As palavras em que viajo
Que imantadas de tal sabor
Um corpo de serpente dá-me
Vêm no tecido transparente
Como um raio de sol no ar
Festa maior de certo olhar
Por onde as ilusões se fingem...
Fogosa menina a dançar
Em taças de brinde ao calor
Que incorpóreo evapore virgem
E o exemplo da graça que passa
Me atinja por cima e por baixo
Só tu em musical fosfóreo
Razão de ser por que reajo!