"O que foge a compreensão simples e imediata é facilmente conceituado erroneamente.
É preciso desvendar além das aparências, da própria limitação..."
Cifrando Códigos Secretos
Seria preciso sinal de permissão que me faça liberta que o meu ser se fez transparente? Então posso e por ser concedido, vou enfim.
Guardando tal qual parábolas e profecias incompreensíveis, julgando preciso, chaves de sete cofres lancei ao abismo do mar, o código secreto.
Fato profundo da quietude do não substrato de mim, em ondas e labaredas de fogo forjado em cima de águas dançarinas num chão mágico e concreto real de estrelas cadentes, eu vi que era bom não olhar.
Estupefata, descubro, como homem diante da roda, que havia o espaço e não me permiti pré-concebida do fato que o asco jazia na mente deturpada, simplesmente não falar.
Quantas vezes terei que me prostrar diante dele, até que cansada uma luz me cubra, ainda que das labaredas do inferno e ilumine meus olhos?
As horas, apenas não passam, são dentro do tempo, o tempo diversificado em partes suportáveis.
E venha me falar de seus amores que são de horrores comungados com um balão que sobrevoa impávido sobre o deserto do oceano, carregas-te de mim, que não quero seu peso. Exorcizo desde o útero teus demônios que te açoitam.
Bruxarias que reconheço natas em mim, delas desfiz-me, quando?
Se prometo entrelaçado momento, na íntegra dormem serenos os símbolos profanos que caminham lado a lado a multidão esfomeada e patética.
Brincar de roda... Venha! De ciranda pobre não vou, não quero, não sou.
O ópio do ápice companhia de lebres afoitas foge na calada do dia.
No jardim das flores mortas sufocadas pelos teus cuidados em excesso, cansadas e emudecidas observam incontinentes de mim.
Entendimento que não há fundo mestre que se esguicham faceiras nos poentes ocultos de sonhos que não se sonham pela mísera fresta da possibilidade que se agiganta e chama –Vem!
Cifrando marcas que são dispostas nuas, o perigo da tal criança que se envenena o acaso, é por ela que vou e desfaço-nas.
Como esta coisa pela brutalidade da beleza se faz, se pede, se exige que se faça já.
Nenhum elemento químico contamina o olhar bem dentro do que é. É clara, destituída da coisa primeira. É anterior ao anterior e cavalga em câmera lenta no matiz traçada pelo mais formidável enredo; e você quer, será que quer mesmo? Se eu te falar trigo o pão já foi comido e não duvide que te falo uma verdade sem nenhuma ternura amargurada.
Durante a batalha, crianças e anciãos foram severamente vitimados, pelo notável enredo de terror.
Queria muito, mas não tanto a ponto de dar minha alma.
Querubins e Djins ajoelhados uníssonos recitam numa súplica mais que justificada:
-Amém!
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