Vedando o espírito, eis meu papel em branco.
Vão...
Vagueio errante pelo vácuo da min’alma vaga
a refletir vagarosamente, vagar às coisas do mundo
sem palavras, que como meus vagos caminhares,
também são vagas, até vacantes de tão vagas,
e o papel resta vazio, cheio de pensamentos vãos!
Miguel Eduardo |