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Ensaios-->Os demônios fugiram do inferno -- 19/03/2004 - 18:09 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Os demônios fugiram do inferno

Félix Maier (*)

Os atentados terroristas promovidos em Madri no dia 11 de março provam que existe, nos dias atuais, uma imensa rede que poderíamos chamar de Internacional Islamita do terror. A exemplo da antiga Internacional Comunista (Komintern), essa nova rede tem tentáculos estendidos a todos os pontos do planeta, atuando por meio de células compostas por um sem-número de organizações terroristas que trabalham coordenadamente para promover espetáculos de sangue cada vez mais sensacionais.

O moderno terrorismo teve sua origem com a obra do russo Sergei Netchaiev, o “Catecismo Revolucionário”. Em um de seus enunciados, a cartilha terrorista “propõe a destruição da ordem vigente e descreve os pontos fundamentais da organização terrorista, a ser formada por células secretas e composta por indivíduos prontos para o sacrifício da revolução” (in “Politicamente Corretíssimos”, de Ipojuca Pontes, pg. 47). As ações terroristas promovidas por Netchaiev e sua corja levou Dostoiévski a escrever “Os Demônios”, em que o personagem Piotr Stepanovich é inspirado em Netchaiev. Para o historiador A. Gambarov, Netchaiev foi o precursor do terrorismo bolchevique: “Tudo que Netchaiev pressentia foi perfeitamente realizado pelo Partido Comunista durante a sua história. Basta analisar com atenção o que Netchaiev escreveu para reconhecer que o fundamento do seu programa encontra o seu mais puro acabamento no bolchevismo russo” (Op. Cit., pg. 56).

Durante as décadas de 1960 e 70, ganham destaque internacional os grupos terroristas árabes, especialmente a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), de Yasser Arafat, que prega a destruição do Estado judeu e a criação de um Estado palestino. O know-how para as ações terroristas, como seqüestros e explosões de aviões, foi fornecido pela China comunista e pelos soviéticos. Uma das ações mais espetaculares do novo demônio que fugiu do inferno, onde a vida devia ser muito monótona, foi o fuzilamento de 11 atletas israelenses durante a Olimpíada de Munique, em 1972, promovido pela Organização Setembro Negro.

Com a invasão do Afeganistão, feita pela União Soviética em 1979, “brigadas” islâmicas do mundo inteiro, especialmente egípcias, paquistanesas, iranianas, sudanesas, argelinas e sauditas acorreram àquele país para lutar contra os comunistas, onde foram treinados por mujadins do Paquistão, com a ajuda da CIA. Com a expulsão dos soviéticos, foi instituído no Afeganistão o regime fundamentalista dos talibãs, aliado de Osam bin Laden, desbaratado pelos EUA em 2001. Os “afegãos” – como passaram a ser conhecidos os “brigadistas” islâmicos – participaram das guerras na Croácia, Bósnia e Kosovo, foram os responsáveis pela escalada do islamismo no Egito, onde participaram de muitas operações e assassinatos, e na Argélia, onde quase conquistaram o poder nas eleições gerais de 1992. Hoje, os veteranos “afegãos” são a ponta de lança e o coração do Movimento Islâmico Armado, implementada pela Irmandade Muçulmana Internacional (IMB), conhecida como Legião ou Brigada Internacional do Islã, que atua em todo lugar do mundo onde haja muçulmanos, para apoiar lutas islamitas de libertação e promover ataques terroristas contra o Ocidente, principalmente os EUA e seus aliados.

O Movimento Islâmico Armado congrega grupos em todas as partes do mundo, destacando-se: o al-Qaeda de Osama bin Laden, criado no Sudão em 1992; o al-Qods iraniano; o Hezbollah Internacional (iraniano, criado em 1996); o ISI paquistanês; a PIO (Organização Popular Internacional), criada em Cartum em 1991 e liderada pelo xeque Turabi; a Jihad Islâmica do Egito (ligada a Osama bin Laden, participou do assassinato do presidente do Egito, Anwar al-Sadat); Abu Sayyaf (organização terrorista das Filipinas); o Comitê de Defesa dos Direitos Legítimos (com sede em Londres); o al-Jamaah al-Islamiyah (do xeque Omar Abdul Rahman, preso nos EUA, acusado do primeiro atentado contra o WTC, em Nova York, em 1993); a VEVAK (inteligência iraniana); o Grupo de Justiça Internacional (nome de cobertura adotado por agentes de segurança e inteligência treinados pelos iranianos e liderados por Ayman al-Zawahiri, no atentado contra o presidente do Egito, Hosni Mubarak, em 1995); o Exército de Maomé; o Exército Islâmico para a Libertação de Lugares Sagrados (IALHP); a Frente Mundial Islâmica para a Jihad contra Judeus e Cruzados; o Cisma Vermelho; as Vanguardas Armadas do Segundo Exército de Maomé; as Brigadas de Abi Hafs Al-Masri; etc.

Depois da guerra dos americanos contra o Iraque, em 1991, começou uma seqüência de ações terroristas promovidas pela Internacional Islamita, com uma constância e uma virulência cada vez maior. O principal alvo passou a ser os EUA e seus aliados, pelo seguinte motivo – ao menos o alegado por Bin Laden: tropas americanas ainda estavam (e estão) ocupando o “solo sagrado” da Arábia Saudita. Assim, em 1992, um carro-bomba atingiu a Embaixada de Israel na Argentina, matando 28 pessoas e ferindo cerca de 100. A autoria foi reivindicada pelo Hezbollah. O inimigo atingido era duplo: o judeu, alvo eterno do ódio islâmico, e a Argentina, que apoiara, embora simbolicamente, a coligação encabeçada pelos EUA que tirou Saddam Hussein do Kuwait.

A partir dessa “largada” terrorista, a Internacional Islamita tem apresentado uma seqüência de ações terroristas espetaculares, além dos “movimentos de libertação” que promove diariamente no Egito, na Argélia, em Israel, na Cachemira, no Kosovo, na Chechênia, nas Filipinas. Vejamos alguns desses atos, que tiveram o clímax nos ataques às torres gêmeas de Nova York e ao Pentágono, em 11 de setembro de 2001:

- Em 1993, helicópteros UH-60 Blackhawk dos Estados Unidos, que participavam da Operação “Restore Hope”, da ONU, foram abatidos em Mogadíscio, Somália. Corpos de soldados americanos foram arrastados pelas ruas da capital. A súbita melhoria do “desempenho” dos somális foi obra de “afegãos” e de grupos como o Pasdaran iraniano, o Hezbollah libanês, os serviços de Inteligência do Iraque e suas Forças Especiais (Comando Saiqah), e outras frentes islâmicas, num total de 3.000 terroristas, que receberam treinamento de Mohamed Atif (3º homem mais importante do al-Qaeda) e apoio financeiro de Bin Laden;
- No dia 18 de julho de 1994, um carro-bomba matou 96 pessoas e feriu 156 na Asociación Mutual Israelita-Argentina (AMIA), em Buenos Aires. Os atentados foram atribuídos a grupos terroristas islâmicos orientados pelo Irã;
- Em fevereiro de 1993, houve um atentado contra o World Trade Center (WTC), em Nova York, realizado pelo kuwaitiano Ramzi Youssef (ligado a bin Laden), quando a explosão de um carro-bomba na garagem de uma das torres gêmeas deixou saldo de 6 mortos e mais de 1.000 feridos; preso, Youssef foi condenado a 240 anos de prisão;
- Atentados a bomba em embaixadas americanas na África (Nairobi, Quênia, e Dar as-Salaam, Tanzânia, ocorridos simultaneamente em 7 de agosto de 1998), ocasionando a morte de mais de 250 pessoas e mais de 5.500 feridos, na maioria africanos, esses ataques foram operações conduzidas pelo Hezbollah Internacional, comandado pelo Irã, com apoio do Sudão e do Paquistão; as ações de Osama bin Laden como líder político e Ayman al-Zawahiri como comandante militar foram decisivas para o sucesso dos ataques;
- Ataque suicida contra o destróier americano “USS Cole”, no dia 12 de outubro de 2000, que deixou 17 marinheiros americanos mortos, no Porto de Áden, Iêmen; o atentado foi reivindicado pelo “Exército de Maomé”;
- Atentado contra a vida do presidente do Egito, Hosni Mubarak, em 26 de junho de 1995, em Adis-Abeba, Etiópia, patrocinado pelo Irã e Sudão;
- Atentado de 2 carros-bombas num centro de treinamento militar administrado pelos Estados Unidos, em Riad, Arábia Saudita, a 13 de novembro de 1995, quando houve 6 óbitos (sendo 5 americanos) e mais de 60 feridos; esta ação foi organizada por Teerã e Cartum, reunindo “afegãos” sauditas e partidários; a oposição islamita afirmou que sauditas especialistas em bombas, “treinados pela CIA e pela Inteligência militar do Paquistão”, estavam fornecendo treinamento especializado a redes “afegãs” no Oriente Médio e na Bósnia;
- Atentado com carro-bomba, com 400 kg de explosivos, na Embaixada egípcia em Islamabad, Paquistão, no dia 19 de novembro de 1995, matando 19 pessoas (incluindo o motorista suicida) e ferindo mais de 60;
- Explosão de um caminhão-bomba nas instalações americanas de al-Khobar, perto de Dahran, Arábia Saudita, em 25 de junho de 1996, matando dezenas de pessoas, entre as quais 19 militares americanos. Em 7 de junho de 1996, em seu sermão de sexta-feira, o líder espiritual do Irã, aiatolá Ali Khamenei, declarou que o Hezbollah deveria alcançar “todos os continentes e todos os países” – Cfr. “Bin Laden”, pg. 213);
- Explosão do jumbo da TWA (vôo 800), em 17 de julho de 1996, sobre o Oceano Atlântico, perto da costa de Long Island; as evidências apontam para o terrorismo, pois houve um breve ruído, antes da explosão, idêntico ao ocorrido com o Boeing do vôo 103 da Pan Am, explodido por terroristas líbios sobre Lockerbie, na Escócia, em 1988;
- Os atentados contra as torres gêmeas do World Trade Center (WTC), em Nova York, e contra o Pentágono, em Washington, no dia 11 de setembro de 2001, ocasionando a morte de quase 3.000 pessoas;
- Atentado de terrorista suicida contra sinagoga na Tunísia, no dia 11 de abril de 2002 mata, 21 pessoas;
-Carro-bomba mata 12 paquistaneses frente ao consulado americano em Karachi, no dia 14 de junho de 2002;
-Atentado contra uma discoteca de Báli, Indonésia, em 12 de outubro de 2002, matou 202 pessoas, incluindo um militar do Exército brasileiro que fazia parte da missão de paz da ONU no Timor Leste. Assumiu o atentado o grupo Jemaa Islâmica, fundado em 1993 por dois religiosos radicais, Abu Bakar Bachir e Abdullah Sungkar, que pretende fundar um Estado islâmico congregando os territórios da Malásia, Indonésia, Cingapura, o sultanato de Brunei, o sul das Filipinas e o sul da Tailândia;
- Em 28 de novembro de 2002, homens-bomba matam 16 pessoas num hotel de praia em Mombasa, Quênia;
- No período de 4 de março a 11 de maio de 2003, três ataques nas Filipinas – num aeroporto, num cais e num mercado – deixam cerca de 50 mortos;
- Terroristas suicidas atacam condomínio em Riad, Arábia Saudita, no dia 12 de maio de 2003, deixando 35 mortos;
- No dia 16 de maio de 2003, homens-bomba atacam alvos ocidentais no centro de Casablanca, Marrocos, deixando 44 mortos e 100 feridos;
- No dia 5 de agosto de 2003, um carro-bomba destruiu parte do hotel Marriot em Jacarta, capital da Indonésia, deixando 12 mortos;
- O ataque contra a Embaixada da Jordânia no Iraque, no dia 7 de agosto de 2003, quando morreram 19 pessoas;
- O ataque contra o hotel que sediava uma representação da ONU em Bagdá, realizado no dia 19 de agosto de 2003, matou 24 pessoas (incluindo o chefe da missão, o brasileiro Sérgio Vieira de Melo) e deixou mais de 100 feridos; foi um típico ato da Internacional Islamita, reivindicado inicialmente pelas Vanguardas Armadas do Segundo Exército de Maomé, depois pelas Brigadas de Abi Hafs Al-Masri;
- O ataque, no dia 29 de agosto de 2003, contra a principal mesquita xiita da cidade santa de an-Najaf, onde se encontra a tuba do ímã Áli, ocasião em que morreram mais de 100 pessoas, incluindo o mais importante líder xiita iraquiano, o aiatolá Mohammed Baqer Al-Hakim, e mais de 200 ficaram feridas; foram utilizados mais de 700 kg de explosivos colocados em dois veículos; foram presos 2 iraquianos e 2 sauditas ligados à Al-Qaeda de bin Laden; eles pertenceriam ao grupo desconhecido Mohammed Atef, nome de um dos homens mais próximos de bin Laden;
- Em outubro de 2003, uma ambulância cheia de explosivos é jogada contra o prédio da Cruz Vermelha, em Bagdá, matando 12 pessoas;
- No dia 15 de novembro de 2003, carros-bombas atingem duas sinagogas de Istambul, Turquia, matando 25 pessoas;
- No dia 19 de novembro de 2003, a sede regional do HSBC e o consulado britânico em Istambul foram atacados por carros-bomba, deixando saldo de 30 mortos;
- No dia 11 de março de 2004, vários trens de Madri foram alvos de atentados terroristas, que deixaram mais de 200 mortos e mais de 1.000 feridos; a autoria foi reivindicada pelo grupo Abu Hafs Al Masri, ligado à Al-Qaeda.

As ações da Internacional Islamita são sempre patrocinadas por Estados islâmicos. O Irã já nasceu um Estado terrorista, com a ambição de Khomeini tomar todo o Oriente Médio, “até al-Qods (Jerusalém), através de Karbala”, importante centro de peregrinação xiita do Iraque. Outros Estados que promoveram (ou ainda promovem) o terrorismo islâmico foram o Afeganistão dos talibãs, o Iraque de Saddam Hussein, a Síria, o Sudão e a Líbia – além da própria Arábia Saudita, que prefere ver seus fanáticos longe da Casa Real. Nem por nada que, dos 19 terroristas suicidas que promoveram os atentados contra os EUA naquele 11 de setembro, 15 eram sauditas. “Praticamente todos os maiores ataques terroristas são patrocinados por um Estado e não são empreendimentos feitos às pressas. Os que executam tais atos são agentes dedicados e disciplinados agindo sob total comando dos serviços de inteligência dos países que os patrocinam” (in “Bin Laden - O Homem que Declarou Guerra à América”, de Yossef Bodansky, pg. 215).

A Internacional Islamita trabalha para estabelecer o Khilafah (Estado global, pan-islâmico). Seus seguidores pretendem proteger os muçulmanos da Kuffar (apostasia), não se deixam seduzir pela Dunya (sedução do Ocidente), nem temem a morte, ao contrário, procuram a Shahada (martírio). A pregação da Internacional Islamita é a da criação de guetos, currais em que apenas os “fiéis” muçulmanos têm direito de viver, onde não há a mínima possibilidade de ser aceito o multiculturalismo. John Laf-fin, no livro The Arab Mind, afirma: 'A lei islâmica não reconhece a possibilidade de paz com descrentes e infiéis. A parte do mundo não-muçulmano é conhecida na teologia islâmica como território de guerra . A maior parte dos militantes muçulmanos acredita que a tarefa de Maomé não será bem-sucedida enquanto não-mu-çulmanos tiverem controle de qualquer parte do planeta'. Ou seja, “território de guerra” é “território a ser conquistado”.

No caso dos atentados em Madri, pode-se acrescentar um quinto elemento islâmico: o Naqba (holocausto), calamidade para o Islã, comparada a Azma, devido à perda da Andaluzia (Espanha) e da Palestina (Israel) e ao fim do Califado otomano. Nada dói tanto a um islâmico como ter perdido um território, já que sua missão é conquistar todo o planeta. Os ataques tiveram um timing perfeito para o inesperado desenlace eleitoral na Espanha. O PSOE, cantando “hosanas”, agradece.

Assim, a guerra do Islã, nos dias atuais, não se limita a atacar os EUA e seus aliados, mas todo o Ocidente, pelo que ele representa em sua essência. Engana-se quem pensa que o presidente George W. Bush é o único culpado pelos atentados islâmicos que hoje ocorrem no mundo. O culpado somos todos nós, não-islâmicos. As guerras americanas contra o Afeganistão e o Iraque apenas recrudesceram o ódio dos demônios que fugiram do inferno, não foram a causa inicial, como muitos pregam. A verdade é que a América foi atacada primeiro, naquele fatídico 11 de setembro e, a partir de então, o mundo ficou de cabeça para baixo. Pode-se argumentar, que a causa remota da onda atual de atentados terroristas islâmicos remonta à situação do Iraque após a guerra de 1991, não resolvida por Bush pai, com a agravante de a ONU ter imposto um embargo criminoso contra Bagdá, acarretando a miséria total do país e a morte de mais de 500 mil crianças por falta de alimentos e medicamentos.

Esse o motivo por que a maioria das guerras atuais envolvem muçulmanos, que pregam um completo isolacionismo frente a outras culturas. É a intolerância levada ao paroxismo, quando nenhum não-muçulmano pode entrar em Meca, porém todos os muçulmanos se sentem no direito de se locomover a outros países, construir mesquitas, usar véus, criar maiorias regionais com sua alta taxa de natalidade, para em seguida promover movimentos de libertação nacional. Foi assim no Kosovo, na Cachemira, na Chechenia. Será assim no sul da França nos próximos 50 anos, se nada for feito para estancar a “limpeza demográfica”. Está no Corão que o Terceiro Milênio será dos muçulmanos.


(*) O autor é ensaísta e militar da reserva, viveu 2 anos no Cairo e escreveu “Egito – uma viagem ao berço de nossa civilização”, Thesaurus, Brasília, 1995.




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