Mergulhado na minha intensa obscuridade, um nada, muito além de qualquer realidade, tropeço nas falhas do destino, e caminho só na escuridão. Um limbo, de mim. A vontade que não tem fim, o horizonte inalcançável da questão. No abraço frio do delírio que executa a autópsia da minha razão. Sobre, a pedra fria dos teus argumentos. Que insistem nessa rejeição. Uma obscenidade mórbida. Aonde não encontro cumplicidade. O seu subjetivo modo de interpretar o amor. A pá de cal, o sorriso do fantasma, que acompanha meu vagar através dos detalhes, que separam a luz, da bruma noturna que cerca meu caminhar.