Não há chão para os meus pés.
Não há caminhos, para os meus passos.
Enquanto essa ocasião banhada em insensatez,
Se enraíza e se prepara para apoderar-se do amanhã.
Oferecendo à indigência o sabor do engodo,
Provocando o prazer fugaz de um momento.
A sensação própria para ocultar a perda do parâmetro.
Pois após o encanto, a lágrima cairá pesada.
E de todos os dias só restará um capítulo,
O último ato que sepultou a liberdade.
Sob o peso de assistências obtusas.
Aonde o ângulo não sustenta o arcano.
E toda massa só conhece o estômago,
Ponto fraco de uma multidão obesa entre cercas,
Para consumo de urnas famintas.
O sono tranquilo de uma rubra oligarquia.