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Ensaios-->Praça Michelle -- 23/06/2003 - 15:08 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Recebi e-mail (30/05/2003) de Pedro Paulo da Rocha, de Curitiba, que diz o seguinte:

“Lamentavelmente, a Câmara do Rio aprovou o projeto do PT que muda o nome da Praça Presidente Garrastazu Médici, no Maracanã/Rio de Janeiro. O logradouro passará a se chamar Praça Celso Daniel, um nome, além de tudo, totalmente estranho aos cariocas.

Vão substituir um nome de um honrado ex-presidente pelo do prefeito de Santo André, assassinado durante o ano passado, muito provavelmente como queima de arquivo, por estar envolvido com extorsões e altas pilantragens.

Apesar das tentativas, feitas pelo PT, para abafar a apuração, provas recentemente apresentadas caracterizam que, sem dúvida alguma, os empresários daquela cidade eram obrigados a contribuir para uma caixinha do prefeito petista, do qual seu amigo e secretário, conhecido por 'Sombra', era o coletor. Triste sinal dos tempos!”

Essa é uma história iniciada com muito sucesso há mais de duas décadas, quando se passou a substituir logradouros públicos por nomes relacionados à subversão e ao terrorismo dos anos de 1960 e 70. Ou por mais recentes figurinhas carimbadas da esquerda – caso de Celso Daniel. Assim, sai fulano sob vaia, entra, glorioso, Luiz Carlos Prestes, o mandante do assassinato de “Elza”, o qual tem memoriais inaugurados em muitos lugares do Brasil. Sai beltrano a pontapés, entra glorificado o capitão Carlos Lamarca, desertor e ladrão do Exército, roubando dezenas de fuzis, assassino frio do tenente Alberto Mendes Júnior, da PM de São Paulo. Sai sicrano a cascudos, entra Carlos Marighela, cujo grupo terrorista (VPR) explodiu o soldado Mário Kosel Filho no QG do antigo II Exército, em São Paulo. Sai Médici e entra um nome polêmico do PT, Celso Daniel, envolvido nas maracutaias da “caixa vermelha” do PT, em Santos. Do jeito que as coisas vão, logo vão substituir o nome do “Castelão”, estádio de futebol de Fortaleza, por mais um “herói” da esquerda.

Prosseguindo nessa linha da máxima latina asinus asinum fricat (o burro coça outro burro), que numa tradução mais livre significa “os cães lambem-se os rabos sujos uns dos outros”, logo teremos outras importantes mudanças de denominações de locais públicos:

- a Ponte Presidente Costa e Silva (Ponte Rio-Niterói) será chamada de “Ponte Capitão Carlos Marighela”;
- o Estádio Mário Filho (“Maracanã”), “Estádio Luiz Carlos Prestes”;
- a Esplanada dos Ministérios, “Esplanada Fidel Castro”;
- o Palácio do Planalto, “Palácio Ernesto Che Guevara” – em homenagem ao famoso terrorista do foquismo, que recebeu naquele lugar a medalha Ordem do Cruzeiro do Sul, doada por Jânio Quadros;
- o Palácio da Alvorada, “Palácio Hugo Chávez” – em honra ao mais freqüente visitante;
- a Granja do Torto, “Dacha Oscar Niemayer”;
- o Diário Oficial da União (DOU), “Diário Oficial do Partido Talibã” (DOPT);
- o canil sito no futuro bairro Noroeste, de Brasília, será batizado de “Canil Michelle”, em homenagem à cachorrinha de Lula da Silva, aquela que tem direito a carro oficial.

Por enquanto, são “apenas” 35 ministérios – o último criado por Lula foi o do “Negro”. Porém, durante o Governo Lula, poderão ser criados muitos outros, até chegar a 100 – a exemplo da gloriosa União Soviética. Não custa imaginar: haverá, por exemplo, o “Ministério do Índio Galdino”, em homenagem ao pataxó queimado vivo em Brasília, ação de bons-moços da classe média, incluindo um filho de juiz. O INCRA será transformado em “Ministério das Invasões do MST”, trabalhando pari passu com o “Ministério Agrário Sem Transgênicos” e o “Ministério Kulak Francisco Julião”, para a consumação do comuno-fascismo-petismo no Brasil. Não haverá mais analfabetos adultos no Brasil. Será criado o “Ministério da Alfabetização Paulo Freire”. Nada de ensinar “vovô viu a uva”; a cartilha ensinará “fuzilamento da burguesada, dos industriais, dos banqueiros e dos latifundiários!”. O “Ministério dos Prazeres e dos Vícios” irá defender as reivindicações das “empresárias do sexo”, antigamente apelidadas de “putas”, e dos inocentes bebedores de uma cervejinha gelada – ou de um mojito, que ninguém é de ferro. Afinal, deve-se contentar as massas de manobra, base de apoio da atual estratégia política em andamento. O “Ministério do Samba Zumbi dos Palmares” irá cuidar direitinho do dinheiro arrecadado do jogo do bicho (know how Olívio Dutra, ex-governador do Rio Grande do Sul); mas, cuidará do samba também – além da salsa e do merengue cubanos, que virão a reboque nos desfiles das passarelas do samba. O “Ministério das Drogas Jimmy Hendrix” será criado para oferecimento de “bolsa-maconha” e “bolsa-cocaína” à população carente da cannabis e do pó branco, já que todos os tipos de drogas serão descriminalizados – com os aplausos de Gabriel García Márquez, das FARC e dos sociólogos da USP, da UERJ e do Viva Rio. O “Ministério da Reeducação Socialista” terá a missão de levar ao bom caminho do paraíso socialista os livres empreendedores, que “só pensam em dinheiro”, e aqueles cuja religião não esteja em sintonia com a cartilha dos “teólogos da libertação”, escrita por Frei Beto, “aspone plus” de Fidel, de Lula e do MST. O “Ministério das Ossadas Pol Pot” será criado para que não haja sobrecarga nos cemitérios, tendo em vista o alto número de cidadãos que serão assassinados pelos narcotraficantes e narcoguerrilheiros, a exemplo das FARC, recebidas no Brasil de braços abertos pelo PT, sua coirmã no Foro de São Paulo. (Esta a razão de Lula nunca ter admitido que as FARC são um grupo terrorista.)

Todos os Ministérios do Governo Lula-laite da Silva terão seus nomes vinculados a importantes personagens socialistas estrangeiros – além de alguns brasileiros (algumas denominações já foram vistas acima):

- o Ministério da Educação será denominado “Ministério do Adestramento Antonio Gramsci”;
- o Ministério Extraordinário do Desenvolvimento Agrário, “Ministério Kulag Francisco Julião”;
- o Ministério da Indústria, “Ministério Grande Salto Para a Frente Mao Tsé-Tung”;
- o Ministério do Desenvolvimento, “Ministério MIR” – saudosismo da estação espacial soviética, espatifada na atmosfera em 2001;
- o Ministério do Planejamento, “Ministério Gosplan”;
- o Ministério da Marinha, “Ministério Naval Granma” – em honra ao famoso barco (hoje museu), com o qual Fidel invadiu Cuba;
- o Ministério do Exército, “Ministério do Fantástico Exército de Brizoleone”;
- o Ministério da Aeronáutica, “Ministério do Aeroespaço Gagarin”;
- o Ministério da Fazenda, “Ministério da Mais-Valia Karl Marx”;
- o Ministério da Saúde, “Ministério Sanitário Ernesto Che Guevara” – apesar de ter sido médico, de ter jurado salvar vidas, o que Che mais fez na vida foi fuzilar pessoas; sem dúvida, um bom nome;
- o Ministério da Justiça, “Ministério do Justiçamento” – atos sumários, sem defesa para o réu, como ocorria na antiga Lubyanka (“amorzinho”), em Moscou. Serão criados “gulags” na Amazônia, para povoar mais rapidamente aquela região, tão cobiçada pelos malditos yankees;
- o Ministério da Agricultura, “Ministério Agrário Sem Transgênicos”. O primeiro trabalho do novo Ministério será destruir todas as fazendas da Embrapa e da Monsanto que pesquisem grãos geneticamente modificados. No Brasil, a fome tem de ser indiana, para que todos dêem o real valor ao “Fome Zero”;
- o Ministério do Meio Ambiente, “Ministério Sempre Verde Chico Mendes”;
- o Ministério das Minas e Energia, “Ministério das Minas Salvador Allende” – em honra ao presidente que socializou as minas de cobre do Chile, as maiores do mundo;
- o Ministério dos Esportes, “Ministério Sotomayor dos Esportes”, em honra ao famoso atleta cubano (salto em altura), fisgado em exame de doping durante as competições do Pan-Americano em Winnipeg, Canadá;
- a Receita Federal terá status ministerial: “Ministério do Ouro de Moscou”.

Haverá um alegre e saudoso retorno ao “Sistema Brás” da época dos militares:

- o projeto “Fome Zero” será denominado “Fomebrás” – todo mundo com muita fome, para aquisição de uma saudável “barriguinha Lula-laite”. Mas, afinal, que graça teria uma boa comida se a gente não sentisse fome?
- a antiga Embrafilme será recriada com o nome de “Jaborbrás”, em honra ao antigo cineasta, hoje hiperativo e talibânico comentarista do Polvo Global, TV Chapa-Branca de todos os governos federais, de Castello a Lula. A “Jaborbrás” será um órgão de desembolso de dinheiro fácil para quem se dispuser a fazer filmes de elogio a Lula (muitos já estão em andamento – vide coluna de Diogo Mainardi em Veja, edição 28/05/2003), a exemplo de “Amaral Neto, o Repórter”, exibido durante os governos dos generais-presidentes. Haja “Vídia i óbria di seu Lula” para assistir nos cinemas... (“Seu Creysson” que se cuide!) Desde um pouco antes da posse de Lula, a TV Chapa-Branca passou a colocar no Jornal Nacional charges de Chico Caruso para bater nos desafetos e lamber os bagos federais;
- a “Aquabrás” será criada para exportação de água potável, o “petróleo do terceiro milênio”, principalmente para os países árabes;
- a “Piscibrás” – o “Ministério do Peixe” – foi criada para obrigar a população brasileira a criar peixe dentro das caixas d’água, das gamelas, das bacias, das banheiras, dos aquários e das piscinas.

Além dessas importantes modificações, o Governo Troiconfederado (tróica Lula-Fidel-Chávez) irá promover uma mudança drástica nas Forças Armadas e nos órgãos de Segurança:

A Polícia Federal será rebatizada de “MI” (Ministério da Inteligência), subordinada diretamente a Tarso Genro, o “Comissário do Povo” do Governo Democrático Tropical Socialista de Lula da Silva – versão tupinambá da “Dirección de Inteligencia” ou “Departamento M”, órgão de Informações e espionagem de Cuba. E a ABIN? Ora, a ABIN, ela nunca serviu para nada mesmo. Não convém mexer no que deu tão certo até agora...

Será criada a Guarda Nacional Democrática (GND), cópia dos famigerados CDRs cubanos, que irão bisbilhotar cada quarteirão, cada clube, cada organização, cada prédio, cada casa, cada apartamento, cada cidadão, de modo que ninguém deixe de ir até a “Esplanada Fidel Castro” para aplaudir os lindos discursos “parabólicos” de Lula. A GND terá obrigação constitucional de evitar que alguém fale mal do “homem”, ou que erga alguma bandeira, flanela, sutiã ou cueca condenando os últimos fuzilamentos em Cuba.

Com a criação da GND, as Forças Armadas perderão a prerrogativa de “defesa dos poderes constituídos, da lei e da ordem” e serão deslocadas para as fronteiras terrestres e portos marítimos e fluviais, de modo a defender honrosamente o Brasil contra a invasão yankee, programada para acontecer antes de 4 de julho de 2004. Se der na telha, Mr. Bush poderá atacar antes do Thanksgiving Day, segundo informações sigilosas (ULTRA-SECRETO) e seguras (F6) da ABIN.

E o patrono do Exército, Duque de Caxias? Será substituído por “Capitão Carlos Lamarca”. Com aprovação dos atuais oficiais-generais, há duas décadas “hibernando” nos palácios e nos quartéis, hipnotizados pelas ações estratégicas das esquerdas, fingindo-se de mortos para não serem notados e despedidos mais cedo para casa, como ocorreu com os recrutas na metade do ano de 2002. Neste glorioso ano de 2003 de Nosso Senhor Jesus Cristo, nossos generais não escreveram uma linha sequer para ser lido nos quartéis a respeito do 39º aniversário da Contra-recolução de 31 de Março de 1964, aquela que deveria ser “A Redentora”, mas que foi apenas um pavimento de tapete vermelho para que antigos terroristas marxistas tomassem o poder do nosso País, exatamente depois do colapso da União Soviética.

Por isso, hoje, as perguntas mais freqüentes são: mudou mesmo o PT? Até onde o PT de Lula da Silva quer chegar? Será que irá se converter em um partido social-democrata, a exemplo de muitos que atuam há décadas em países europeus? Ou o discurso narcisista “laite” de Lula da Silva é apenas para enganar incautos e pavimentar um regime de fisionomia fascista, com apoio de suas falanges vermelhas – CUT, MST, CPT, PSTU, PC do B, PSB, PCB, PCO e CNB do B – meros planetas girando em torno da estrela de cinco pontas? Não se sabe. Porém, nunca é demais conhecer os currículos dos principais colaboradores de Lula da Silva, como José Dirceu, Tarso Genro, Frei Beto, Nilmário Miranda, José Genoíno. Talvez aí possa ser encontrada a resposta. Para isso, dê uma espiada em Ternuma (www.ternuma.com.br), para avivar a memória.

Uma coisa é certa: desde Getúlio Vargas, não se observava um culto à personalidade como agora ocorre com Lula da Silva. A coisa é tão desavergonhada que até Lula passou a acreditar na propaganda chapa-branca da mídia: que ele é um grande estadista, que irá acabar com a fome no mundo, que é o centro do universo. Que houve um tempo, “antes de Lula”, que deverá ser renegado para sempre, e que haverá um tempo “depois de Lula”, quando viveremos uma paz socialista universal, em antecipação à Era de Aquário. Do jeito que as coisas vão, logo haverá um puxa-saco para propor na ONU a mudança do calendário universal: a substituição do Annus Domini (A.D.) pelo Annus Lulae (A.L.): o dia 1º de janeiro de 2003 passaria a ser o primeiro dia do A.L...

Enquanto isso, num revisionismo de inspiração stalinista, ruas, praças, pontes, escolas, avenidas, becos e bocas-de-fumo vão sendo batizados com nomes esquerdizóides sem importância histórica, mera ação de um revanchismo barato que já se prolonga por duas décadas. Alguém aí pode me dizer quando será cortada a fita para a inauguração da “Praça Michelle”?



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