MADRI, quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009 (ZENIT.org).- A liberdade, o acesso à saúde pública e o respeito às crenças religiosas continuam sendo os aspectos mais valorizados pelos muçulmanos que vivem na Espanha, segundo um estudo sobre esta comunidade religiosa e cultural realizado pela empresa Metroscopia para três ministérios espanhóis.
A maioria dos imigrantes muçulmanos que vive na Espanha diz sentir-se adaptada à vida no país, e não percebe obstáculos para a prática de sua religião. Eles valorizam de forma muito positiva tanto a sociedade espanhola como seu sistema político, e expressam um alto grau de confiança nos principais grupos e instituições sociais.
São as conclusões mais destacadas do Estudo sobre a Comunidade Imigrante Muçulmana 2008, realizado pela empresa Metroscopia para os ministérios da Justiça, do Interior, do Trabalho e Imigração.
O informe, elaborado pelo terceiro ano consecutivo, tem o objetivo de refletir o grau de integração desta comunidade religiosa e cultural na Espanha.
Entrevistou-se para este informe de 2008 duas mil pessoas procedentes de Marrocos (57%), Senegal (13%), Paquistão (11%) e Argélia (5%), e em proporção menor a 5%, Bangladesh, Gâmbia, Mali, Mauritânia e Nigéria. A comunidade muçulmana tem um perfil marcadamente masculino (77%) e jovem (92% não superam os 45 anos).
A maioria declara que a religião é importante em sua vida, mas entende e pratica um Islã tolerante e aberto e não crê que nenhuma religião seja superior a outra. (É o que dizem, da boca para fora, a meu ver)
Há atualmente 1.145.424 muçulmanos na Espanha. O número está muito acima dos 525.000 muçulmanos que viviam no país em 2003, o que significa que sua presença se duplicou em apenas 5 anos.
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O suicídio demográfico em
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