A ignorância é um fator extremamente prejudicial que deve ser combatido seriamente; ela é causa da maior parte dos distúrbios sociais com graves consequências.
Uma das dificuldades nesse combate é a resistência dos que mais necessitam de conhecimentos.
Acostumados a sobreviverem em um ambiente hostil, muitas vezes desprovido de boas condições materiais, não percebem, sempre, a importância de adquirir novos ensinamentos, ou de aprimorar outros já conhecidos.
Aquele que deseja adquirir novas instruções e tem a necessária força de vontade para isso, mesmo nos trabalhos mais árduos e atividades mais modestas encontrará oportunidade para aumentar a sua dose de conhecimento, e deve ser estimulado a continuar crescendo, livrando-se da ignorância.
Quem mora distante das grandes cidades sente como são poucas as oportunidades e os incentivos em relação aos grandes centros populacionais. Se essas pessoas desejam vencer, precisam ser destemidas, lutar contra o ambiente ocioso que lhes cerca. Elas não devem permitir que ideias defasadas ou pessoas muito apegadas a regionalismos locais influenciem as suas decisões prejudicialmente.
Quando não se tem, ainda, um objetivo bem firmado é mais fácil ser convencido por indivíduos que parecem inteligentes e versados nos mais diferentes conhecimentos. Na essência, eles são preconceituosos e conservadores ou, simplesmente, ignorantes e individualistas; não fazem qualquer esforço para melhorar as condições do meio social onde vivem.
O objetivo que deve nortear as pessoas de bom senso é estimular a aprendizagem, diminuindo a ignorância que marginaliza tantos seres humanos. Solidificar a idéia de que sempre é possível adotar uma medida correta que sobrepuje os efeitos maléficos da ausência de uma boa educação e, na prática, utilizar todos os recursos plausíveis para ganhar essa luta.