O nosso primeiro documento com esse título, apresentado e aprovado em reunião do Grupo Guararapes, em 30.10.07, e iniciada a expedição nesse mesmo dia, teve aceitação normal, até com aplauso; mas teve uma significativa contestação. Foi a de um descendente de índios – ou mesmo de um índio, não sabemos. A que ONG ou outro interesse estrangeiro pode estar servindo, enganado, esse senhor? Sua contestação se justifica sob o aspecto “corporativista”, digamos assim, visto no seu sobrenome – Kaiová. Merece o nosso respeito, como merecem todos os índios brasileiros. Pois compreendemos que essa movimentação toda, em favor dos indígenas, não nasceu deles, dos índios, mas – estamos certos - dos olhos cobiçosos das potências estrangeiras, que, desde a colonização, querem botar o pé na AMAZÔNIA e, quiçá, em outros pontos do País.
Absurdo, mesmo, é termos, num país em desenvolvimento, 13,5% do território (20% na AMAZÔNIA) de posse de índios - que, segregados, sozinhos, não têm capacidade de desenvolvê-los. Áreas que não podem ser exploradas pela civilização, o País impedido de mais desenvolver-se na exploração dessas terras, que, por 'coincidência' (estranha coincidência) guardam as maiores riquezas minerais do mundo. Terras que os países hegemônicos querem que fiquem para eles, para o 'bote', até num futuro mediato.
A política de RONDON (um notável e mais que admirável descendente de índios) era a 'integração' dos índios (e se bateu por ela) e não a 'segregação', como quer o mal intencionado Conselho Mundial das Igrejas Cristãs, na sua Diretriz nº4, para o BRASIL, na década de 1980. Índios segregados, amanhã podem tornar-se independentes ou se renderem a outras nações que lhes ludibriem, - o que o Brasil não vai aceitar - pois a unidade nacional tem de ser mantida, a todo o custo; e será a guerra - que é preciso evitar - a dizimar irmãos - índios e não índios. Por isso, só temos que reafirmar: trata-se de perigoso LATIFÚNDIO, mesmo!
(LATIFÚNDIO, segundo o Aurélio : 'Propriedade rural, característica de países subdesenvolvidos, de monocultura e com terras ocultas, explorada por um só proprietário, que utiliza mão de obra não especializada....').
A propósito, pois não foi possível colocar tudo o que caracteriza o LATIFÚNDIO no primeiro documento, atente-se para o fato de que a Reserva Ianomâmi tem 96 .000 Km² (mais de duas vezes a área do Rio de Janeiro) para apenas 4 a 8.000 índios (15,6 milhões de pessoas no Rio); e a Raposa Serra do Sol, 17.400 Km², (quase a área de Sergipe) para somente cerca de 15.000 indígenas (mais de 2 milhões de habitantes, em Sergipe). Um despropósito inaceitável.
A continuação do crescimento do LATIFÚNDIO – ou sua manutenção sem regras que assegurem a Unidade Nacional (objetivo primeiro do Grupo Guararapes)- será a concretização da ameaça de transformar-se o “continente” brasileiro numa nova África, com centenas de nações miseráveis, exploradas pelo primeiro mundo, completando-se o que este mesmo prepara, através principalmente de suas ONGs (melhor dizendo: “OGEs - organizações governamentais externas”)
As reservas indígenas estão, mesmo, formando um imenso LATIFÚNDIO (mais de 10% do território brasileiro – 1.000.000 Km² na AMAZÔNIA, ou seja 20% da região).
Com a autodeterminação dos povos indígenas, resolvida pela ONU (com aprovação do BRASIL!), cada uma das partes - que constituem o enorme LATIFÚNDIO, a gosto dos cobiçosos alienígenas -, pode tornar-se independente ou sujeitar-se a ser colônia de outra bandeira, particularmente do G-7 (ou 8).
Uma pena que nossas autoridades não enxerguem isso – ou, sob outros desígnios, não queiram enxergar. Que os próprios índios não se deixem enganar, que se tornem todos, efetivamente, como muitos deles já o são - queremos que a maioria - bons brasileiros, com direito ao uso das terras que lhes forem mesmo necessárias, dispostos inclusive para defender o BRASIL, sua Pátria legítima, que estava adormecida e foi descoberta e colonizada pelos portugueses, e que ficou para nós, os índios também, com a Independência.
ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES!
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6 DE NOVEMBRO DE 2007
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