Suponhamos que A, B e C sejam dejetos do organismo humano, A líquido, B sólido e C gasoso. Suponhamos também que X e Y sejam indivíduos quaisquer de nossa sociedade. Se C proveniente de X deve ser ingerido por Y em qualquer ambiente, sem direito a contestações, a menos que haja uma discriminação do estado físico em que se encontra o dejeto, por uma equivalência de direitos, X deveria ingerir igualmente A e B vindos de Y sem direito a contestações. Em outras palavras, se Y deve respirar a fumaça de cigarro que já passou pelo corpo de X sem reclamar, X deveria também ser forçado a ingerir a urina e as fezes de Y sem reclamar. Moral da história: quem acha que o vizinho pode respirar seus excrementos respiratórios, deve achar normal também tomar um lanche recheado com as fezes desse seu vizinho, regado com um cálice de sua urina.