Primeiro tentei dizer-te em versos...
Não deu: as rimas começaram a brigar, os sons em surda musicalidade, misturavam os ritmos
e eu, zonza, sem saber o que fazer, começo a prosear...
Sim...
Mal apaguei os versos, a algazarra das rimas silenciou; as palavras foram quietinhas tomar o seu lugar...
E aqui estou a tentar homenagear-te,
em prosa,
mas faltam-me as palavras que, novamente querem rimar...
E lá vem a confusão...
Então!!!
Dança a rima da flor
Pra falar do meu amor
E a rima da emoção
Pra te dizer 'Conceição'...
Mas... Se eu nem te chamo assim...
És 'Mary' desde, eu, menina...
E tu mocinha faceira
Cheia de requebros, linda!!!
Quantas vezes te admirava,
nas tuas roupas modernas, de bom gosto...
Refinada em todos os detalhes:
tantas rendinhas, bolsas, sapatinhos,
tudo combinando de um tal jeito...
Que...
Linda!!!
E hoje, amada irmã,
já escrevi tanto, mas ainda não disse tudo,
ou melhor: nada!
Mas, o texto cresce
e não quero me alongar...
Lê na trama das palavras
minha emoção
E então... Relê...
Viste o amor
em cada sílaba?
Sentiste o calor?