Temos características únicas, dons únicos, carismas únicos e, mesmo que esses dons sejam encontrados em alguém que ocupe um espaço que era nosso, ele nunca desenvolverá a sua atividade e o raciocínio exatamente como cada um de nós é capaz de fazer.
Alguém pode ser muito melhor ou pior do que nós, mas será sempre diferente, único também: insubstituível.
Os grandes nomes da filosofia, da história, das diversas artes que respeitamos, mesmo após a morte, nunca foram substituídos em suas genialidades; ao contrário, seus exemplos são citados e seguidos em diversas ocasiões por muitos de nós.
Nenhuma outra pessoa nascerá ou viverá precisamente igual a outro ser humano que conhecemos.
Somos os que somos, e isto é intrínseco; nossas características, nosso caráter, nossa capacidade não são produtos vendidos em prateleiras de grandes lojas de departamento, butiques ou supermercado.
Desenvolvemos o que somos durante toda a vida em nossas incumbências, com as nossas peculiaridades; até mesmo a nossa felicidade ou infelicidade é fruto direto das nossas atitudes personalíssimas.
Somos seres muito especiais, sim, e podemos nos alegrar com este fato. Foi assim que Deus nos quis.
Nós somos seres humanos compostos de matéria e espírito, plasmados individualmente pelo Todo-Poderoso. Mesmo assim, apesar de todas as nossas características próprias, da nossa especialidade, da nossa unicidade como pessoas, não somos nem nunca seremos deuses pois somos imperfeitos. As nossas imperfeições também são de moldes diversos e fazem parte da nossa individualidade insubstituível.
Mister se faz a lucidez de reconhecermos, com humildade, que somos criação e criaturas amadas de Deus, mas só Deus é o único e insubstituível em sua total perfeição.