Todos os médicos que atendem pelo SUS deveriam saber que tipo de drogas são oferecidas pelo governo, mas não é o que acontece. Não há um guia terapêutico ou uma rede informatizada de distribuição nacional de remédios.
A Legislação garante aos brasileiros o direito à receber remédios indispensáveis, mas a realidade é que nos postos de distribuição não há remédios simples como um analgésico ou preparações vitais, caso da insulina, que precisa ser reposta por diabéticos.
Reuniões já foram realizadas por representantes dos laboratórios públicos especializados, para encontrar a solução do desabastecimento da rede pública e uma das propostas é a tal da farmácia popular.
Mas enquanto não se resolve a nova política de remédios e a criação da farmácia, a população continua esperando pelo “luxo” de adquirir medicamentos necessários à saúde do povo.
Será que um paciente diabético pode esperar até que se resolva o mal crônico dos remédios no Brasil?
O descaso com a saúde da popolução de baixa renda chega a ser desumano e a Legislação no Brasil, como sempre, só funciona no papel.