O crescimento descontrolado dos centros urbanos acaba gerando uma série de problemas para o ser humano e para o meio ambiente.
Assim, com o crescimento desordenado das cidades uma das primeiras coisas que acontece é a substituição da vegetação por asfalto e concreto.
De modo geral, o que se vê é que quanto maior é o inchaço de uma cidade, mais rapidamente as árvores desaparecem, o que causa um desequilíbrio ambiental e interfere na qualidade de vida das pessoas.
Pensar na proteção do meio ambiente implica em ações de conservação de florestas, rios e lagos, e também na valorização e apoio de trabalhos que buscam a conservação de espécies de plantas e animais ameaçados de extinção, mas não podemos esquecer que é preciso melhorar o ambiente urbano onde vivemos.
As árvores, os jardins, as praças, os parques e demais áreas verdes são importantes nas cidades não só do ponto de vista ecológico, mas também por serem lugares de socialização e lazer.
Por isso, é preciso aumentar as áreas verdes, investir na manutenção das matas ciliares (que margeiam os cursos d’água) e criar Unidades de Conservação Municipais, visando com isso contribuir para o equilíbrio das cidades, pois são elas os locais onde se concentra a maior parte de nossa população.
Todos nós, governo, empresariado e sociedade civil organizada, precisamos pensar em ações que tornem nossas cidades sustentáveis.
Nesses tempos nos quais tanto se fala em ecologia e proteção do meio ambiente, é certo que a valorização do verde é um fator primordial para que nossas cidades se tornem lugares melhores para se viver !!!
Publicado no Jornal Mesa de Bar News, edição n. 389, p. 15, de 19/11/2010. Gurupi - Estado do Tocantins.
Publicado no Jornal O Girassol, edição n. 315, p. 08, de 08/12/2010. Palmas - Estado do Tocantins.
Giovanni Salera Júnior é Mestre em Ciências do Ambiente e Especialista em Direito Ambiental.
E-mail: salerajunior@yahoo.com.br
