Hipóteses e estatísticas flutuam ensandecidas no meu pensamento. Devorando o arco, a elipse performática de um sonho. O derradeiro esconderijo da minha ilusão. Uma verossimilhança com a loucura o flerte do desengano com a criatura, meus medos no fundo do refúgio, o estereótipo de qualquer razão. Quando a eternidade do nunca se apresenta e a trajetória do impossível se alinha na sutil forma de uma paixão. A porta dimensional, de um fato; maleável como a vertigem, sutil como um ladrão. Que rouba a minha vida, drenada, lentamente para a contraditória escudela de um imaculado destino. Aquele que me fez de escriba, dos atos de amor, de uma geração perdida. Entre atos sem nenhum sentido e um proceder sem compaixão. A cultura do fútil em detrimento das coisas que realmente alimentam o coração.