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Ensaios-->A serviço da pátria -- 18/10/2010 - 08:56 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Correio Braziliense - 18/10/2010

A serviço da pátria

Ética, responsabilidade e determinação.

Essas devem ser palavras-chaves na rotina de qualquer militar. E quem sonha em entrar nas Forças Armadas do Brasil não pode pensar diferente. Uma das corporações mais procuradas, o Exército exige dos interessados em nele conquistar uma vaga muita dedicação aos estudos e espírito patriótico e desafiador. Promissora, a carreira lá é longa e exige muito mais do que apenas porte físico atlético. As possibilidades de ingresso na Força são diversas. As chances vão desde o alistamento militar obrigatório até os concursos públicos.

E, no caso das seleções via testes de conhecimento, há três portas principais de entrada (veja quadro): a Escola Preparatória de Cadetes (EsPECEx), a Escola de Sargentos das Armas (EsSA) e a Escola de Administração (EsAEx). “A carreira militar no Exército proporciona experiências únicas na vida de quem segue por esse caminho. Além dos excelentes benefícios oferecidos pelo militarismo, os oficiais ainda têm a chance de rodar pelos quatro cantos do país e pelo mundo.Mas, para fazer parte da corporação, é preciso ter obstinação”, frisa Glauco Leyser, professor e proprietário do curso que leva o nome dele, que é especializado em certames das Forças Armadas.

Todas as seleções são abertas para civis e militares.No caso da EsPECEx, que tem provas anuais, os candidatos precisam ser brasileiros natos do sexo masculino, ter até 20 anos e não possuir encargos de família. O certame de 2010 disponibilizou 520 vagas, mas esse número pode variar.Os aprovados são encaminhados para Campinas (SP), onde fazem curso com duração de um ano, em regime de internato. A remuneração líquida nessa fase é de R$ 645,00.

Depois de concluir satisfatoriamente a formação, os alunos podem ingressar na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). São mais quatro anos de confinamento, em Resende (RJ), de onde saem graduados em ciências militares e com a patente de aspirantes a oficiais. A partir daí, o caminho fica livre até os postos mais altos do Exército Brasileiro.



Na expectativa

Foi sonhando com esse crescimento profissional que Arthur Rocha, 19 anos, decidiu deixar de lado o vestibular para engenharia mecânica e dedicar-se em tempo integral ao certame da Escola Preparatória de Cadetes. Depois de duas tentativas, a boa notícia. O estudante se saiu bem nas provas feitas em 18 e 19 de setembro e, de acordo com o gabarito oficial, tem nota para passar. Agora, aguarda a correção da redação. “Venho me preparando bem desde o ano passado. A regularidade da carreira e a estabilidade salarial me chamaram a atenção”, conta. “Sou de uma família de militares e isso, naturalmente, contribuiu para que eu tomasse a decisão de seguir no militarismo.

Agora, resta torcer para que tudo dê certo na redação e a aprovação seja confirmada”, ressalta Arthur Rocha.



Para lá e para cá

Para se ter ideia da dinâmica da carreira de um militar, Arthur, por ser filho de um oficial, já precisou se mudar 10 vezes de cidade em apenas 19 anos de vida.

Mas se engana quem pensa que isso é visto como desvantagem por quem sonha com as Forças Armadas. “O militarismo é capaz de proporcionar experiências únicas na vida de qualquer pessoa. Em poucas carreiras você terá a oportunidade de conhecer tantos locais e culturas diferentes.

Fiz amigos por todo o Brasil e me sinto privilegiado por isso”, garante o rapaz.

Mas para chegar lá é preciso muito estudo.

As provas costumam exigir bastante dos candidatos e não adianta ir bem em uma matéria e mal em outra. É preciso ter regularidade. “Com muitas horas de estudo e determinação, é perfeitamente possível alcançar a vaga almejada.Mas só dessa forma. Costumo dizer aos meus alunos para não se preocuparem com a concorrência, pois os maiores adversários deles são eles mesmos”, ressalta Glauco Leyser.



DEPOIMENTO

Meu interesse pelo Exército Brasileiro surgiu quando eu era criança. Tenho um tio que foi militar e que, desde que eu era pequeno, mostrava fotos de quando ele servia na Força. Eram imagens que me chamavam muito a atenção. Os locais que ele visitou pareciam fantásticos. O tempo passou e chegou a hora do meu alistamento. Não pensei duas vezes e aceitei a missão de servir o país como soldado. Em poucos meses, já havia me tornado cabo do Exército. Já fazem três anos que ingressei. Como não fiz nenhum concurso, só posso ficar por sete anos na corporação. E, como não quero parar por aqui, decidi me dedicar também à seleção da Escola de Formação de Sargentos das Armas (EsSa). Posso afirmar que cresci profissionalmente e como pessoa dentro Exército. Hoje, sou mais responsável, mais leal e mais patriota.” Danilo Sousa (cabo Sousa), 22 anos


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