e criador de gado em Cerro Largo, Uruguai.
195- Maria Gonzalez. N. em Povo Novo (RS).
224- Manoel Tomás Ferreira.
226- Marcelino José da Cunha Castelo Branco. C. c. sua prima Maria Florência Castelo Branco. Pais de: Maria de Jesus, Vitória e Arcângela Castelo Branco, Estêvão Lopes Castelo Branco, Ana Rosa e Rosa Florinda Castelo Branco, Marcelino Tito Castelo Branco, Cândida Rosa e Teresa Castelo Branco, Silvestre José da Cunha Castelo Branco, Joaquina Rosa e Dorotéia Efigênia Castelo Branco. Trisavós do Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, que foi Presidente da República no período de 15-ABR-1964 a 15-MAR-1967 (10), após ter participado ativamente do movimento a favor da deposição do Presidente João Goulart (11). Marcelino fal. em 1812.
227- Maria Florência Castelo Branco. Fal. em 1833.
228- ..... Castelo Branco.
229- ..... Borges Leal.
242- José Joaquim de Sant Ana. C. c. Veneranda Clara Castelo Branco. Pais, pelo menos, de Veneranda Clara Castelo Branco, José Francisco de Sant Ana, Antônio José de Sampaio Sobrinho e Lina Joaquina Castelo Branco. Avós de Verônica Castelo Branco, a Baronesa de Urussuí.
243- Veneranda Clara Castelo branco.
244- José Francisco de Sant Ana. V. nº 120.
245- Veneranda Clara Castelo Branco. V. nº 121.
246- Luís de Sousa Fortes Bustamante de Sá Menezes. N. no Estado de Minas Gerais. Edgardo Pires Ferreira menciona notícias de que Luís pertenceria ao mesmo tronco dos Bias Fortes mineiros. É provável, ainda, o encontro de raízes na tradicional família baiana Sá Menezes. Com seu irmão Antônio de Sousa Fortes Bustamante de Sá Menezes, Luís chegou a Parnaíba (PI) no final do Século XVIII. Após casar-se, foi residir na Fazenda de Santa Cruz das Pedras Preguiças, no Município de Barreirinhas (MA). Foi fazendeiro e Vereador em Campo Maior (PI). C. em primeiras núpcias, na Barra do Longá, Termo de Buriti dos Lopes (PI), c. Maria da Assunção Pires Ferreira, filha de José Pires Ferreira e de Mariana de Deus Castro Diniz, neta paterna de Domingos Dias Ferreira e de Joana Maria de Deus Correia Pinto (v. nºs. 460 e 461 do ensaio “Árvore de costado de Luís Paulo Veloso Lucas”) e neta materna de João Paulo Diniz. Em segundas núpcias, casou-se c. Ana Rosa do Lago Castelo Branco. Filhos: Luís de Sousa Fortes Bustamante de Sá Menezes e José Pires Ferreira (do 1º casamento) e Antônio, Clemente e Mariana de Sousa Fortes, Delfina de Menezes Fortes e Amância Florinda de Menezes Fortes (do 2º matrimônio). Fal. em Livramento, atual José de Freitas (PI).
247- Ana Rosa do Lago Castelo Branco.
248- Manoel Tomás Ferreira. V. nº 224.
250- Marcelino José da Cunha Castelo Branco. V. 226.
251- Maria Florência Castelo Branco. V. 227.
252- Antônio Lopes Castelo Branco e Silva. Tinha o título de Coronel e combateu na Guerra do Fidié (12).
253- Ana Rosa de São José.

OS HEPTAVÓS:

352- Manoel Barbosa.
353- Catarina de Brito.
360- André Ferreira.
361- Luzia Machado.
362- João Lins de Albuquerque. Talvez se trate do homônimo que nasceu em 1690 em Santana do Acaraú (CE) e faleceu em 1770. É citado nos livros 'Nobiliarquia Pernambucana', de Borges da Fonseca, e 'Cronologia Sobralense', do Padre Sadoc de Araújo. São conhecidas as filhas Inácia Maria de Jesus e Ana Teresa de Albuquerque. Provavelmente, descendia de Jerônimo de Albuquerque.
363- Rosa Maria Ferreira.
366- Jacinto Botelho de Cerqueira. Jacinto foi o mais antigo representante da Família Cerqueira a se fixar no território atingido pela Freguesia de N. S. do Carmo de Piracuruca (PI), destacando-se para ali, com familiares, na condição de criador de gado. Fal. em 26-FEV-1763 em Piracuruca (PI). Seu inventário, realizado na Vila de São João da Parnaíba (PI), demonstra que foi ele o primeiro proprietário do Sítio Brejinho de Sam Lázaro. Casou-se duas vezes, sendo a primeira com Luísa da Rocha, com quem teve as filhas Teresa da Rocha de Cerqueira e Maria da Rocha de Cerqueira. Jacinto casou-se em segundas núpcias com a viúva Isabel Maria de Oliveira. Jacinto tinha um irmão chamado Diogo Botelho de Siqueira.
367- Luísa da Rocha.
384- Manoel Gonçalves da Silva. N. na Freguesia de Real (orago: Santa Marinha), Concelho de Castelo de Paiva, Distrito de Aveiro, Portugal.
385- Josefa Maria de Jesus. N. na Freguesia de Real, Concelho de Castelo de Paiva, Distrito de Aveiro, Portugal.
386- Manoel Gonçalves Meireles. N. por volta de 1707 na Freguesia de Mondim de Basto (orago: S.Cristóvão), Concelho de Mondim de Bastos, Distrito de Vila Real, Portugal. Recebeu em 1752 uma sesmaria às margens do Rio Jacuí e na sua confluência com o Rio Taquari, no interior da Capitania do Rio Grande, denominada Sesmaria da Piedade, onde seria demarcada área destinada a um povoado com capela, a sede da depois Freguesia do Bom Jesus do Triunfo. C. c. Antônia da Costa Barbosa, com quem teve, pelo menos, os seguintes filhos: Cristina e Perpétua da Costa Meireles. Fal. em 28-AGO-1777 em Triunfo (RS).
387- Antônia da Costa Barbosa. N. em Guaratinguetá (SP), onde foi bat. em 9-OUT-1727. Fal. em 18-AGO-1814 em Triunfo (RS).
390- João Gonçalves. N. na região do Rio São Francisco, na Bahia.
391- Domingas de Sousa. N. na Ilha do Faial, Arquipélago dos Açores, Portugal.
452- Francisco da Cunha e Silva Castelo Branco. Capitão do Regimento de Cavalaria Auxiliar da Guarda de Oeiras (PI). C. c. sua prima Ana Rosa Pereira Teresa do Lago, com quem teve seis filhos: Francisco Gil Castelo Branco, Antônio da Cunha e Silva Castelo Branco, Marcelino José da Cunha Castelo Branco, Inácia Pereira Teresa Castelo Branco, Luís Mariz de Castelo Branco e Ana Rosa Clara de Castelo Branco.
453- Ana Rosa Pereira Teresa do Lago.
454- Estêvão Lopes Castelo Branco.
455- Ana Marques.
458- João Borges Leal. N. em Portugal. Rico fazendeiro. Fal. no Estado do Piauí. C. c. Clara Cunha da Silva Castelo Branco. Pais, pelo menos, de Bernardo Borges Leal e da progenitora de Miguel de Sousa Borges Leal.
459- Clara Cunha da Silva Castelo Branco.
486- Francisco Gil Castelo Branco. C. c. Maria Eugênia Lopes da Cruz. Pais de: Antônio Lopes Castelo Branco e Silva, Ana Rosa do Lago Castelo Branco, Veneranda Clara, Umbelina, Mariana e Francisco Gil Castelo Branco.
487- Maria Eugênia Lopes da Cruz.
490- José Joaquim de Sant Ana. V. nº 242.
491- Veneranda Clara Castelo Branco. V. nº 243.
494- Francisco Gil Castelo Branco. V. nº 486.
495- Maria Eugênia Lopes da Cruz. V. nº 487.
500- Francisco da Cunha e Silva Castelo Branco. V. nº 452.
501- Ana Rosa Pereira Teresa do Lago. V. nº 453.
502- Estêvão Lopes Castelo Branco. V. nº 454.
503- Ana Marques. V. nº 455.

OS OCTAVÓS:

774- Jerônimo de Ornelas Menezes e Vasconcelos. N. por volta de 1691 em Santa Cruz, Ilha da Madeira, Portugal. Vindo para o Brasil, esteve, primeiramente, em Minas Gerais e São Paulo, passando, após 1727, para Laguna (SC), onde se encontrava pelos idos de 1729, e fixando-se, em caráter definitivo, em Viamão (RS). Foi sesmeiro do Morro de Santana, o primitivo Porto do Dorneles e depois Porto dos Casais, tendo sido, com sua família, o primeiro a povoar as terras hoje ocupadas pela cidade de Porto Alegre (RS). C. em Guaratinguetá (SP), entre ABR-1722 e ABR-1724, c. Lucrécia Leme Barbosa. Pais de: Fabiana de Ornelas, Rita de Menezes, Antônia da Costa Barbosa, Maria Leme Barbosa, Gertrudes Barbosa de Menezes, Clara Barbosa de Menezes, Teresa Barbosa de Menezes, Brígida Ornelas de Menezes, José Raimundo de Ornelas e Manoel de Ornelas. Fal. em 27-SET-1771 em Triunfo (RS).
775- Lucrécia Leme Barbosa. N. em torno de 1703 em Guaratinguetá (SP). Fal. em 2-OUT-1800 em Triunfo (RS).
904- Manoel Carvalho de Almeida. N. na Freguesia de Videmonte (orago: São João Batista), Concelho e Distrito da Guarda (pertencia ao Concelho de Linhares, extinto em 1855), Portugal. Em 1697, encontrava-se na Fazenda Boa Esperança, origem dos Municípios de Esperantina e José de Freitas, no Piauí. Participou, por sua própria conta, de guerras contra o gentio bravo localizado nas terras entre as cabeceiras do Piauí e a barra do Rio Parnaíba, bem como da expedição do Mestre de Campo Antônio da Cunha Souto Maior visando à conquista dos selvícolas que se encontravam na Capitania do Maranhão. Em 1713, foi elevado ao posto de Comissário-Geral de Cavalaria pelo Governador do Maranhão e militou nas bandeiras do Mestre de Campo Bernardo de Carvalho Aguiar. Seus filhos solicitaram, em 15-MAR-1775, na Vila de Santo Antônio de Campo Maior, uma justificação de nobreza, tendo o pedido sido julgado procedente. C. em São Luís (MA), por volta de 1714, c. Clara da Cunha e Silva Castelo Branco, com quem teve, pelo menos, os seguintes filhos: Francisco da Cunha e Silva de Castelo Branco, Manoel Carvalho de Almeida, Belquior de Castelo Branco, Antônio Carvalho de Almeida Sobrinho, Isabel da Cunha e Silva Castelo Branco, Arcângela e Francisca da Cunha Mesquita Castelo Branco, Ana Eugênia de Castelo Branco e Clara da Cunha e Silva Castelo Branco. Em 8-AGO-1740, recebeu a Sesmaria de São Pedro, na Ribeira do Marataoã, no Piauí.
905- Clara da Cunha e Silva Castelo Branco. N. em Lisboa, Portugal. Foi a proprietária da Fazenda Boa Esperança, em torno da qual viria a se formar a cidade de Livramento (PI).
906- Antônio Carvalho de Almeida. Em 13-JUL-1739 recebeu sesmaria no Sítio Vitória, no Rio Longá, no Piauí. C. c. Maria Eugênia de Mesquita Castelo Branco, com quem teve, pelo menos, os seguintes filhos: Ana Rosa Pereira Teresa do Lago e Miguel de Carvalho.
907- Maria Eugênia de Mesquita Castelo Branco.
918- Manoel Carvalho de Almeida. V. nº 904.
919- Clara da Cunha e Silva Castelo Branco. V. nº 905.
972- Francisco da Cunha e Silva Castelo Branco. V. nº 452.
973- Ana Rosa Pereira Teresa do Lago. V. nº 453.
974- José Lopes da Cruz. Trata-se, provavelmente, do proprietário da Fazenda São Vicente, localizada junto ao Rio Parnaíba (PI), que, segundo Cláudio de Albuquerque Bastos, recebeu o imóvel em doação em 20-JUN-1750.
975- Francisca Maria de Jesus.
982- Francisco Gil Castelo Branco. V. nº 486.
983- Maria Eugênia Lopes da Cruz. V. nº 487.
988- Francisco da Cunha e Silva Castelo Branco. V. nº 452.
989- Ana Rosa Pereira Teresa do Lago. V. nº 453.
990- José Lopes da Cruz. V. nº 974.
991- Francisca Maria de Jesus. V. nº 975.
1000- Manoel Carvalho de Almeida. V. nº 904.
1001- Clara da Cunha e Silva Castelo Branco. V. nº 905.
1002- Antônio Carvalho de Almeida. V. nº 906.
1003- Maria Eugênia de Mesquita Castelo Branco. V. nº 907.

OS NONOS AVÓS:

1548- João Manoel Pestana de Veloso. C. em 1690 na Ilha da Madeira, Portugal.
1549- Antônia Moniz. N. na Ilha da Madeira, Portugal, onde sempre viveu.
1550- Baltazar Correia Moreira. N. em 1676 em Guaratinguetá (SP), onde C. em 1697 c. Fabiana da Costa Rangel. Pais de: Lucrécia Leme Barbosa, Beatriz Barbosa Rangel e Antônio Correia Rangel.
1551- Fabiana da Costa Rangel. N. em Guaratinguetá (SP) por volta de 1682.
1808- Belquior Gomes da Cunha.
1809- Isabel Rodrigues.
1810- Francisco da Cunha Castelo Branco. N. em Portugal no reinado de D. Pedro II. Foi Capitão de Infantaria do Exército Português e exerceu, em Portugal, o cargo de Tesoureiro do Tesouro Real. Irmão de D. Pedro de Castelo Branco (Conde de Pombeiro e Visconde de Castelo Branco). C. em Lisboa, Portugal, por volta de 1681, c. Maria Eugênia de Mesquita. Enviuvando-se, casou-se, em segundas núpcias, com uma senhora do Maranhão, cujo nome se ignora, viúva de Afonso Siqueira. Filhos: Ana Castelo Branco de Mesquita, Maria do Monte Serrate Castelo Branco e Clara da Cunha e Silva Castelo Branco (do primeiro casamento) e Manoel de Castelo Branco (do segundo matrimônio). Fal. em São Luís (MA).
1811- Maria Eugênia de Mesquita. N. em Lisboa, Portugal. Fal. em 1696 em naufrágio na Costa Maranhense (13).
1812- Belquior Gomes da Cunha. V. nº 1808.
1813- Isabel Rodrigues. V. nº 1809.
1814- João Gomes do Rego Barros. N. em Pernambuco. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real. Capitão-Mor de São João da Parnaíba, onde era abastado proprietário. Segundo Edgardo Pires Ferreira e Renato Castelo Branco, nos livros de sua autoria 'A Mística do Parentesco' e 'Os Castelo Branco d Aquém e d Além Mar', respectivamente, João Gomes era filho de João do Rego Barros, que foi Capitão-Mor e Governador da Capitania da Paraíba, e descendente do Donatário João de Barros (14). Casou-se duas vezes: a primeira, em São Luís (MA), c. c. Ana Castelo Branco de Mesquita e a segunda, também em São Luís, c. a cunhada Maria do Monte Serrate Castelo Branco. Filhos: Maria Eugênia de Mesquita Castelo Branco, Lourenço dos Passos Rego Castelo Branco, Rosendo Lopes do Rego Castelo Branco e João do Rego Castelo Branco (do 1º casamento) e Francisca, Florência e Ana do Monte Serrate Castelo Branco (do 2º casamento). Deixou, ao falecer, muitos bens, entre os quais uma data de terras localizada entre as barras dos Rios Igaraçu e Parnaíba, doada em 14-JUL-1725 pelo Governador-Geral do Estado do Grão Pará e Maranhão.
1815- Ana Castelo Branco de Mesquita. N. em Lisboa, Portugal.
1836- Belquior Gomes da Cunha. V. nº 1808.
1837- Isabel Rodrigues. V. nº 1809.
1838- Francisco da Cunha Castelo Branco. V. nº 1810.
1839- Maria Eugênia de Mesquita. V. nº 1811.
1944- Manoel Carvalho de Almeida. V. nº 904.
1945- Clara da Cunha e Silva Castelo Branco. V. nº 905.
1946- Antônio Carvalho de Almeida. V. nº 906.
1947- Maria Eugênia de Mesquita Castelo Branco. V. nº 907.
1964- Francisco da Cunha e Silva Castelo Branco. V. nº 452.
1965- Ana Rosa Pereira Teresa do Lago. V. nº 453.
1966- José Lopes da Cruz. V. n º 974.
1967- Francisca Maria de Jesus. V. nº 975.
1976- Manoel Carvalho de Almeida. V. nº 904.
1977- Clara da Cunha e Silva Castelo Branco. V. nº 905.
1978- Antônio Carvalho de Almeida. V. nº 906.
1979- Maria Eugênia de Mesquita Castelo Branco. V. nº 907.
2000- Belquior Gomes da Cunha. V. nº 1808.
2001- Isabel Rodrigues. V. nº 1809.
2002- Francisco da Cunha Castelo Branco. V. nº 1810.
2003- Maria Eugênia de Mesquita. V. nº 1811.
2004- Belquior Gomes da Cunha. V. nº 1808.
2005- Isabel Rodrigues. V. nº 1809.
2006- João Gomes do Rego Barros. V. nº 1814.
2007- Ana Castelo Branco de Mesquita. V. nº 1815.

OS DÉCIMOS AVÓS:

3096- Antônio Ruas Lomelino. C. por volta de 1660.
3097- Mariana Moniz (ou Maria Moniz).
3098- Manoel Homem da Costa. C. em 1670.
3099- Isabel Moniz de Menezes.
3100- Mateus Martins. Mencionado no Capítulo XXV do livro 'Subsídios Genealógicos', de Carlos da Silveira.
3102- Francisco Nunes da Costa. N. no Estado do Espírito Santo (segundo Silva Leme) ou no Rio de Janeiro (cfe. consta da página 10 da obra 'Subsídios Genealógicos', de Carlos da Silveira). Seria parente de Francisco Nunes da Costa ou Gaspar Nunes da Costa, citados no 'Primeiras Famílias do Rio de Janeiro' (Família Nunes), de Carlos Grandmasson Rheingantz ?. C. c. Lucrécia Leme Barbosa, com quem teve os seguintes filhos: João Peres de Gusmão, Margarida Nunes Rangel, Diogo Barbosa da Silva, José Barbosa Leme, Manoel Nunes Barbosa, Fabiana da Costa Rangel e Mateus Leme Barbosa.
3103- Lucrécia Leme Barbosa.
3620- Antônio de Castelo Branco. Foi Senhor da Casa de seu pai e Morgado de Pombeiro, bem como Comendador de Almendoa na Ordem de Cristo. Foi um dos fidalgos que, como oficial de milícias, esteve na armada real comandada por D. Manoel de Menezes que esteve no Brasil, em 1624, para repelir os holandeses que haviam ocupado a Bahia, conseguindo destruir ou apresar as embarcações dos invasores e obter o rendimento do inimigo. Faleceu quando retornava a Portugal, após participar da restauração da Bahia, na armada de D. Fradique de Toledo. C. c. Maria da Silva, com quem teve os filhos: Pedro e Francisco de Castelo Branco, Ana e Madalena da Silva (esta última foi freira em Lisboa).
3621- Maria da Silva.
3628- João do Rego Barros. Fidalgo da Casa Real e Comendador da Ordem de Cristo, conforme patente de 17-JUN-1655. Segundo Frei Jaboatão e Borges da Fonseca, foi, depois da Restauração, Capitão-Mor e Governador da Capitania da Paraíba no período de 1663 até 1670. Serviu nas guerras contra os holandeses, chegando ao posto de Capitão de Infantaria. Obteve a propriedade do Ofício de Provedor da Fazenda Real de Pernambuco, por carta régia de 13-JUL-1675, ali servindo até 27-OUT-1697, dia em que faleceu. Foi sepultado na Capela da Igreja de Nossa Senhora do Pilar, em Recife (PE). Casou-se c. Catarina Camelo Valcacer, com quem teve, pelo menos, os filhos Francisco do Rego de Barros e João Gomes do Rego Barros.
3629- Catarina Camelo Valcacer.
3630- Francisco da Cunha Castelo Branco. V. nº 1810.
3631- Maria Eugênia de Mesquita. V. nº 1811.
3676- Antônio de Castelo Branco. V. nº 3620.
3677- Maria da Silva. V. nº 3621.
3888- Belquior Gomes da Cunha. V. nº 1808.
3889- Isabel Rodrigues. V. nº 1809.
3890- Francisco da Cunha Castelo Branco. V. nº 1810.
3891- Maria Eugênia de Mesquita. V. nº 1811.
3892- Belquior Gomes da Cunha. V. nº 1808.
3893- Isabel Rodrigues. V. nº 1809.
3894- João Gomes do Rego Barros. V. nº 1814.
3895- Ana Castelo Branco de Mesquita. V. nº 1815.
3928- Manoel Carvalho de Almeida. V. nº 904.
3929- Clara da Cunha e Silva Castelo Branco. V. nº 905.
3930- Antônio Carvalho de Almeida. V. nº 906.
3931- Maria Eugênia de Mesquita Castelo Branco. V. nº 907.
3952- Belquior Gomes da Cunha. V. nº 1808.
3953- Isabel Rodrigues. V. nº 1809.
3954- Francisco da Cunha Castelo Branco. V. nº 1810.
3955- Maria Eugênia de Mesquita. V. nº 1811.
3956- Belquior Gomes da Cunha. V. nº 1808.
3957- Isabel Rodrigues. V. nº 1809.
3958- João Gomes do Rego Barros. V. nº 1814.
3959- Ana Castelo Branco de Mesquita. V. nº 1815.
4004- Antônio de Castelo Branco. V. nº 3620.
4005- Maria da Silva. V. nº 3621.
4012- João do Rego Barros. V. nº 3628.
4013- Catarina Camelo Valcacer. V. nº 3629.
4014- Francisco da Cunha Castelo Branco. V. nº 1810.
4015- Maria Eugênia de Mesquita. V. nº 1811.

OS DÉCIMOS PRIMEIROS AVÓS:

6192- Antônio Ruas Lomelino. N. em Porto Santo, Madeira, Portugal.
6193- Maria das Neves de Velosa.
6194- Martim de Castro.
6195- Catarina de Góes.
6196- Pedro Jorge de Arvelos. V. nº 642 Do ensaio “Carlos Drummond de Andrade e seus antepassados”.
6197- Isabel de Sousa. V. nº 643 do ensaio “Carlos Drummond de Andrade e seus antepassados”.
6198- Jerônimo d Ornelas e Abreu (Sargento-Mor). C. em Machico, Ilha da Madeira, Portugal, c. Isabel Pereira (fª de Vasco Rodrigues de Carvalho e de Maria Pereira) e, em segundas núpcias, c. Bernarda de Menezes. Filhos: João de Ornelas de Abreu e Catarina de Ornelas (do 1º matrimônio) e Antônio Garcia de Ornelas, Maria de Ornelas, Isabel Moniz de Menezes, Luzia e Mariana de Ornelas (do 2º matrimônio).
6199- Bernarda de Menezes. N. em Machico, Ilha da Madeira, Portugal.
6200= André Bernardes. Bandeirante de São Paulo. Em 1638, participou da bandeira de Fernão Dias Paes que se dirigiu para as regiões do Rio Grande do Sul, conhecida pelo nome de Caaçapaguaçu. C. por volta de 1632 em São Paulo (SP) c. Domingas Ribeiro, com quem teve, pelo menos, Helena da Silva e Mateus Martins (ou Matias Martins ?).
6201- Domingas Ribeiro. Citada na pág. 195 do Volume 3 da 'Genealogia Paulistana', de Luís Gonzaga da Silva Leme.
6206- Mateus Leme do Prado. C. em 24-AGO-1642 em S.Paulo (SP) c. Beatriz Barbosa do Rego. Pais de: Capitão Pedro Leme do Prado, Branca Raposo, Felipa Leme, Helena do Prado, Beatriz Barbosa do Rego, Lucrécia Leme Barbosa.
6207- Beatriz Barbosa do Rego.
7240- Pedro de Castelo Branco da Cunha. Senhor dos Morgados de Castelo Branco e de Pombeiro. Comendador da Amendoa na Ordem de Cristo. Juntamente com seu pai, esteve cativo em Alcácer, Marrocos. C. c. Francisca Calvo. Pais, pelo menos, de: Antônio de Castelo Branco e Maria da Cunha.
7241- Francisca Calvo.
7242- Francisco Correia de Melo. Quarto Senhor de Belas, em Portugal.
7243- Ana da Silva.
7256- Capitão Francisco do Rego Barros. N. em Olinda (PE), onde viveu até 1635, quando retirou-se para a Bahia em face da invasão de Pernambuco pelos holandeses. Segundo o General Francisco de Brito Freire, era um dos moradores mais nobres de Pernambuco. O Rei D. João IV concedeu-lhe o título de Fidalgo Cavaleiro de sua Casa e o Hábito da Ordem de São Tiago, que, devido ao seu falecimento, não chegou a receber. C. em Pernambuco em 8-MAI-1623 c. Arcângela da Silveira de Moraes, com quem teve os filhos: Luís do Rego de Barros, João do Rego Barros, Frei Domingos da Anunciação, Frei Mateus, Maria da Silveira e Margarida de Brito. Sua morte deve ter ocorrido em Pernambuco.
7257- Arcângela da Silveira de Moraes. Em 22-ABR-1654, encontrava-se na Bahia, pois seu filho João do Rego Barros, obteve, nessa data, licença para ir à Bahia buscar a mãe e levá-la para Olinda (PE), onde faleceu e foi sepultada (no Convento da Ordem de São Francisco).
7258- Francisco Camelo Valcacer. Teve, com Ana da Silveira, pelo menos, os seguintes filhos: Catarina e Francisco Camelo Valcacer.
7259- Ana da Silveira.
7260- Antônio de Castelo Branco. V. nº 3620.
7261- Maria da Silva. V. nº 3621.
7352- Pedro de Castelo Branco da Cunha. V. nº 7240.
7353- Francisca Calvo. V. nº 7241.
7354- Francisco Correia de Melo. V. nº 7242.
7355- Ana da Silva. V. nº 7243.
7780- Antônio de Castelo Branco. V. nº 3620.
7781- Maria da Silva. V. nº 3621.
7788- João do Rego Barros. V. nº 3628.
7789- Catarina Camelo Valcacer. V. nº 3629.
7790- Francisco da Cunha Castelo Branco. V. nº 1810.
7791- Maria Eugênia de Mesquita. V. nº 1811.
7856- Belquior Gomes da Cunha. V. nº 1808.
7857- Isabel Rodrigues. V. nº 1809.
7858- Francisco da Cunha Castelo Branco. V. nº 1810.
7859- Maria Eugênia de Mesquita. V. nº 1811.
7860- Belquior Gomes da Cunha. V. nº 1812.
7861- Isabel Rodrigues. V. nº 1813.
7862- João Gomes do Rego Barros. V. nº 1814.
7863- Ana Castelo Branco de Mesquita. V. nº 1815.
7908- Antônio de Castelo Branco (Comendador). V. nº 3620.
7909- Maria da Silva. V. nº 3621.
7916- João do Rego Barros. V. nº 3628.
7917- Catarina Camelo Valcacer. V. nº 3629.
7918- Francisco da Cunha Castelo Branco. V. nº 1810.
7919- Maria Eugênia de Mesquita. V. nº 1811.
8008- Pedro de Castelo Branco da Cunha. V. nº 7240.
8009- Francisca Calvo. V. nº 7241.
8010- Francisco Correia de Melo. V. nº 7242.
8011- Ana da Silva. V. nº 7243.
8024- Francisco do Rego Barros. V. nº 7256.
8025- Arcângela da Silveira de Moraes. V. nº 7257.
8026- Francisco Camelo Valcacer. V. nº 7258.
8027- Ana da Silveira. V. nº 7259.
8028- Antônio de Castelo Branco. V. nº 3620.
8029- Maria da Silva. V. nº 3621.

OS DÉCIMOS SEGUNDOS AVÓS:

12384- Antônio da Rua. C. por volta de 1560.
12385- Maria Lomelino.
12386- Gabriel Pestana de Velosa. Seu sobrenome foi adotado por ter Gabriel Pestana herdado o Morgado de Velosa. C. na Ilha do Porto Santo c. Grácia de Castro Calaça, com quem teve os seguintes filhos: João Pestana de Veloso, Luís Pestana de Brito, Jorge, Gabriel, Miguel e Duarte Pestana de Veloso, Guimar Pestana, Ana Ferreira, Cecília de Paiva e Maria das Neves Veloso.
12387- Garcia de Castro Calaça.
12388- Manoel Ferreira de Mendonça.
12389- Francisca de Castro.
12390- Brás de Castro.
12391- Catarina de Góes.
12392- Gaspar Rodrigues. V. nº 1284 do ensaio “Carlos Drummond de Andrade e seus antepassados”.
12393- Catarina d Arvelos. V. nº 1285 do ensaio “Carlos Drummond de Andrade e seus antepassados”.
12394- Gaspar Fernandes. V. nº 1286 do ensaio “Carlos Drummond de Andrade e seus antepassados”.
12395- Guiomar Luís. V. nº 1287 do ensaio “Carlos Drummond de Andrade e seus antepassados”.
12396- Antônio Garcia de Gamboa. N. na Vila de Almeida, Portugal. C. c. Luísa d Ornelas. Pais de: Jerônimo de Ornelas de Abreu, Maria, Jerônima e Francisca de Ornelas.
12397- Luísa d Ornelas.
12398- Manoel de Castro. N. em Porto Santo, Ilha da Madeira, Portugal. C. em Machico, Portugal.
12399- Maria de Menezes.
12400- João Bernardes.
12401- Helena Gonçalves.
12402- João do Prado. Teve fazenda no bairro do Guapira. Participou de várias bandeiras escravagistas, inclusive uma em 1615, com o Capitão-Mor Lázaro da Costa, em que faleceu. Foi inventariado em São Paulo em SET-1615. Filhos oriundos do casamento c. Maria da Silva de São Paio: Joana do Prado, Domingas Ribeiro e Capitão João do Prado Martins.
12403- Maria da Silva de São Paio. Casou-se duas vezes: a primeira c. João do Prado e a segunda c. Sebastião Soares (n. em Portugal; fal. em 1630), com quem teve, pelo menos, a filha Maria da Silva.
12412- Pedro Leme. V. nº 1820 do ensaio “Árvore de costado de Maria Nicolina Matos”
12413- Helena do Prado. V. nº 1821 do ensaio “Árvore de costado de Maria Nicolina Matos”
12414- Diogo Barbosa do Rego. N. em Portugal. C. c. Branca Raposo. Pais de: Adriana Barreto, Diogo e Beatriz Barbosa do Rego, Estêvão Raposo Barbosa, Baltazar do Rego Barbosa, Maria Raposo do Rego Barbosa e o Capitão Antônio Raposo Barreto. Fal. em 1661 em Guaratinguetá (SP).
12415- Branca Raposo.
14480- Antônio de Castelo Branco. Foi Senhor da Casa de seu Pai e Comendador de Vilela e Rio Torno na Ordem de Cristo. Esteve cativo em Alcácer. Casou-se duas vezes: a primeira c. Isabel de Castro (fª de Gracia de Noronha, Vice-Rei da Índia) e a segunda c. Maria de Briteiros da Cunha. Filhos: uma filha que faleceu solteira (do 1º casamento) e Pedro e Martinho de Castelo Branco e Joana da Cunha (do 2º casamento).
14481- Maria de Briteiros da Cunha.
14482- Antonio Calvo. N. em Gênova, Itália.
14486- Fernão da Silva. Foi membro do Conselho de Estado, Regedor das Justiças, Vedor da Fazenda e Governador do Algarve, em Portugal, bem como Alcaide-Mor de Silves no tempo de D. João II, Presidente do Senado de Lisboa. Não aceitou convite de Felipe II para ser Vice-Rei da Índia. C. c. Madalena de Lima, com quem teve os filhos: Rui Pereira da Silva, Pedro, Jorge, Aires, João, Ana, Margarida e Luísa da Silva.
14487- Madalena de Lima.
14512- Luís do Rego Barros (ou Luís do Rego Barreto). V. nº 3680 da árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães (CAPÍTULO XIII).
14513- Inês de Góes. V. nº 3681 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
14514- Domingos da Silveira. N. em Viana, Portugal, em torno de 1551. Estudou na Universidade de Coimbra. Foi Procurador da Fazenda Real em Pernambuco, onde ainda vivia em 1636. C. c. Margarida Gomes da Silva, com quem teve os filhos: Ana da Silveira, Serafina de Moraes e Arcângela da Silveira. Fº de Pedro Alves da Silveira e de Margarida Gomes Bezerra.
14515- Margarida Gomes da Silva. N. em Viana, Portugal.
14516- Jorge Camelo. No ano de 1598 servia na Capitania de Pernambuco. Afirmava-se que era descendente de Lopo Camelo, Escrivão da Puridade do Rei D. Sebastião, e de sua esposa Catarina Valcacer, uma espanhola nobre.
14520- Pedro de Castelo Branco da Cunha. V. nº 7240.
14521- Francisca Calvo. Nº 7241.
14522- Francisco Correia de Melo. V. nº 7242.
14523- Ana da Silva. V. nº 7243.
14704- Antônio de Castelo Branco. V. nº 14480.
14705- Maria de Briteiros da Cunha. V. nº 14481.
14706- Antonio Calvo. V. nº 14482.
14710- Fernão da Silva. V. nº 14486.
14711- Madalena de Lima. V. nº 14487.
15560- Pedro de Castelo Branco da Cunha. V. nº 7240.
15561- Francisca Calvo. V. nº 7241.
15562- Francisco Correia de Melo. V. nº 7242.
15563- Ana da Silva. V. nº 7243.
15576- Francisco do Rego Barros. V. nº 7256.
15577- Arcângela da Silveira de Moraes. V. nº 7257.
15578- Francisco Camelo Valcacer. V. nº 7258.
15579- Ana da Silveira. V. nº 7259.
15580- Antônio de Castelo Branco. V. nº 3620.
15581- Maria da Silva. V. nº 3621.
15716- Antônio de Castelo Branco. V. nº 3620.
15717- Maria da Silva. V. nº 3621.
15724- João do Rego Barros. V. nº 3628.
15725- Catarina Camelo Valcacer. V. nº 3629.
15726- Francisco da Cunha Castelo Branco. V. nº 1810.
15727- Maria Eugênia de Mesquita. V. nº 1811.
15816- Pedro de Castelo Branco da Cunha. V. nº 7240.
15817- Francisca Calvo. V. nº 7241.
15818- Francisco Correia de Melo. V. nº 7242.
15819- Ana da Silva. V. nº 7243.
15832- Francisco do Rego Barros. V. nº 7256.
15833- Arcângela da Silveira de Moraes. V. nº 7257.
15834- Francisco Camelo Valcacer. V. nº 7258.
15835- Ana da Silveira. V. nº 7259.
15836- Antônio de Castelo Branco. V. nº 3620.
15837- Maria da Silva. V. nº 3621.
16016- Antônio de Castelo Branco. V. nº 14480.
16017- Maria de Briteiros da Cunha. V. nº 14481.
16018- Antonio Calvo. V. nº 14482.
16022- Fernão da Silva. V. nº 14486.
16023- Madalena de Lima. V. nº 14487.
16048- Luís do Rego Barros. V. nº 14512.
16049- Inês de Góes. V. nº 14513.
16050- Domingos da Silveira. V. nº 14514.
16051- Margarida Gomes da Silva. V. nº 14515.
16056- Pedro de Castelo Branco da Cunha. V. nº 7240.
16057- Francisca Calvo. V. nº 7241.
16058- Francisco Correia de Melo. V. nº 7242.
16059- Ana da Silva. V. nº 7245.

OS DÉCIMOS TERCEIROS AVÓS:

24768- Pedro da Rua. N. no Porto, Portugal. Foi feitor de especiarias em Flandres, Bélgica.
24770- Antônio Baião de Castro.
24771- Maria Madalena Lomelino. Fª de Estêvão Calaça e de Ana Lomelino.
24772- João Pestana da Câmara. N. por volta de 1526. Fº de Gabriel Pestana da Câmara e de Cecília de Paiva. Seu casamento c. Ana Ferreira ocorreu em Porto Santo, Ilha da Madeira, Portugal.
24773- Ana Ferreira. Fª de João Rodrigues Neto Calaça e de Ana Ferreira de Castro.
24794- Jerônimo d Ornelas de Abreu. Filho de Álvaro d Ornelas Saavedra e de Branca Fernandes d Abreu. Fal. em 1649 na Sé, Ilha da Madeira, Portugal.
24795- Catarina de Barros e Cunha. Filha de Diogo de Barros da Cunha e de Francisca Henriques de Fragedo.
24798- Cristóvão Rodrigues Uzadamar. Fº de João Álvares e de Perina Uzadamar.
24799- Isabel Moniz. Fª de Felipe Moniz e de Francisca da Costa.
24804- João do Prado. V. nº 3638 Do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
24805- Felipa Vicente. Filha de Pedro Vicente e de Maria de Faria. V. nº 3639 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
24806- Domingos Martins.
24824- Brás Teves. V. nº 7388 do ensaio “Árvore de costado de Lucília de Castro Barroso”.
24825- Leonor Leme. Filha de Pedro Leme e de Luzia Fernandes. V. nº 7389 do ensaio “Árvore de costado de Lucília de Castro Barroso”
24826- João do Prado. V. nº 24804.
24827- Felipa Vicente. V. nº 24805.
24830- Antônio Raposo. V. nº 16332 do ensaio “Árvore de costado de Rogério Ungarelli Borges”.
24831- Isabel de Góes. V. nº 16333 do ensaio “Árvore de costado de Rogério Ungarelli Borges”.
28960- Pedro de Castelo Branco. Fº de Nuno Vaz de Castelo Branco e de Felipa de Ataíde. Foi Comendador da Vila dos Reis, Senhor da Casa de seu Pai e Capitão em Ormuz, na África e na Índia, onde desafiou D. Henrique de Menezes. C. c. Margarida de Lima, com quem teve os seguintes filhos: Antônio, Isabel, Ana e Margarida (ou Madalena) de Castelo Branco.
28961- Margarida de Lima. Fª de João Brandão e de Isabel da Cunha.
28962- Mateus da Cunha. Fº de João Alves da Cunha e de Catarina de Siqueira. Foi Senhor do Morgado de Pombeiro. C. c. Leonor Coutinho e Menezes. Pais de: Martim Lourenço da Cunha, Maria de Briteiros da Cunha, Joana e Guiomar da Cunha.
28963- Leonor Coutinho e Menezes. Fª de D. Pedro de Menezes, 1º Conde de Cantanhede, e de Guiomar Coutinho.
28972- Rui Pereira da Silva. Fº de João da Silva e de Joana de Noronha. Foi Alcaide-Mor de Silves no tempo do Rei D. João II. C. c. Isabel da Silva, com quem teve os seguintes filhos: Fernando, Aires, Jorge e Jerônimo da Silva, Vicência de Castro e Maria e João da Silva.
28973- Isabel da Silva. Fª bastarda de seu tio Fernando Coutinho e de Isabel Vilarinho Caldeira.
28974- Pedro de Castelo Branco. V. nº 28960.
28975- Margarida de Lima. V. nº 28961.
29024- Afonso de Barros Rego. Fº de Francisco do Rego e de Isabel de Barros. V. nº 7360 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
29025- Maria Nunes. Fº de João Velho Barreto e de Violante Nunes Boto. V. nº 7361 do ensaio “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães”.
29026- Arnal van Holand. V. nº 4614 do ensaio “Chico Buarque e seus antepassados”
29027- Brites Mendes de Vasconcelos. V. nº 4615 do ensaio “Chico Buarque e seus antepassados”.
29028- Pedro Alves da Silveira. N. em Serpa, Província do Alentejo, Portugal. C. c. Margarida Gomes Bezerra. Pais, pelo menos, de: Domingos da Silveira e de Duarte Gomes da Silveira.
29029- Margarida Gomes Bezerra. N. em Viana, Portugal. Fª de Antônio Gomes Bezerra.
29040- Antônio de Castelo Branco. V. nº 14480.
29041- Maria de Briteiros da Cunha. V. nº 14481.
29042- Antonio Calvo. V. nº 14482.
29046- Fernão da Silva. V. nº 14486.
29047- Madalena de Lima. V. nº 14487.
29408- Pedro de Castelo Branco. V. nº 28960.
29409- Margarida de Lima. V. nº 28961.
29410- Mateus da Cunha. V. nº 28962.
29411- Leonor Coutinho e Menezes. V. nº 28963.
29420- Rui Pereira da Silva. V. nº 28972.
29421- Isabel da Silva. V. nº 28973.
29422- Pedro de Castelo Branco. V. nº 28960.
29423- Margarida de Lima. V. nº 28961.
31120- Antônio de Castelo Branco. Filho de Pedro de Castelo Branco e de Margarida de Lima. V. nº 14480.
31121- Maria de Briteiros da Cunha. Filha de Mateus da Cunha e de Leonor Coutinho de Menezes. V. nº 14481.
31122- Antonio Calvo. V. nº 14482.
31126- Fernão da Silva. V. nº 14486.
31127- Madalena de Lima. V. nº 14487.
31152- Luís do Rego Barros. V. nº 14512.
31153- Inês de Góes. V. nº 14513.
31154- Domingos da Silveira. V. nº 14514.
31155- Margarida Gomes da Silva. V. nº 14515.
31160- Pedro de Castelo Branco da Cunha. V. nº 7240.
31161- Francisca Calvo. V. nº 7241.
31162- Francisco Correia de Melo. V. nº 7242.
31163- Ana da Silva. V. nº 7243.
31432- Pedro de Castelo Branco da Cunha. V. nº 7240.
31433- Francisca Calvo. V. nº 7241.
31434- Francisco Correia de Melo. V. nº 7242.
31435- Ana da Silva. V. nº 7243.
31448- Francisco do Rego Barros. V. nº 7256.
31449- Arcângela da Silveira de Moraes. V. nº 7257.
31450- Francisco Camelo Valcacer. V. nº 7258.
31451- Ana da Silveira. V. nº 7259.
31452- Antônio de Castelo Branco. V. nº 3620.
31453- Maria da Silva. V. nº 3621.
31632- Antônio de Castelo Branco. V. nº 14480.
31633- Maria de Briteiros da Cunha. V. nº 14481.
31634- Antonio Calvo. V. nº 14482.
31638- Fernão da Silva. V. nº 14486.
31639- Madalena de Lima. V. nº 14487.
31664- Luís do Rego Barros (ou Luís do Rego Barreto). Fº de Afonso de Barros Rego e de Maria Nunes. Neto paterno de Francisco do Rego e de Isabel de Barros e materno de João Velho Barreto e de Violante Nunes Boto. V. nº 14512.
31665- Inês de Góes. Fª de Arnal van Holand e de Brites Mendes de Vasconcelos. V. nº 14513.
31666- Domingos da Silveira. V. nº 14514.
31667- Margarida Gomes da Silva. V. nº 14515.

Notas Explicativas:

1- Gonçalves é sobrenome patronímico (v. ensaio “A origem do antropônimo Carrano”, da mesma forma que Marques, Lopes e Esteves, já comentados neste trabalho. Significa, assim, filho de Gonçalo. O apelido Bitencourt, por seu lado, viria da palavra alemã 'beet' (beterraba) e da francesa 'court' (horta), significando, portanto, horta de beterrabas. Segundo Vasco de Bettencourt de Faria Machado e Sampaio, em seu livro 'Ascendência e Descendência do Conselheiro Nicolau Anastácio de Bettencourt', o mais antigo antepassado do ramo português dessa família que se conseguiu encontrar é Philippe de Bethancourt, Cavaleiro normando que fal. em 1278, Senhor de Bethancourt e de Saint-Vincente de Rouvray (tetravô de Jhean IV de Bethancourt, que conquistou e colonizou as Ilhas Canárias, e hexavô de Henri de Bethancourt, que passou para a Ilha da Madeira, onde possuiu muitas terras de sesmaria na Freguesia da Ribeira Brava, instituiu morgadio, foi chamado de 'o Francês' e fal. por volta de 1500). No tocante ao Pereira, trata-se de sobrenome português toponímico, isto é, proveniente de lugar onde há pêras ou pereiras. Os primeiros Pereiras eram ligados à Casa de Bragança, tendo sido seu solar a Quinta de Pereira (de onde extraíram o apelido), situada junto ao Rio Ave, em Portugal.

2- Os dados registrados nesta Capítulo foram subtraídos de apontamentos do autor e de Waldir Gonçalves de Bitencourt Pereira, de artigos publicados no 'Diário de Borborema' e no 'Jornal da Paraíba' em 4-SET-1997, do 'Almanaque do Pessoal do Banco do Brasil - 1975', de folheto com dados biográficos de José Bitencourt Pereira, editado pelo Centro de Atividades Educacionais Professor Bite Pereira, de Piracuruca (PI), do 'Anuário Genealógico Brasileiro' (Vols. 1 e 3), do 'Anuário Genealógico Latino' (Vols. 1 e 4), da 'Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul' (Ano de 1948); da 'Revista Genealógica Brasileira' (Vols. 1 e 5) e dos livros 'A Descendência de Bento Gonçalves', de José de Araújo Fabrício; 'A Mística do Parentesco', de Edgardo Pires Ferreira; 'Apontamentos Históricos da Piracuruca', de Jureni Machado Bitencourt Pereira; 'Ascendência e Descendência do Conselheiro Nicolau Anastácio de Bettencourt', de Vasco de Bettencourt de Faria Machado e Sampaio; 'Bento Gonçalves e as Guerras de Artigas', de Henrique Oscar Wiederspahn; 'Catálogo Genealógico das Principais Famílias que Procederam de Albuquerques e Cavalcantis em Pernambuco e Caramurus na Bahia, .....', do Frei Antônio de Santa Maria Jaboatão; 'Cronologia Histórica do Estado do Piauí (Vol. II), de Francisco Augusto Pereira da Costa; 'Dicionário Histórico e Geográfico do Estado do Piauí', de Cláudio Bastos; “Encontro com os Ancestrais”, de Pedro Wilson Carrano Albuquerque, 'História da Imprensa no Brasil', de Nelson Werneck Sodré; 'História da Imprensa no Piauí', de Celso Pinheiro Filho; 'Nobiliário de Famílias de Portugal', de Manoel José da Costa Felgueiras Gaio; 'Nobiliarquia Pernambucana', de Antônio José Vitoriano Borges da Fonseca; 'Os Castelo Branco d Aquém e d Além Mar', de Renato Castelo Branco; 'Subsídios Genealógicos', de Carlos da Silveira, e 'Três Séculos de Caminhada', de Vicente Miranda.

3- Artigo intitulado 'Elmo Bitencourt doa a sua biblioteca à Estadual', publicado em 4-SET-1997 no Diário da Borborema, órgão da imprensa de Campina Grande: 'O acervo bibliográfico da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) acaba de ser enriquecido com a doação de cinco mil volumes, entre livros, enciclopédias, manuais técnicos, revistas especializadas, fitas de vídeo e material audiovisual, feita pela família do economista e funcionário aposentado do Banco do Brasil, Elmo Machado de Bitencourt Pereira. A doação, em nome da família, foi feita pela viúva Marília Gonçalves Bitencourt Pereira, residente à Rua Francisco Assis de Oliveira, 92, Palmeira, Campina Grande. Os volumes integrantes do acervo doado, já estão na Biblioteca Central da UEPB, no prédio da Faculdade de Direito. O conjunto de livros e outros impressos que agora integra o acervo da UEPB é construído de coleções sobre Economia, Filosofia, Direito, Literatura, Artes em geral, Enciclopédias Mirador, Barsa e Britânica, dentre outras; dicionários de vários idiomas e de diversas áreas do conhecimento humano. Figuram entre os volumes, cursos de línguas estrangeiras, fitas de vídeo com documentários de países estrangeiros e regiões brasileiras, além de atlas e almanaques. A diretora da Biblioteca Central, Sueli Silva, explicou que todo o acervo doado à UEPB já está catalogado e, depois de exposto, parte será destinada às bibliotecas setoriais da Universidade. O sistema integrado de bibliotecas é composto por 16 unidades, que funcionam nos diversos cursos da instituição. O reitor Sebastião Vieira ficou sensibilizado com a doação de tão importantes obras, as quais considerou da maior relevância para o fortalecimento do acervo bibliográfico com recursos da própria Universidade'. O Jornal da Paraíba, em edição de 4-SET-1997, também publicou notícia sobre o assunto, com o título 'Biblioteca de Elmo Bitencourt doada à Universidade Estadual'. O Professor Sebastião Guimarães Vieira, Reitor da Universidade Estadual da Paraíba, em ofício de 10-SET-1997, assim se dirigiu à viúva: 'Infelizmente, cumpre-nos externar, mais uma vez, a V. Sa. e Ilma. Família o nosso profundo pesar pela perda prematura de Machado Bitencourt. Rogamos a Deus que o tenha em sua companhia. Por outro lado, queremos expressar-lhe o nosso profundo agradecimento pela generosa doação de todo o acervo bibliográfico de Machado Bitencourt à Biblioteca Central de nossa Universidade. Ele se constitui, sem dúvida, em um precioso material de estudo e pesquisa para os nossos estudantes e professores e demais pessoas da comunidade campinense. Pretendemos, de alguma forma, materializar este nosso reconhecimento em honrando uma das salas de nossa Biblioteca com o seu nome'.

4- Certidão de nascimento fornecida pelo Arquivo Público do Piauí: 'Certifico que revendo o livro nº 07, do 1º Cartório do Registro Civil de Teresina-PI, fls. 112/112v, sob o nº 76, nele consta o seguinte: Aos dezesseis dias do mês de novembro do ano de mil novecentos e dez, nesta cidade de Teresina, capital do Estado do Piauí, em meu cartório, compareceu o cidadão Salustiano Bento Gonçalves, aí, perante as testemunhas abaixo nomeadas e assinadas, declarou o mesmo Salustiano: que ontem, quinze do corrente, às cinco horas da manhã, à Avenida Frei Serafim, em casa de sua residência, nasceu uma criança do sexo masculino, a qual tomou o nome de Waldir, filho legítimo dele declarante, e de sua mulher Dona Etelvina Figueiredo Gonçalves, ele empregado público federal, ambos naturais deste Estado, residentes nesta cidade, que são avós paternos do recém-nascido Flaviano Bento Gonçalves e Dona Maria de Paiva Gonçalves e maternos Francisco Figueiredo Duarte e Dona Maria Figueiredo Duarte. E para constar, lavrei este termo, em que comigo assinam o declarante e as testemunhas cidadãos Augusto Firmino de Sousa Martins e Lívio Ferreira Castelo Branco, residentes nesta cidade. Eu, Antônio Pereira Vieira, oficial do registro civil, o escrevi e assino'.

5- A região denominada Banda Oriental, disputada por brasileiros e argentinos e que hoje constitui o Uruguai, foi incorporada ao Brasil, como Província Cisplatina, em 1821. Quatro anos depois, líderes separatistas locais, chefiados por Juan Antonio Lavalleja e apoiados pelo caudilho Frutuoso Rivera, proclamaram a independência da região, dando início à Guerra Cisplatina, conflito entre o Império do Brasil e a República das Províncias Unidas do Rio do Prata, que se prolongou de 1825 a 1828. Em 27-AGO-1828, após vários combates e escaramuças, foi concluída no Rio de Janeiro (RJ), com a mediação da França e da Grã-Bretanha, uma convenção preliminar de paz, pela qual o Brasil e a Argentina desistiram da região e reconheceram como independente a República da Banda Oriental do Uruguai.

6- A Revolução Farroupilha, também chamada de Guerra dos Farrapos, foi o movimento armado de maior duração (1835 a 1845) e que maiores sacrifícios impôs ao Império, entre os que perturbaram a paz interna durante a Regência e o Segundo Reinado. Liderada por Bento Gonçalves da Silva, abrangeu duas províncias do sul: São Pedro do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Foi promovida pelas oligarquias locais, descontentes com a centralização política imposta pelas regências e com a cobrança de pesados impostos sobre os produtos da economia pecuarista sulina. Originou numerosos combates entre os revoltosos e as tropas governistas, podendo ser destacados os de Fanfa, Caçapava, Rio Pardo, Laguna (SC), Taquari, São José do Norte, Ponche Verde e Canguçu, estes últimos desastrosos para os revolucionários. Coube ao então Barão de Caxias (Luís Alves de Lima) colocar um ponto final na prolongada luta, dando-se anistia plena aos revoltosos em 1845.

7- Leonardo de Nossa Senhora das Dores Castelo Branco. N. em 1788 na Fazenda Taboca, em Esperantina (PI). Fº de Miguel de Carvalho e de Ana Rosa Clara Castelo Branco. Neto paterno de Belquior Gomes da Cunha e de Isabel Rodrigues e neto materno de Francisco da Cunha Castelo Branco e de Maria Eugênia de Mesquita. Poeta e filósofo com vocação de cientista. Em 1821, tomou parte em Oeiras, como Eleitor da Paróquia, da votação para a escolha de deputados para a Constituinte Portuguesa. Foi Alferes Secretário da Divisão Auxiliadora do Piauí, durante a Guerra da Independência. Tomando parte nas lutas em Parnaíba, seguiu para o Ceará, apoderando-se, na volta, da Vila de Piracuruca, onde proclamou a adesão da Vila à Independência (em 22-JAN-1823). Posteriormente, seguiu para Campo Maior, onde teve, em 5-FEV-1823, o mesmo procedimento adotado em Piracuruca. Ao passar ao Maranhão, foi preso em 1º-MAR-1823 pelo Capitão José Antônio Correia, sendo encarcerado na Fortaleza de Santo Antônio da Barra, na Ponta da Areia, em São Luís (MA). Julgado, foi deportado para Portugal e recolhido à Cadeia do Limoeiro, em Lisboa. Ao sair da prisão, mudou seu nome de Leonardo de Carvalho para Leonardo de Nossa Senhora das Dores Castelo Branco, em pagamento de promessa feita à sua padroeira. Algum tempo depois, fixou-se no Piauí, onde foi preso em 1824 por envolver-se no movimento sedicioso da Confederação do Equador. Depois de passar pelo Maranhão, voltou a Lisboa em 1833, onde residiu até 1850, ano em que regressou ao Piauí e ao Maranhão. Residiu dois anos na Bahia e no Rio de Janeiro, retornando ao Piauí em 1859. Inventou uma máquina de madeira que denominou 'de moto contínuo' (levada a Lisboa em 1833) e outra para descaroçar algodão (fabricada em 1848). No Brasil, foi o primeiro a tentar a poesia científica. É o Patrono da Cadeira nº 17 da Academia de Letras do Vale do Longá. Publicou: 'O Santíssimo Milagre', 'Carta sobre a Sexta Parte do Tesouro Descoberto no Máximo Rio Amazonas', 'Memória Acerca das Abelhas da Província do Piauí', 'Astronomia e Mecânica Leonardina', 'Refutando as Verdades Singelas' e outras obras. C. c. Judite da Mãe de Deus, com quem teve nove filhos, entre os quais os seguintes: Rosa Castelo Branco, Teodoro de Carvalho e Silva Castelo Branco e Rosa Lina Castelo Branco. Fal. em 12-JUL-1873 no Sítio Barro Vermelho, em Barras (PI).

8- A Confederação do Equador foi movimento de cunho separatista e republicano que se iniciou em Pernambuco e se estendeu a outras províncias do Nordeste no período de 2-JUL-1824 a 28-NOV-1824. Teve como causa a crise por que passava o Nordeste, bem como o descontentamento pela dissolução da Assembléia Constituinte. As Câmaras Municipais de Olinda e Recife resolveram, à revelia do poder central, eleger Manoel de Carvalho Paes de Andrade para Governador e recusar-se a jurar a Carta Outorgada. Paes de Andrade, verdadeiro chefe do movimento, lançou, então, uma mensagem proclamando a Confederação do Equador e convidando as seis províncias do Norte e Nordeste a constituírem uma república federativa, a exemplo do que havia ocorrido nos Estados Unidos da América do Norte. Participaram do movimento, de forma destacada, entre outros, Tristão de Alencar Araripe, José Pereira Filgueiras, José da Natividade Saldanha, secretário do governo revolucionário, Coronel José de Barros Falcão de Lacerda, João Soares Lisboa e o Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo e Caneca, o grande propagandista e inspirador do movimento. O governo imperial apressou-se em reprimir o movimento, enviando forças que receberam o apoio da burguesia agrária local. A esquadra de Lorde Alexandre Tomas Cochrane e as tropas de Francisco de Lima e Silva derrotaram com certa facilidade as forças revolucionárias, inclusive as navais comandadas por Joaquim da Silva Loureiro, João Metrowich e João Guilherme Ratcliffe. A repressão foi sangrenta, tendo os tribunais militares atribuído a pena de morte a dezesseis revolucionários. Frei Caneca foi condenado à forca, recusando-se os carrascos, contudo, a cumprir a pena, o que fez com que o sacerdote fosse fuzilado, em 13-JAN-1825, por soldados do exército imperial.

9- A Balaiada foi movimento armado irrompido no Maranhão no fim do período regencial (1838). Tudo iniciou com luta travada entre os apelidados 'bem-te-vis', oposicionistas, e os 'cabanos', governistas, resultando na conflagração do interior da Província, que passou a ser dominado por grupos armados chefiados pelo vaqueiro Raimundo Gomes Vieira Jutaí, o 'Cara Preta', Manoel Francisco dos Anjos Ferreira, o sanguinário 'Balaio' (que deu nome ao movimento), e o preto Cosme Bento das Chagas, ex-escravo, que se intitulava 'Tutor e Imperador das Liberdades Bem-te-vis'. O colorido político dado à Balaiada, que levou Lívio Lopes Castelo Branco e Silva a juntar-se a elementos considerados da pior espécie, era mero pretexto para demonstrações do mais desenfreado banditismo sertanejo. Crescendo a audácia dos assaltantes, que invadiam propriedades particulares e realizavam constantes saques, chegando a cercar e tomar a Vila de Caxias (MA), resolveu o Governo Regencial nomear Presidente e Comandante-das-Armas da Província o Coronel Luís Alves de Lima, futuro Duque de Caxias, que no início de 1840 chegou ao Maranhão e imediatamente tomou as providências necessárias à luta contra os 'balaios', conseguindo derrotá-los e pacificar a Província. Sobrevindo a antecipada Maioridade de D. Pedro II, foi concedida anistia a todos os implicados nos levantes das Regências, aí incluída a Balaiada.

10- Humberto de Alencar Castelo Branco n. em Messejana, Fortaleza (CE), em 20-SET-1900. Fal. em 18-JUL-1967 em Mondumbim, Fortaleza (CE), em desastre aéreo. Foi Presidente do Brasil no período de 15-ABR-1964 a 15-MAR-1967, eleito indiretamente na forma do artigo 2º do Ato Institucional de 9-ABR-1964.

11- Com a renúncia do Presidente Jânio Quadros e a entrega do poder a João Goulart, os insatisfeitos com a linha esquerdista adotada pelo novo Presidente uniram-se, com o apoio das Forças Armadas e de lideranças políticas, em movimento pela sua deposição. O objetivo dos descontentes foi alcançado no dia 2-ABR-1964, com a decisão do Congresso Nacional de decretar o 'impeachment' de João Goulart, imediatamente substituído pelo Presidente da Câmara, Deputado Pascoal Ranieri Mazzili, que exerceu o alto cargo até a posse do novo Presidente eleito pelo Congresso (foi escolhido o General Humberto de Alencar Castelo Branco, promovido a Marechal ao transferir-se para a Reserva).

12- A chamada Guerra de Fidié foi o maior conflito armado do Piauí, provocado pela adesão da Província à independência do Brasil, em 19-OUT-1822, na Vila de São João da Parnaíba. Os portugueses ali residentes ofereceram forte resistência à subordinação ao novo Império, sob o comando do Brigadeiro João José da Cunha Fidié, cujo nome passou a identificar o movimento rebelde. Em março de 1823, em Jenipapo, as organizadas tropas de Fidié e as forças que defendiam a subordinação a D. Pedro I travaram violenta batalha, com o envolvimento de cerca de 4.000 homens, que terminou com a vitória dos portugueses. Apesar disso, as às forças dos independentes do Piauí, Ceará e Maranhão cercaram Caxias (MA), conseguindo a capitulação de Fidié, em 30-JUL-1823. Entre as figuras que lutaram pela independência encontrava-se o Coronel Antônio Lopes Castelo Branco e Silva.

13- Os naufrágios eram comuns nos Séculos XVI e XVII. As frágeis embarcações e as longas distâncias, somadas ao desconhecimento do caminho seguido, tornavam inseguras as viagens marítimas. As dificuldades dos navegantes podem ser avaliadas com a leitura do livro 'História Trágico-Marítima', organizado por Ricardo Gomes de Brito, e 'A Viagem do Descobrimento', de Eduardo Bueno. Outros naufrágios estão registrados nos ensaios “Chico Buarque e seus antepassados” (itens números 2328, 15238, 15251 e 30502 e Nota Explicativa nº 12), “Árvore de costado de Maria José Reiff Guimarães” (item nº 29038) e “Árvore de costado de Hercília de Oliveira Lima (item nº 231).

14- João de Barros n. em Portugal por volta de 1496 e fal. em 1570. Administrador colonial, foi um dos principais vultos da literatura renascentista portuguesa. No Brasil, foi Donatário da Capitania do Rio Grande, que compreendia cem léguas, entre a Baía da Traição e a Angra dos Negros, tendo sido abandonada após o fracasso de expedição conjunta com os donatários da Capitania do Maranhão, tendo sido, em função disso, pilhada constantemente pelos franceses.

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