Onde está o brio?
Morreu! Constipado com descaramento.
Um discurso em tom nobre,
Vago lenimento para o pobre,
No cofre jaz para alvo da cobiça,
A alma rica da nação.
Ignomínia faça troça da minha tez!
Socializaram a ignorância,
Infâmia! O conhecimento pereceu de vez.
Incólume paira o desgosto,
Quando burlam a bula da ocasião.
Cultura por favor, não morra!
Enquanto ilações oniscientes se abraçam,
Ecoa um gemido renegado.
Será que foi meu parâmetro?
Provavelmente ele me traiu.
Espírito sedicioso guarda tua hora.
A garganta da justiça tem sede.
O passado virá prestar contas dos equívocos.
O futuro só existirá se tivermos sustentação para que haja um amanhã.