Nesse momento, entre hipérboles, sentidos e tendências, um intervalo de demência fica evidente, em plena superfície lógica da razão. Porque o que eu desejo, me destrói, lenta e minuciosamente. Eliminando meu instinto de sobrevivência, mesmo que só da essência o método surja, e diga que tudo isso é uma incoerência, um processo de auto-eliminação. Um ensaio do impossível um abraço no inverossímil, possuir-te, sempre nos intervalos, e perder-te na lacuna do minuto que faz a hora, e escora a matéria que faz a realidade ser muito mais gostosa que a ilusão. Nesse principio, para te dizer eu só tenho isso, e se para entender fica difícil, então, eu digo meu amigo, você nunca desejou alguém desse jeito. A ponto de por pura intensidade, o real perder a plasticidade e escorrer entre dedos, entre mãos.