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Ensaios-->Opinião - Sávio Costa -- 28/11/2005 - 15:38 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Opinião

por José Luis Sávio Costa (*) em 22 de novembro de 2005

Resumo: Aqueles que diziam e se dizem donos de suposto conhecimento, afirmando que o extremismo de esquerda acabara com a desintegração da URSS, esquecendo que suas mudanças se faziam debaixo de seus narizes, eram e são os alienados em seus auto-enganos, incapazes de uma autocrítica - os culpados do nosso hoje.

© 2005 MidiaSemMascara.org


Este convite deveria ser estendido aos elementos e as organizações que se apressam a compactuar com as sórdidas campanhas dos militantes marxista-leninistas e dos “intelectuais orgânicos” que procuram denegrir a imagem das Forças Armadas Brasileiras, para desviar a atenção das mazelas que afligem nosso Brasil.

Aqueles que diziam e se dizem donos de suposto conhecimento, afirmando que o extremismo de esquerda acabara com a desintegração do Império Soviético, esquecendo que suas mudanças se faziam e se amoldavam debaixo de seus narizes, eram e são os alienados em seus auto-enganos, incapazes de uma autocrítica - os culpados do nosso hoje.

Seguidores fiéis de líderes de estofo moral duvidoso, no passado também serviçais de suspeitos patrões, meio fácil de sustentar posições alcançadas, não devem estar fazendo suas autocríticas. Seguem o conselho do patrão atual, mantendo seus traseiros aferrados às cadeiras de seus gabinetes. Autocrítica? Nem pensar!

E estas não são fáceis, diante do cenário, que por seus erros e omissões ajudaram a criar. Seus superiores, defensores de marxistas utopias, alcançado o Poder materializaram o reino da mentira e da corrupção e o saber do “nada sei”.

Agora nossos adversários procuram polarizar a luta político-ideológica com a tentativa de transformar o 27 de Novembro deste ano em marco de uma nova visão da Intentona, “que setores mais conservadores da sociedade brasileira cobriram de calúnias” segundo eles, um “heróico acontecimento”.

Outro passo é a radicalização do movimento contra a cassação do Deputado Federal, PT/SP, José Dirceu, codinome Comandante Daniel que nunca pegou um canivete na luta armada, franca decepção para seu instrutor Cmt Fermin, em Pinar Del Rio.

Daniel inspirou grande desconfiança em Carlos Eugenio Paz, “Clemente”, militante da ALN por suas atitudes em Cuba e, principalmente, no Brasil, quando clandestino em Cruzeiro D’Oeste, PR, após a volta de Cuba.

Não podemos esquecer que foram petistas que criaram o mar de lama e armaram este circo que aí está.

Um viés da luta política-ideológica está sendo impregnada na sociedade brasileira, pela via do manjado “nacionalismo xenófobo” do MR-8, com raízes castro-brizolistas de heranças mal disfarçadas do Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), ancorado nas páginas do “Hora Do Povo”.

Esta manobra é apoiada por correntes que se dizem “nacionalistas” e está vinculada com o Movimento Bolivariano (Hugo Chavez), com a OSPAAAL, sediada em Havana e o Foro de São Paulo; há, também, laços com correntes que: infiltram-se em associações de diplomandos de escolas. Seus líderes, do tipo do General Assis Brasil e Alte. Aragão difundem versões de um amplo cerco de nossas fronteiras por bases de tropas estrangeiras; acreditam no Javier Godinho e no Moniz Bandeira, sem maiores cuidados, esquecendo o passado (sem verificação das fontes).

Além do mais, lançam mão de expedientes vis como a matéria de autoria de Iuri Dantas da Folha de São Paulo, de 16 Nov 2005: “ONGs acusam Brasil de violações no Haiti. Grupo de ativistas americanos diz à OEA que soldados brasileiros da ONU participaram de massacre”. Um do ativistas é ligado ao PT, ao Foro de São Paulo e fez palestras no Fórum Social Mundial – Noam Chomsky. Isto está no contexto – ver data...

Esta história conhecemos, e bem. Típica da fase da revolução democrático-burguesa, quando se abre a possibilidade de aliança entre comunistas e setores nacionalistas extremados (xenófobos), igual a que vivemos de 1961-64, por esta razão denominada “revolução nacional- democrática”, onde o nacional prepondera e o democrático perde substância nas condições objetivas e subjetivas. Aí, as infiltrações, o aliciamento e as cooptações ampliam seu raio de ação. Estamos ainda na fase da “guerra de posição” de acordo com os padrões gramscianos. Ainda bem!

Por enquanto não coloco nem tiro as campanhas da Rede Globo deste amplo contexto, onde a busca incessante de desmoralizar as Forças Armadas é uma das vertentes e uma das outras é o enfraquecimento das instituições por uma sistemática ação da mídia. Afinal, onde há gente do MR-8 e de outras linhas radicais, tudo é possível.

http://www.vermelho.org.br/diario/2005/1116/1116_levante.asp

16 de novembro de 2005


HISTÓRIA

IMG e Unicamp relembram os 70 anos do levante da Aliança Nacional Libertadora

O Instituto Maurício Grabóis (IMG), o Núcleo de Estudos Estratégicos da Unicamp (NEE) e o STU se uniram para realizar dois debates sobre os 70 anos do levante da Aliança Nacional Libertadora. Eles ocorrerão no dia 17 de novembro às 14h no auditório do IFCH - Unicamp e no dia 18 de novembro às 19h no Sindicato dos Eletricitários de São Paulo (rua Thomaz Gonzaga, 50 - Liberdade).

Participarão dos debates os professores Marly Vianna e João Quartim de Moraes. Na ocasião, Sara Mello, ex-militante de ANL e participante do levante, dará um depoimento pessoal sobre aqueles eventos dramáticos.

Marly Vianna estudou no Instituto de Ciências Sociais de Moscou, doutorou-se em história pela USP e foi professora da Universidade Federal de São Carlos (SP). Ela é autora de um dos mais importantes livros sobre o levante da ANL, como Revolucionários de 35, sonho ou realidade, e de inúmeros artigos sobre a atuação dos comunistas na conturbada década de 1930. Recentemente, publicou artigos nas revistas Princípios e Debate Sindical.

João Quartim de Moraes é professor da Unicamp e autor dos livros A esquerda militar no Brasil e Liberalismo e Ditadura no Cone Sul e foi um dos organizadores da coletânea História do Marxismo no Brasil. Quartim é, entre outras coisas, um estudioso da influência das idéias socialistas e nacionalistas no seio das Forças Armadas no Brasil e na América Latina.

O levante de 1935

Entre 23 e 27 de novembro de 1935, eclodiram levantes armados em Natal, Recife e no Rio de Janeiro. Na cabeça desse movimento insurrecional estava Luís Carlos Prestes, presidente de honra da Aliança Nacional Libertadora (ANL) e dirigente do Partido Comunista do Brasil. A revolta aliancista foi rapidamente derrotada, e seus participantes aprisionados. Muitos deles seriam barbaramente torturados e mortos. Entre as vítimas da repressão estava Olga Benário, que foi deportada para Alemanha nazista e morreu assassinada num campo de concentração.

Apesar do impacto que teve na vida política brasileira, o levante de 1935 continua sendo pouco conhecido. Os setores mais conservadores da sociedade brasileira cobriram de calúnias aquele heróico acontecimento, que acabou entrando para a história oficial com o nome 'Intentona Comunista'.

Restabelecer a verdade sobre o levante é um dos deveres das correntes progressistas. Por isso os debates procurarão desvendar o que foi a ANL, as razões que a levaram a optar pelo levante armado contra o regime de Vargas e sua importância na história de luta do povo brasileiro em busca de democracia, soberania nacional e bem-estar social.

Observação - Os destaques em negrito e em negrito-itálico são do autor.


Contribuição de Carlos I. S. Azambuja


“Este texto foi publicado no vermelho.org, site do PC do B, em 16 de novembro de 2005. A matéria acima, como todo e qualquer texto comunista, é omissa nos seguintes pontos:

- O Instituto Mauricio Grabois foi criado e é mantido pelo PC do B;

- Marly Vianna (Marly Vianna de Araújo) foi militante do PCB;

- o Instituto de Ciências Sociais, de Moscou, que ela cursou foi na realidade, a Escola de Quadros do PCUS;

- João Quartim de Moraes (João Carlos Kfouri Quartim de Moraes), atual professor da Unicamp e membro do Instituto de Estudos Estratégicos, foi militante da Ação Libertadora Nacional, tendo participado de ações armadas e do grupo que 'julgou' e 'condenou' à morte por 'justiçamento' o Cap do Exército dos EUA Charles Chandller, morto em 12 out 1968.

- Sara Mello, além de militante da ANL, posteriormente foi militante do PCB”.

Para conhecer quem foi Olga Benário, ler o livro de William Waack “Camaradas”. Interessante é que a matéria do vermelho.org chama esse bate-papo entre comunistas de 'debate'.

“Olga Gutmann Benário - que em sua atuação política usou os nomes de Olga Sinek, Eva Kruger, Maria Bergner Vilar, Olga Vilar, Ivone Vilar, Olga Meireles e Maria Prestes - nasceu em Munique, na Alemanha, em 1908, oriunda de uma família de judeus de classe média. Membro do Partido Comunista alemão desde 1926, Olga trabalhou na legação comercial soviética em Berlim. Em 1928, participou do V Congresso da Juventude Comunista, em Moscou. De volta à Alemanha no ano seguinte, foi presa por três meses, acusada de atividades subversivas. Ao ser libertada, voltou para a União Soviética, onde passou a trabalhar na Internacional Comunista (Komintern), órgão que buscava conferir coesão aos diversos Partidos Comunistas espalhados pelo mundo. Na União Soviética conheceu Luís Carlos Prestes, destacado líder revolucionário brasileiro, que lá vivia desde 1931, casando-se com ele”. (CEDOC da FGV)

Vejam a raríssima cara de pau. Deputada Federal não conhece lei ou pensa que estamos em Cuba:

“A deputada federal Iriny Lopes (PT-ES), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, fez nova denúncia, ontem, relacionada a maus-tratos dentro de unidades do Exército. Em carta ao ministro da Defesa, o vice-presidente José Alencar, ela solicita o desligamento definitivo do Exército do tenente-coronel Ernani Lunardi Filho, afastado do comando do 20º Batalhão de Infantaria Blindada (20º BIB), em Curitiba, após veiculação de imagens de suposta tortura de sargentos nas dependências da unidade. A deputada diz que episódios parecidos aos registrados no 20º BIB “têm sido notificados à Comissão de Direitos Humanos ao longo dos últimos anos”. Uma das denúncias teria acontecido há dez anos no 38º Batalhão de Infantaria, no Espírito Santo, época em que a unidade estava sob o comando de Lunardi. Para a deputada, o fato ocorrido em Curitiba trata-se de uma reincidência. De acordo com o porta-voz do Exército no Paraná, major Carlos Augusto Sydrião, a resposta sobre a nova acusação deve partir do comando nacional da instituição, o que ainda não aconteceu.”.

Não dá para desligar tresloucados de onde se encontram dizendo besteira?

“Ao longo dos últimos anos” e ela fala em dez anos atrás? Ta louco! Só falta aceitarem isto e mais o que será armado.


(*) Cel Ref do Exército Brasileiro, dedicou-se às áreas de: Segurança Nacional e Segurança Interna; Inteligência, Contra Inteligência e Operações de Inteligência; Subversão e Contra-subversão.




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