Usina de Letras
Usina de Letras
156 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62563 )
Cartas ( 21339)
Contos (13279)
Cordel (10457)
Crônicas (22549)
Discursos (3243)
Ensaios - (10496)
Erótico (13582)
Frases (50934)
Humor (20091)
Infantil (5515)
Infanto Juvenil (4840)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1377)
Poesias (140965)
Redação (3330)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1963)
Textos Religiosos/Sermões (6268)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Ensaios-->Do mundo submisso à ditadura do Islã -- 07/03/2006 - 11:34 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Do mundo submisso à ditadura do islã

Prof. Luiz Nazário, da UFMG

Na reportagem da Globonews, o jornalista Sílvio Bocanera entrevistou, em Londres, uma muçulmana 'moderada' que condenava as charges a Maomé, opondo-se, ao mesmo tempo, a um projeto de lei na Inglaterra que pretende proibir ofensas a qualquer religião, pois ela 'protegeria os judeus'. Nenhuma observação sobre essa postura racista. Em seguida, o cartunista brasileiro Chico Caruso defendeu os cartunistas dinamarqueses pelo lado superficial das técnicas de ilustração ('as caricaturas são boas') e revelou ter sido também perseguido por caricaturar Arafat. Só que suas charges eram pró-palestinas e anti-semitas: Arafat isolado dentro de uma estrela de Davi em forma de campo de concentração; Arafat crucificado na bandeira de Israel.

Só reconheceu ter errado quando espanhóis protestaram contra uma charge sua mostrando Osama Bin Laden como toureiro vitorioso cortando a orelha de uma 'vaca-mundi' após os atentados em Madri.

O enfoque das reportagens sobre as charges a Maomé é o desejado pelos estrategistas do totalitarismo islâmico. Repetem-se as mesmas besteiras e mentiras; as mídias ocidentais não se cansam de demonstrar submissão ao islã. Por que não se trata de discutir os 'limites da liberdade de expressão'.

O Ocidente já passou por essa discussão no século XVIII, e dela saíram vitoriosos os direitos da pessoa humana contra as massas furiosas e linchadoras. Esses direitos foram temporariamente revogados pelo nazismo, mas restaurados depois da guerra, e ainda vigoram, apesar da pressão do islã para um retorno ao poder das massas lideradas por totalitários.

Em nosso mundo moderno, a arte é uma heresia sagrada; nossa melhor cultura funda-se, de Galileu a Darwin, de Marx a Freud, de Artaud a Arrabal, de Buñuel a Dali, de Fellini a Pasolini, sobre o imaginário blasfemo.

Muçulmanos, judeus e cristãos satirizam constantemente Jesus e Moisés em charges e piadas. Recentemente, para exercer, sem qualquer talento, seu direito ao sacrilégio, um medíocre artista plástico mergulhou um crucifixo num aquário cheio de urina e outro compôs com fezes e colagens de fotos pornográficas uma imagem da Virgem Maria, causando tolas polêmicas.

Depois da segunda Intifada, cartunistas de todo o mundo equipararam o exército de Israel às SS nazistas, profanando de todas as maneiras a estrela de Davi, acreditando assim servir à 'nobre causa palestina', confundindo postura política com racismo nazista: foi o caso do cartunista brasileiro Carlos Latuff, que abraçou a 'nobre causa palestina' com charges que justificavam os homens-bombas e demonizavam Sharon e Israel.

Contudo, por mais ofendidos que se sintam pela arte sacrílega dos surrealistas judeus e ateus, os cristãos não saem por aí destruindo bibliotecas e museus. Por mais agredidos moralmente pelos dom-quixotes da esquerda palestina e cristã anti-semita, os judeus não revidam atacando as embaixadas dos países dessas publicações, pedindo a cabeça dos ilustradores como os muçulmanos o fazem agora.

Trata-se, no caso das charges a Maomé, de um fenômeno bem distinto. Não cabe, aí, discutir os 'limites da liberdade de expressão', nem pensar em leis de 'respeito às religiões', ou rever casos de aplicação de 'censura à imprensa'. Nada disso. Estamos, na verdade, diante de uma campanha totalitária. O Ocidente deve perceber os objetivos desse ato de Jihad e preparar-se para o pior, mobilizando suas forças vivas contra o novo Holocausto dos judeus que os islamitas estão a preparar. Esse ato de Jihad voltado contra a Europa, após os atentados de Madri e Londres, coincidindo com a vitória do Hamas na Palestina e do Hezbollah no Líbano; e com o presidente do Irã incitando o mundo islâmico a riscar Israel do mapa e desafiando os líderes europeus a aceitar de volta os judeus da Palestina; o objetivo, enfim, dessa campanha inspirada nos mesmos passos dados por Hitler na preparação do Holocausto foi atingir a Dinamarca.

E por que teria sido esse pequeno país escolhido como vítima da atual campanha? A resposta é simples: porque a Dinamarca foi o único país da Europa ocupada que ousou proteger os judeus durante o Holocausto. Os dinamarqueses foram os únicos europeus que se recusaram, coletivamente, a entregar os seus judeus à máquina de morte dos nazistas, salvando-os da Gestapo, protegendo, até dentro dos campos de concentração, através do envio de representantes, aqueles judeus dinamarqueses eventualmente presos; pelo que os judeus da Dinamarca foram os que em maior número sobreviveram, relativamente. É apenas por isso que os dinamarqueses agora estão sendo atacados por massas furiosas e linchadoras, insufladas por líderes totalitários.

É por isso que a 'vingança' contra as charges dinamarquesas foi o concurso iraniano de 'caricaturas do Holocausto' - concurso anunciado muito tempo antes da atual e bem organizada explosão de ira 'espontânea'.
As vítimas desse caso não são os muçulmanos que se dizem 'ofendidos' por desenhos; muito mais ofensivos a uma outra religião são os desenhos, vídeos e filmes que os totalitários do islã vêm produzindo.

Há anos que líderes religiosos islâmicos negam o Holocausto, pregando nas mesquitas o assassinato dos judeus, que comparam (como Hitler e Goebbels o faziam) ao câncer e à peste.

Baseando-se nas caricaturas assinadas pelo desenhista 'Fip' no 'Der Sturmer', ilustradores palestinos aprenderam a caracterizar 'os judeus' com adiposidades e pêlos no corpo e narizes em forma de seis; adotam também a técnica da animalização, representando-os sob a forma de aranhas, ratos, polvos e jumentos; em seus livros didáticos retiram Israel dos mapas da região, substituindo-o por uma Palestina habitada apenas por árabes; na Síria, no Irã, no Egito, na Palestina, a estrela de Davi é profanada em seriados de TV inspirados nos 'Protocolos dos Sábios do Sião', ressuscitando esquemas de discriminação medievais e nazistas, mostrando rabinos assassinando meninos palestinos para fabricar mazot com seu sangue e médicos judeus arrancando os olhos azuis de uma menina palestina raptada num hospital.

A imprensa ocidental cala-se a respeito dessa criminosa campanha de propaganda, cúmplice da destruição moral do único Estado democrático do Oriente Médio - Israel - pelos totalitários islâmicos, que agora já se sentem fortes o bastante para exigir a supressão da liberdade de expressão na Europa. Contam com a ajuda de jornalistas imbecis, que culpam os cartunistas dinamarqueses pela Jihad. Amanhã, a culpa será estendida a toda a mídia ocidental. Depois, a todos os que ainda ousarem pensar. Pois não é mais segredo: os fundamentalistas islâmicos preparam, como eles o bradam em suas manifestações, um novo Holocausto - que chamam de 'verdadeiro Holocausto', sugerindo tanto que o Holocausto nazista não existiu quanto que a eles caberá a grande missão de exterminar os judeus.
Desde o 11 de setembro, o mundo está diante de uma ameaça ainda maior que aquela representada pelo nazismo. Que ninguém se iluda querendo tentar 'respeitar os valores de uma outra civilização'.

Os fundamentalistas que se apropriaram do islã já destruíram os valores da civilização muçulmana com seus 'valores' anti-humanos, e querem agora destruir os valores da nossa civilização. Não se trata de um 'choque de civilizações'. Trata-se de uma guerra de extermínio declarada por bárbaros contra toda e qualquer civilização.


***

'Há dois tipos de muçulmanos: os que promovem atentados terroristas e os que aplaudem' (Anônimo).







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui