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Ensaios-->7. OS REMÉDIOS -- 15/08/2003 - 08:28 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

No texto precedente, dissemos que é apanágio dos homens virtuosos e moralmente bem constituídos aceitar a dor e o sofrimento como cármicos, ou seja, como pontos de apoio para superação de deficiências e para conquista de méritos para a evolução espiritual.

Pois bem, não se percam os leitores pela nossa palavra: ao denunciarmos os objetivos reais das doenças, não estamos incentivando o sofrimento gratuito. Faz parte da contextura psíquica dos seres encarnados a autodefesa, do mesmo modo que os leucócitos existem para salvaguarda do organismo físico. Tudo nos leva à preservação da vida e à defesa da integridade da personalidade, em todos os aspectos. Portanto, é muito lógico que combatamos todos os ataques que sofremos, com todas as energias do corpo e com toda a inteligência da mente. Não é através da perenidade da dor buscada espontaneamente que iremos concretizar os anseios de vida. Jamais! A dor será sempre barreira que se antepõe à deliberação de caminhar em plano reto e seguro; a dor é o percalço a ser contornado; é o problema a ser equacionado e resolvido.

Ninguém encarna com o objetivo exclusivo de sofrer. Não é bem assim. O sofrimento faz parte de um conjunto de características da vida e todas devem ser respeitosamente compreendidas e perfeitamente definidas em sua importância diante do todo. Sendo assim, nada mais justo sejam as moléstias devidamente tratadas e curadas, para o que se estimam os remédios segundo seu poder de restauração e de restabelecimento dos tecidos, seu caráter de regeneração ou de degradação, sua possibilidade de energização e revitalização e assim por diante.

Claro está que, para os aspectos físicos, deve aplicar-se medicamentação alopática ou homeopática, segundo o caráter da moléstia. Para padecimentos morais, a cura buscar-se-á nos textos evangélicos específicos para a configuração das acima aludidas virtudes, necessárias para a compenetração de que todos os males que se padecem podem representar o meio através do qual se obterão os fins colimados para a vida em curso.

Sendo assim, praza aos céus acordar em nós o desejo de nos mantermos sadios física e espiritualmente, para que a vida não seja apenas inócua passagem, mas que tenhamos oportunidade de oferecer aos semelhantes os préstimos mais valiosos de nossa dedicação, de nossa benquerença e de nosso amor. Não há nada mais belo na vida que uma criança saudável, cheia de alegria e de desejo de viver. Que esse seja o nosso eterno espírito diante da grandiosidade da criação. Saibamos preservar o que Deus nos deu, para devolver-lhe intacto um dia: a primitiva pureza.

Otávio (pela equipe).

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