Impreterivelmente na borda de um momento insano absorvo teu cio, fazendo agora a hora de um desejo humano. O fato concluído na matéria cálida de um sonho. Aquele desvio que não condiz com a conduta, o preço equânime com o peso, da marca de uma paixão. Uma tatuagem explícita no aconchego da sua pele, transpirando delírio, esse que absorvo, no atrito dos nossos corpos, embriagando meus acasos, e lançando ao sortilégio, o tempo, alguma coisa assim, que diz que a ocasião sempre passa, mesmo que a vontade se satisfaça, e o passado traga em recordações. Um pouco do estado, a condição sublime, em primeira mão. O repertório do rito. Unindo partes a montante de qualquer desilusão.
