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Ensaios-->ENSAIOS ASSÉPTICOS: A ANTIMATÉRIA TRATADA COMO SOBRENATURAL -- 10/10/2005 - 12:04 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A ANTIMATÉRIA TRATADA COMO
SOBRENATURAL



Tudo o que existe na matéria tem o seu duplo astral. Esta existência não é ficção, nem sobrenatural. É real. Mais real do que a existência material. São dimensões ou mundos que se interpenetram. O irreal e ficcionista é sobrenatural. O que é o sobrenatural? Supõe ser aquilo que não pertence à natureza. Ou estar além do natural. Isto é totalmente falso, visto que nada existe que não seja natural, ou pertencente à natureza.

O mundo astral ou espiritual é uma condição natural, pertencente à natureza. A ciência moderna está chegando nesta controvertida muralha e alguns setores já começam a ceder, principalmente os preconceitos gerados pela posição ortodoxa de milênios. É claro que existem os responsáveis pelo pensamento obscuro do sobrenatural. Basta identificarmos as doutrinas relegadas atualmente a um crescente abandono!

Para que um objeto exista no mundo material, primeiro ele surgiu no mundo astral. Disso resulta que tudo existente na matéria é cópia fiel do astral. Se uma flor murcha aparentemente sem causa externa, ou fora da época, é possível que tenha sido colhido seu duplo astral. A energia proveniente do mundo astral sustenta e dá vida a um corpo material. Retirado seu duplo astral a matéria volta à primitiva inércia, decompondo-se.

O chamado sobrenatural jamais foi sobrenatural. Pode e deve ser encarado como a coisa mais natural existente. Talvez mais natural do que o mundo em que vivemos. O erro do homem foi considerar o mundo astral como uma forma de viver além da natureza, ou sobrenatural. Isto quando se considerava alguma coisa. Na maioria dos casos este assunto nem mereceu a atenção de relevantes figuras científicas, receando o descrédito e a crítica das camadas conservadoras dominantes. O mundo astral, denominado de sobrenatural acabou sendo levado na brincadeira. Foi muito explorado e continua sendo através de filmes um tanto mórbidos e um tanto infantis, mostrando vampiros e defuntos levantando-se de túmulos, a fim de causar medo ao expectador.

Os espíritos também não foram poupados. Sempre se considerando o mundo espiritual, ou da antimáteria, como um mundo sobrenatural. Erro crasso que nos levou a abismos quase sem saída. Foi preciso os próprios espíritos, nossos amigos, nossos entes queridos, virem destruir essa idéia maligna do sobrenatural, mostrando através de provas irrefutáveis, que a natureza continua e abrange todo o universo paralelo, numa extensão infinita e incomensurável. Até alguns espíritos de prestígios, que ora vivem na carne, procuram demonstrar a idéia falsa do sobrenatural. Um exemplo bem marcante e conhecido é o de Shirley Mac Laine. Esta senhora tem feito mais pela verdade do que séculos de religião.

Assim vai se tornando cada vez mais uma tolice falar em sobrenatural. Eles, os espíritos, foram e continuam sendo muito pacientes para com todos nós. Na certa são pessoas muito desenvolvidas para suportarem tanta ignorância de nossa parte.

No livro “O Corpo Astral” de autoria de Arthur E. Powell, publicado originalmente pela “The Theososphical Publishing Ltd.”, de Londres, em 1972, e no Brasil pela “Editora Pensamento Ltda.”, temos a seguinte descrição do mundo espiritual, ou astral, traçada evidentemente em termos técnicos, já que se trata de uma obra didática:

“A matéria astral ou espiritual existe em sete graus, ou ordens de espessura, correspondentes ao sete graus da matéria física, que são: sólido, líquido, gasoso, etérico, superéterico, subatômico e atômico. Não tendo sido ainda convencionado nome para esses estados astrais, é comum serem descritos pelo número do grau ou subplano, sendo o mais fino o número 1 e o mais espesso o número 7, ou pelo grau físico correspondente. Falamos, por exemplo, da matéria sólida astral, referindo-nos à sétima ou a mais baixa variedade e dizemos matéria etérica astral quando nos referimos ao quarto grau a partir do mais fino. E assim por diante.

A matéria astral sendo muito mais fina do que a matéria física, a interpenetra. Cada átomo físico, portanto, flutua num mar de matéria astral, que o circunda, enchendo cada interstício da matéria física. Naturalmente, sabe-se bem que mesmo na substância mais dura dois átomos jamais se tocam, (encostam um no outro), sendo o espaço entre dois átomos adjacentes imensamente maiores, na realidade, do que os próprios átomos. A ciência física ortodoxa de há muito pressupôs um éter que interpenetra todas as substâncias conhecidas, tanto a mais densamente sólidas como o gás mais rarefeito; e, tal como esse éter se move com perfeita liberdade entre as partículas da mais densa matéria, a matéria astral interpenetra-a, por sua vez, e se move com perfeita liberdade entre suas partículas. Assim, um ser, vivendo no mundo astral ou espiritual, pode estar ocupando o mesmo espaço ocupado por um ser que vive no mundo físico; entretanto, cada qual seria inteiramente inconsciente do outro, e não impediria a sua livre movimentação.

O princípio da interpenetração torna claro que as diferentes regiões da natureza não estão separadas no espaço, mas existe entre nós aqui e agora, de forma que para percebê-las e investigá-las não há necessidade de movimento no espaço, mas apenas uma abertura dentro de nós mesmos, de sentidos através dos quais elas podem ser percebidas.

O mundo espiritual ou plano astral é, pois, uma condição da natureza, mais do que uma localização”.

Esta verdade científica é imutável. Coloca o homem agora em xeque. Coloca o homem agora como senhor do seu destino, uma vez é agora conhecedor não de milagres, mas de fenômenos; não de fantasmas, mas de criaturas vivas e reais; não de doenças e mortes, mas da vida sem fim, eterna e saudável.

Como falou e disse o grande mestre e meu senhor Jesus: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.


Jeovah de Moura Nunes
poeta, escritor e jornalista

(publicado no jornal “Comércio do Jahu” nº 21971, de terça-feira, dia 16 de abril de 1991).
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