Pergunta-me, que te direi: Contigo!
Quando tu coras e doida gladias
Que espírito sutil em vão se apressa
Com o teu próprio corpo porque quer
São teus humores que certeiros vêm
Sob o fervor do impulso que te doma
De encontro ao que acenas aos notares
Urgentes, contagiando o mundo e gentes
Ao trazeres dos métricos passares
Toda a fama tua que me contagia
Recente ainda do desejo intenso
A me sugar em febre, povoar-me
Os sonhos, meus limites incastráveis
Sem meias verdades, escrita íntegra
Que faço sem obediência a nada
Exceto ao gosto meu pela palavra
Contigo... Onde reside meu prazer!