Estamos habituados a ouvir que a vida e a morte, o começo e o fim formam um círculo vicioso do qual não podemos fugir.
Da expressão da vida ... às sombras da morte...
Da ilusão de criar... para ver fenecer...
Do carinho, do amor, do trabalho, do prazer de iniciar... até a tristeza, a decepção, a saudade de saber o significado do que não fica, do que é breve e passageiro.
Um lindo dia de sol... e a tempestade.
O brotar de uma rosa... e o seu perecimento.
A construção... e a ruína.
O amor... e a solidão.
Sendo tudo tão fugaz, tão efêmero, e sabendo que não podemos, mesmo que quiséssemos, mudar muitos acontecimentos, só conseguiremos ser felizes – dentro dessa roda viva – se buscarmos tornar eterno em nossa alma, vibrante em nossas mentes, gostoso em nossas recordações cada instante que passa e nos deixa contentes.