Aos poucos parece que os operadores de televisão no Brasil,
no caso aqui a Rede Globo, vão
percebendo o quadro macabro que se torna um povo
que não lê, que não se acultura. Tenho visto várias vinhetas mostrando a importância do livro.
Para que se entenda o absurdo:
95 por cento dos brasileiros maiores
de 16 anos não leram dez livros na vida,
o que nada mais demoonstra que um analfabetismo funcional em massa,
numa 'deseducação'
fragmentada, pobre, destituida de refinamento e aprofundamento
naquilo que é essencial: solidariedade, direitos e deveres.
Já perceberam o porque do caos? Imagine que esses milhões de cidadãos
despreperados e desinformados é que fazem o desconforto cotidiano
no país em escritórios, repartições, cartórios, justiça, hospitais,
etc
. Pessoas de pouca instrução na maioria das vezes agem
por instinto e defendem apenas seus próprios interesses, além
de não ter senso de medida. Conheço pessoas que recém convertidas
ao cristianismo possuem uma convicção quase 'sobrenatural' de
que possuem mais sabedoria que o papa. Dai que essa falta
de percepção
do senso de 'hierarquia' e respeito aos valores alheios nada mais
são do que uma falta de capacidade de olhar o valor do outro, dai que
a ignorância participa e se multiplica no cotidiano do país.
Alguém já viu alguma das apresentadoras de TV com um livro na mão?
Essa falta de responsabilidade, visão superficial e rebolativa da vida
é que fazem germinar a violência e a corrupção, criando uma população
que não frequenta teatros, cinemas e livrarias,
mais sim os jogos inúteis que em nada desenvolve a mente. Enfim,
o subdesenvolvimento na base escolar, o analfabetismo funcional,
a alienação quanto a responsabilidade são os causadores
de todos os males que se sofre no país desde a aurora até a noite,
todos os dias, e as televisões podem fazer muito mais pela educação
com programas que mesmo sendo de entreternimento massivo
podem passar conteúdo e exemplo
que tornem num futuro médio uma população mais desenvolvida
intelectualmente e consequentemente
sabendo criar uma realidade melhor de se viver,
lutando-se ao menos
por mais espaço e não 'pelo espaço'.
Um individuo plenamente educado
dá frutos em todos os setores onde passa, pois torna-se global,
solidário, interativo e esforçado por amor próprio, pois sabe
que a única coisa que vem fácil é a ignorância.