Usina de Letras
Usina de Letras
126 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62826 )
Cartas ( 21344)
Contos (13290)
Cordel (10347)
Crônicas (22569)
Discursos (3245)
Ensaios - (10543)
Erótico (13586)
Frases (51223)
Humor (20118)
Infantil (5546)
Infanto Juvenil (4875)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1380)
Poesias (141100)
Redação (3342)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2440)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6304)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Ensaios-->Memórias Reveladas: Honoráveis terroristas -- 29/04/2011 - 11:25 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Honoráveis terroristas

Acesse http://www.slideshare.net/palmasite/honorveis-terroristas e clique na seta 'avançar' para ver os slides, num total de 67.

  1. Esta apresentação em Adobe é melhor vista em tela cheia. 1. Para isso, na barra superior do aplicativo, clique em "janela" e selecione a opção "Modo de tela cheia. 2. Tecle "Page down" ou "Page up" para mudar de tela. 3. Ao final, para sair da apresentação, tecle "esc".
  2. O Direito à Memória e à Verdade TERRORISMO NO BRASIL
  3. onoráveis erroristas
  4. O Direito à Memória e à Verdade Prevalece hoje no País uma versão ideologizada "roubaram, assaltaram bancos, supermercados, dos acontecimentos da vida republicana carros fortes, trens, sequestraram aviões, brasileira entre 1961 (início do processo de realizaram atentados a bomba contra radicalização das esquerdas) e 1985, consulados, quartéis e aeroportos, destruíram difundida pela esquerda radical que tentou a prédios públicos, sequestraram embaixadores, tomada do poder nas décadas de 60 e 70, para mataram militares e civis a sangue frio, implantar no país uma Ditadura Comunista. executaram prisioneiros, mutilaram inocentes, julgaram e condenaram pessoas à morte, criaram É preciso se opor à versão distorcida dos células terroristas para implantar a guerrilha fatos, em que guerrilheiros e terroristas de urbana nas grandes cidades brasileiras, levaram a ontem pretendem exibir-se hoje travestidos de guerrilha para o campo, criando bases de defensores da democracia. E há quem se treinamento em Registro e bases de operações oponha. em Xambioá." Em verdade, esses falsos heróis foram não mais que extremistas integrantes de organizações radicais de esquerda, como ALN, Perderam a luta, para o bem dos brasileiros. Mas MR-8, COLINA, VPR, PCR, PCBR, Val-Palmares, não desistiram do poder. Beneficiados pela Lei da entre outras, de que poucos se lembram. Anistia, de 1979, terroristas e criminosos se Financiados por Cuba e pela ex-União Soviética, reintegraram à vida política do País, solidários, eles levaram o País à desordem, à insegurança e articulados, astutos como somente os bandos e ao caos. Fizeram quase tudo de criminoso que é as quadrilhas sabem ser, logrando se instalar possível ser feito: confortavelmente em setores estratégicos do Governo.
  5. O Direito à Memória e à Verdade Os fatos reais, a esquerda brasileira Ousados e impunes, esses radicais se pretende esconder. utilizam do aparato governamental para Porém, o direito à Memória e à Verdade disseminar versões distorcidas de deve ser garantido ao povo brasileiro, para acontecimentos históricos. Avançam, desmistificar esses oportunistas sem qualquer constrangimento, sobre inescrupulosos que mergulharam o pais no recursos públicos para recompensar os lodaçal do terrorismo e da luta fratricida, a seus falsos heróis com indenizações serviço de ambições pessoais. milionárias. Ter sido um terrorista na década de 60 e 70 é uma credencial para Eles já tiveram os seus fugazes quinze um cargo no Governo e o enriquecimento minutos de prestígio e fama, que agora se fácil às custas do Estado. esgotam, pois o tempo é o senhor da verdade. Permitir, inerte, que ex-terroristas contem a História recente do País é Vamos a breves relatos da História que a calar-se para a desonestidade, o esquerda radical brasileira não quer ver revanchismo, a infâmia e a calúnia. divulgada.
  6. O que fizeram nos anos de luta armada os falsos heróis que hoje intitulam a si próprios de "Resistência Democrática"?
  7. Assassinatos ( justiçamentos)
  8. Capitão Charles Chandler O Capitão americano Charles Chandler foi "Quando o primeiro companheiro deixou de julgado por um tribunal revolucionário e disparar, o outro aproximou-se com a condenado à morte. Motivo? Apenas matar um metralhadora INA e desferiu uma rajada. Foram yankee imperialista para lembrar a morte de Che catorze tiros. A décima quinta bala não deflagrou Guevara ocorrida na Bolívia, em 08 de outubro de e o mecanismo automático da metralhadora 67. Chandler seria executado em 08 de outubro deixou de funcionar. Não havia necessidade de de 68, no aniversário de um ano da morte de continuar disparando. Chandler estava morto. Guevara, na frente de familiares, para causar mais Quando recebeu a rajada de metralhadora, emitiu impacto. uma espécie de ronco, um estertor, e então demo-nos conta de que estava morto". Quem Nesse dia, Chandler não saiu de casa e a ação portava a metralhadora era Marco Antônio Braz fracassou. Em 12 de outubro de 1968, às de Carvalho. A esposa e o filho de Chandler 0815h, Chandler dirigiu-se para a garagem e gritaram. Diógenes apontou o revólver para o retirou o seu carro, em marcha a ré, enquanto seu menino, que correu apavorado para a casa da filho de 4 anos abria o portão e sua esposa vizinha. Os três terroristas deixaram no local do aguardava na porta da casa. Os terroristas crime cinco panfletos com os dizeres: avançaram com um Volks roubado dias antes e bloquearam o caminho do carro de Chandler. No relato de Pedro Lobo (que dirigia o Volks). 'nesse A Justiça Revolucionária executa o instante, um dos meus companheiros saltou do criminoso de guerra do Vietname, Chandler, e Volks, revólver na mão, e disparou contra adverte os seus seguidores que, mais dia Chandler'. Era Diógenes José Carvalho de Oliveira, menos dia, ajustarão as suas contas com o que descarregou, à queima roupa, os seis tiros de TRIBUNAL REVOLUCIONÁRIO. seu Taurus 38. E prossegue Pedro Lobo:
  9. Diógenes de Oliveira Capitão Charles Chandler
  10. Execução de prisioneiro a sangue frio
  11. Tenente Mendes Cercado, o Tenente Mendes decidiu se entregar como refém, desde que seus subordinados, feridos, pudessem receber auxílio médico. No dia seguinte, os 7 guerrilheiros ficaram reduzidos a 5, pois 2 haviam se extraviado na refrega da noite anterior. Conduzindo o Ten Mendes como refém, prosseguiram na rota de fuga. Depois de andarem um dia e meio, os 5 guerrilheiros pararam para um descanso, no início da tarde de 10 A Vanguarda Popular Revolucionária de maio de 1970. Lamarca disse que o Ten Mendes (VPR) estabeleceu um centro de os havia traído, causando a morte de dois treinamento de guerrilheiros no Vale da companheiros (não sabia que eles estavam Ribeira, entre o Paraná e São Paulo, apenas desgarrados) e, por isso, teria que ser comandado pelo ex-capitão Carlos executado. Lamarca. O Exército cercou a área e, em 08 Nesse momento, enquanto Ariston Oliveira de maio de 1970, depois de mais de duas Lucena e Gilberto Faria Lima vigiavam o semanas de cerco, Lamarca e mais 6 prisioneiro, Carlos Lamarca, Yoshitane Fujimore e militantes emboscaram 20 homens da Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e, Polícia Militar de São Paulo, comandados articulando-se em um "tribunal revolucionário", pelo Tenente Alberto Mendes Junior. Condenaram o Ten Mendes à morte.
  12. Carlos Lamarca Tenente Mendes Tenente Mendes Poucos minutos depois, Yoshitane Cerca de 4 meses mais tarde, em 08 de setembro de Fujimori, acercando-se por trás do 1970, Ariston Oliveira Lucena, que havia sido preso, Tenente, desferiu-lhe, com a coronha apontou o local onde o Tenente Mendes estava enterrado. . do fuzil, violentos golpes na cabeça. As fotografias tiradas de seu crânio atestaram o Caído e sangrando, o Ten Mendes se horrendo crime. Ainda no mês de setembro, após a contorcia em dores. Então, Diógenes divulgação do assassinato do tenente Mendes, a VPR Sobrosa de Souza desferiu-lhe outros emitiu um comunicado "Ao Povo Brasileiro", justificando a golpes na cabeça, esfacelando-a. ação de Lamarca, no qual aparece o seguinte trecho: Lamarca, perante os 4 terroristas, responsabilizou-se pelo assassinato. "A sentença de morte de um Tribunal Revolucionário Ali mesmo, numa pequena vala e com deve ser cumprida por fuzilamento. No entanto, nos seus coturnos ao lado da cabeça encontrávamos próximos ao inimigo, dentro de um ensanguentada, o Ten Mendes foi cerco que pôde ser executado em virtude da existência enterrado. de muitas estradas na região. O Tenente Mendes foi condenado e morreu a coronhadas de fuzil, e assim o foi, sendo depois enterrado."
  13. Mutilação de civis
  14. Diógenes de Oliveira Orlando Lovecchio na frente da mulher e filhos da vítima, foi co- No início da madrugada de 20 Mar 68, Diógenes autor da morte do soldado Mário Kozel Filho, de Oliveira (Diógenes do PT), da Vanguarda Popular no ataque ao QG do II Exército, em São Revolucionária, auxiliado pelos arquitetos Sérgio Paulo, e co-autor da morte do soldado Carlos Ferro e Rodrigo Lefèvre, e por Dulce Maia, fez explodir Jeffery, no ataque ao quartel do Barro Branco. uma bomba-relógio na biblioteca da USIS, no Além disso, vitimou dezenas de pessoas em consulado dos EUA, na Avenida Paulista. O jovem atentados a bomba. Orlando Lovecchio Filho, de 22 anos, que caminhava Em 24 de janeiro de 2007, Diógenes pelo local, perdeu o terço inferior da perna esquerda recebeu do Governo Federal uma na explosão. aposentadoria vitalícia de R$1.627,00 Diógenes fez especialização em explosivos em mensais e uma indenização de R$ 400 Cuba. Em menos de um ano, foi autor de quatro mil, por ser considerado um perseguido crimes: Mutilou Orlando lovecchio, abateu com cinco político. tiros do seu revolver 38 o Capitão Charles Chandler,
  15. Orlando Lovecchio Lovecchio não conseguiu ser indenizado pelo Governo, como Diógenes. Teve o seu requerimento indeferido, por não ser um perseguido político, de acordo com a Comissão de Anistia, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, de Paulo Vannucci. Foi obrigado a reorganizar sua vida. Encerrou o sonho de ser piloto comercial, caminha com uma prótese, é corretor de imóveis e mora em Santos, com a mãe e um filho.
  16. Assassinatos ( justiçamentos") de civis
  17. Albert Boilesen Henning Albert Boilesen era um dinamarquês de 55 anos, formado em Administração de Empresas. Veio para São Paulo em 1942, como contador da Firestone, naturalizando-se brasileiro em 1959. Tornou- se o presidente do Grupo Ultragás, que englobava várias empresas ligadas à produção do gás liquefeito de petróleo. Era casado. Tinha 3 filhos e 4 netos. Em janeiro de 1971, Carlos Lamarca condenou Boilesen a morrer. Ele foi escolhido para ser "justiçado", como forma de intimidação e demonstração de poder da ALN. A ordem foi dada à ALN e ao No carro da ação, um Volks, três MRT. Os terroristas iniciaram os militantes da ALN: Antônio Sérgio de levantamentos dos hábitos de Boilesen, Matos, como motorista, Yuri Xavier descobrindo que ele residia no Morumbi e que, Pereira, com Fuzil Mauser 7 mm, e José frequentemente, às 0900 horas, antes de ir Milton Barbosa, com uma metralhadora para o trabalho, passava para ver um de seus INA. No carro de cobertura, outro Volks, filhos do primeiro casamento, na Rua Estados três militantes: Dimas Antônio Unidos, 1.030. Casemiro, como motorista, Joaquim Alencar de Seixas, com Winchester 44, e Em 15 de abril de 1971, o Comando Gilberto Faria Lima, com uma Revolucionário montou o seu dispositivo. metralhadora INA.
  18. Haviam decidido que, como no caso do capitão Chandler, a execução seria em frente da casa do filho de Boilesen, na Rua Estados Unidos, a fim de causar maior impacto na opinião pública. Estacionaram os dois carros na Alameda Casa Branca e Yuri e José Milton montaram guarda na esquina para esperar a sua saída. Boilesen saiu da casa de seu filho às 0910 horas e os terroristas não conseguiram interceptá-lo, saindo então em perseguição ao seu carro. Na esquina da Alameda Casa Branca, Boilesen parou para entrar à esquerda. Nesse momento, os dois carros emparelharam com o dele. Pela esquerda, Yuri, colocando o fuzil para fora da janela, disparou um tiro que raspou a cabeça de Boilesen. Este saiu do Gálaxie e tentou correr em direção contrária aos carros. Foi inútil. José Milton descarregou a metralhadora em suas costas e Yuri desfechou-lhe mais três tiros de fuzil. Cambaleando, Boilesen arrastou-se por mais alguns metros, indo cair na sarjeta, junto de um outro Volkswagen. Aproximando-se, Yuri disparou mais um tiro, que arrancou-lhe a maior parte da face esquerda. Os terrorista subiram em seus carros e fugiram em direção à Avenida Paulista. Sobre o cadáver de Boilesen, mutilado com 19 tiros, deixaram panfletos da ALN e do MRT, dirigidos ao "Povo Brasileiro": . "Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são. Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o que importa é que todos eles sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA.
  19. Atentados contra unidades militares
  20. O soldado Mário Kosel Filho servia no Quartel General do II Exército, em São Paulo/SP, no Ibirapuera. Em 26/06/68, estava no seu posto de sentinela, em uma madrugada fria e de pouca visibilidade. Ás 0430h, um tiro é disparado por uma sentinela contra uma camioneta chevrolet que segue desgovernada em direção ao quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la ao portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o veículo que finalmente bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro para ver se há alguém no seu interior. Nesse momento, uma carga de 50 quilos de dinamite colocada dentro do veículo explode, espalhando Mário Kosel Filho destruição e morte em um raio de 100 metros. Mário Kosel tem o corpo dilacerado. Seis militares ficaram feridos. Era mais um ato terrorista da organização chefiada por Carlos Lamarca, a VPR. Participaram deste crime onze terroristas: Waldir Carlos Sarapu , Wilson Egídio Fava , Onofre Pinto, Eduardo Collen Leite, Diógenes José Carvalho de Oliveira, José Araújo de Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra de Andrade, José Ronaldo Tavares de Lira e Silva, e Pedro Lobo de Oliveira. QG do II Exército
  21. Atentados a bomba
  22. O Atentado de Guararapes Recife foi escolhida para ser o Aeroporto Internacional dos cenário inicial de uma nova forma Guararapes, que passou a ser de terrorismo no Brasil, os o marco balizador do início da atentados a bomba. luta terrorista no Brasil. Em 31 de Março de 1966, Naquele dia, o Marechal duas bombas explodiram no Costa e Silva, então can- Recife, uma no edifício dos pdidato à Presidência da Correios e Telégrafos e outra na República, era esperado por residência do Comandante do IV cerca de 300 pessoas no Exército. Uma terceira bomba Aeroporto Internacional dos foi encontrada inerte em num Guararapes. vaso de flores da Câmara Ás 0830h, minutos antes Municipal do Recife. Iniciava-se a da previsão de sua chegada, o guerra suja. serviço de som anunciou que Em 25 de Julho de 1966, uma Costa e Silva estava se nova série de três bombas deslocando por via terrestre sacudiram o Recife. Uma na de João Pessoa até Recife, em sede da União de Estudantes de virtude de pane no seu avião. Pernambuco, outra nos Esse comunicado provocou o escritórios do Serviço de início da retirada do público. O Informações dos Estados Uni- guarda-civil Sebastião Tomaz dos (USIS), e uma terceira no
  23. O Atentado de Guararapes de Aquino percebeu uma sultando na amputação de sua maleta escura abandonada perna direita. O Tenente-Coronel junto à livraria 'SODILER', do Exército Sylvio Ferreira da no saguão do aeroporto. Silva sofreu fratura exposta do Julgando que alguém a havia ombro esquerdo e amputação esquecido, dirigiu-se para traumática de quatro dedos da pegá-la e entregar no balcão mão esquerda. do DAC. Antes de chegar à O acaso, transferindo o local mala, ocorreu a explosão. O de chegada do futuro Presidente, som ampliado pelo recinto, a salvou-lhe a vida e impediu fumaça, os estragos produ- tragédia maior. zidos e os gemidos dos feri- dos provocaram o pânico e a O terrorismo indiscriminado, correria do público. O ato atingindo pessoas inocentes, terrorista provocou 17 mulheres e crianças, mostrou a vítimas. frieza e o fanatismo da esquerda. Dois militantes foram Morreram o jornalista e acusados de envolvimento no secretário do governo de atentado: Edinaldo Miranda de Pernambuco, Edson Regis de Oliveira, militante do (PCBR) e Carvalho, com o abdômem Ricardo Zaratini Filho, então rompido, e o vice-almirante militante do PCR e atual Nelson Gomes Fernandes, assessor parlamentar da com o crânio esfacelado. O liderança do PDT na Câmara guarda civil Sebastião feriu- Federal. se no rosto e nas pernas, re-
  24. Muitos desses assassinos e terroristas ocupam hoje cargos no Governo e nunca responderam pelos seus crimes. Há os que puxaram os gatilhos ou detonaram bombas; Há os que assaltaram e roubaram para si próprios ou em nome dos grupos terroristas; Há os que sequestraram embaixadores; Há os que sequestraram aviões e os desviaram para Cuba; Há os que integraram os tribunais revolucionários e condenaram pessoas à morte; Há os mentores e os planejadores das execuções, dos assaltos e dos atentados; Há os que dirigiram os veículos; Há os que apenas deram apoio logístico às ações dos grupos de extermínio.
  25. Onde estão alguns desses "honoráveis" terroristas?
  26. José Dirceu de Oliveira e Silva (Daniel) Terrorista dos anos 60/70. Na clandestinidade, era conhecido pelo codinome de Daniel. Filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) quando universitário e acompanhou Carlos Marighella, líder do PCB, na "Corrente Revolucionária" criada para promover a luta armada. Em 1968, liderou o conflito entre estudantes na rua Maria Antônia, em São Paulo, o qual culminou com a morte de um estudante, dezenas de feridos e carros incendiados e depredados. Participou da execução e do planejamento de ações terroristas, como assaltos (expropriações), sequestros e assassinatos. Em setembro de 1969, foi banido para o México com outros 14 integrantes de organizações de extrema esquerda, em troca do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick, sequestrado no Rio de Janeiro.
  27. da do Governo. De volta ao Congresso, foi cassado por falta de decoro parlamentar. Atualmente, para consumo externo, aparece como Do México, "Daniel" foi para Cuba, onde, advogado e assessor de empresas. Na política, é um durante 18 meses, participou de curso de dos dirigentes do PT. Nos bastidores, é um lobista guerrilhas. que realiza negociatas para o Governo. Mantém a De volta ao Brasil, com o rosto mudado liderança e atuação dos tempos da Casa Civil. por uma operação plástica, radicou-se em Cruzeiro do Oeste, Paraná, com o falso nome de "Carlos Henrique Gouveia de Mello". Ali viveu até o fim do regime militar, sem se expor publicamente como militante comunista e sem revelar seu passado de terrorista, nem mesmo para a mulher com quem se casara. Com a anistia, José Dirceu reapareceu e se integrou à vida política dentro do PT. Com a eleição de Lula, foi colocado à frente da Casa Civil. Sua atuação na Casa Civil, que lhe garantiu o título de "chefe de quadrilha", devido à corrupção nos casos Waldomiro Diniz e "Mensalão", terminou com sua saí-
  28. Tarso Fernando Herz Genro (Rui) Terrorista dos anos 60/70. Na clandestinidade, usava os codinomes "Carlos" e "Rui". Nasceu em Santa Maria, RS, e bem cedo filiou-se ao Partido Comunista do Brasil - PC do B. Em 1968, abandonou o PC do B e partiu para a luta armada, aderindo à Ala Vermelha. Nessa época, ainda atuando como líder estudantil na Universidade de Santa Maria, onde cursava Direito, foi eleito vereador pelo MDB. Em dezembro de 1968, depois do AI-5, intensificou suas atividades como militante da Ala Vermelha e em 1970 foi preso duas vezes. Ao saber que havia sido expedida uma nova ordem de prisão contra ele, abandonou o país e fugiu para o Uruguai. Em 1972, retornou ao Brasil e passou a advogar para sindicatos. Embora estivesse filiado ao MDB, mantinha ligações com organizações de esquerda e militava no clandestino Partido Revolucionário Comunista - PRC, uma dissidência do PC do B. Permaneceu no PRC até a criação do PT, em 1986, candidatando-se a deputado federal, mas a votação obtida só lhe garantiu a suplência.
  29. 70. Segundo a Justiça Italiana e o próprio CONARE, do Ministério da Justiça, Battisti é um criminoso comum. O STF, em 18 de novembro de 2009, negou a Battisti a condição de asilado político, o que obriga o Governo a extradita-lo. Cesare Battisti Em 1988, foi eleito vice-prefeito de Porto Alegre na chapa com Olívio Dutra. De 1992 a 1996 foi prefeito de Porto Alegre, cargo que voltou a ocupar em 2000. Logo depois de assumir, Lula o Tarso dá ainda ao Brasil a reputação de porto colocou à frente do Conselho de Desenvolvimento seguro para terroristas internacionais. Mantém no Econômico e Social e em 2004 assumiu o País, na condição de refugiados políticos, Anuncio Ministério da Educação. Em 2006, foi nomeado Marti Mendez, Juan Arrom e Victor Colman, ministro das Relações Institucionais e, em 16 de envolvidos em atos terroristas no Paraguai. Eles março de 2007, tomou posse como Ministro da integram o Exército do Povo do Paraguai (EPP), grupo Justiça, cargo que ocupa atualmente. terrorista ligado às FARC. Baseados em Foz do Coerente com o seu passado de terrorista, Iguaçu, comandam ações das FARC em território Tarso concedeu asilo político ao terrorista paraguaio. O governo de Fernando Lugo espera a italiano Cesare Battisti, condenado a prisão extradição dos terroristas. Dificilmente conseguirá, perpétua por quatro assassinatos na década de dada a simpatia que Tarso Genro nutre pelas FARC.
  30. Comando de Libertação Nacional - COLINA. Participou da organização e execução de assaltos, sequestros e assassinatos. Acompanhou a fusão do COLINA com a Vanguarda Popular Revolucionária, que deu origem à Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-P), liderada pelo terrorista Carlos Lamarca. Dilma Vana Rousseff Linhares (Wanda) Terrorista dos anos 60/70. Na clandestinidade, atendia pelos codinomes de "Estela", "Luiza", "Patrícia" e "Wanda". Dilma nasceu em 1947. Aos 20 anos, começou a militar na organização marxista Política Operária - POLOP. Foi recrutada pelo noivo e depois marido Cláudio Galeno de Magalhães Linhares ("Aurélio" e "Lobato"). Com as primeiras prisões de terroristas, abandonou a POLO P e com o marido aderiu
  31. Adhemar de Barros. Foi presa em 1970 e condenada por terrorismo em três processos. Após a sua prisão, a VAR e a COLINA tiveram diversos reveses, em decorrência das informações repassadas por Dilma, que nada sofreu além do abatimento psicológico resultante da sua prisão no Presídio Tiradentes. Em depoimento ao "Tortura Nunca Mais", Dilma tenta justificar-se, bravateando que foi torturada durante 22 dias, relato improvável pois foi libertada sem qualquer lesão ou sequela, Depois que o marido se asilou em Cuba, em 1970, e muito bem de saúde. tornou-se companheira de Carlos Franklin Paixão de Depois da anistia, militou durante Araújo, militante da VAR, advogado e ex-deputado algum tempo no PDT, para ingressar, estadual pelo PDT gaúcho. depois, no PT, em 2001. Participou da organização do assassinato do No Rio Grande do Sul, foi Secretária de capitão americano Charles R. Chandler, do Minas, Energia e Comunicações. No planejamento do assalto ao 4. RI em Quitaúna primeiro mandato de Lula, esteve à (Osasco - SP), do assalto ao Banco Mercantil SA frente do Ministério de Minas e Energia. (São Paulo) e do assalto à casa do governador É hoje ÁMinistra Chefe da Casa Civil, onde sucedeu José Dirceu.
  32. Foi militante da Aliança Libertadora Nacional - ALN, criada por Carlos Marighella, ex-deputado pela Bahia. Vannucci não participou de ações armadas na ALN, servindo apenas como apoio. Segundo militantes presos, Vannucci "amarelava" em situações de perigo, colocando em risco as operações. Por isso foi limitado a concepção e planejamento de ações terroristas, não se podendo imputar a ele a participação direta em atentados e assassinatos. Mas foi o autor intelectual e o responsável por Paulo de Tarso Vannucci assaltos a bancos e a quartéis, atentados a bomba, (É pra matar mesmo - Aliança Libertadora roubo de armas, sequestros, assassinatos e outras Nacional) atrocidades cometidas pela ALN, a mais radical e sanguinária organização terrorista de esquerda. Terrorista dos anos 60/70. Nasceu em São A ALN, conhecida pelo bordão "É pra matar Joaquim da Barra, São Paulo, em 15 de maio de mesmo", pregava ser dever do guerrilheiro urbano "o 1950. Cursou medicina por dois anos na extermínio físico dos agentes da repressão e a Universidade de São Paulo, abandonando o dedicar 24 horas do dia à expropriação dos Curso. Formou-se em jornalismo pela mesma exploradores da população" - (Manual do universidade. Guerrilheiro Urbano).
  33. Aderindo ao PT, em 2001, Vannucci foi presidente do Instituto Cidadania, coordenado por Luiz Inácio Lula da Silva, e Secretário-Executivo do comitê central da campanha presidencial de Lula, em 2002, cargo que valeu a esse ex-terrorista a inconcebível nomeação a Secretário Especial de Direitos Humanos. Paulo Vannucci cultua hoje o mesmo perfil de herói burocrata dos seus tempos de ALN, avesso ao risco pessoal. Trama, nas leis, decretos, planos e indenizações, a revanche da guerra que perdeu sem lutar, acovardado. O seu Plano Nacional de Direitos Humanos-3 traz, dissimulado, o objetivo de reinterpretar a Lei da Anistia, Paulo Vannucci foi preso sem oferecer para que se punam os crimes cometidos pelos órgãos resistência, em um aparelho da ALN, em do governo. São Paulo, em 1971. Sob pressão, Em outra frente, tem usado o cargo de Secretário cooperou com as investigações, em Especial de Direitos Humanos para premiar amigos ex- troca de uma pena branda, o que levou ao terroristas e ex-guerrilheiros com polpudas pensões e mapeamento da estrutura da ALN e à indenizações milionárias, em uma ousadia extem- prisão de diversos dos seus porânea que não apaga a sua inércia e o temor doentio companheiros. Recebeu uma pena de que tinha frente ao perigo, quando era um jovem quatro anos de prisão. militante da ALN.
  34. José Genoino Guimarães Neto (Geraldo) Terrorista dos anos 60/70. Usava o codinome "Geraldo". Nasceu em 1946 e aos 20 anos, em Fortaleza, ingressou no Partido Comunista do Brasil - PC do B. Com a decretação do AI-5, em dezembro de 1968, mudou-se para São Paulo e passou a viver na clandestinidade depois de ter sido preso por participação em agitação e protestos nos meios universitários. Em 1970, foi para Goiás onde participou da Guerrilha do Araguaia, uma das principais ações desenvolvidas pelo PC do B na época. Em abril de 1972, foi capturado durante uma incursão dos militares que combatiam os guerrilheiros, fato que selou o fim da Guerrilha. A partir de sua prisão, o Exército localizou os esconderijos e depósitos de armas e ficou sabendo dos nomes dos líderes e militantes da guerrilha. Um a um, eles começaram a ser capturados ou mortos pelo Exército.
  35. Em 2006, envolvido num grande esquema de corrupção: compra de votos de parlamentares, o famoso "mensalão", e empréstimos vultuosos para o PT, sem conhecimento de membros da executiva do Partido, foi obrigado a deixar a presidência do PT. Denunciado pelo Procurador Geral da República, está sob investigação pelo Supremo Tribunal Federal, como um dos responsáveis pelo "mensalão". Atualmente é deputado federal pelo PT. Genoino foi julgado e condenado, cumprindo pena até 1977. Em 1978, abandonou o PC do B e, dois anos mais tarde, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores - PT. Foi eleito deputado federal pelo PT em 1982 pela primeira vez, e reeleito nas quatro eleições seguintes. Em 2002, foi eleito presidente nacional do PT e nesse mesmo ano candidatou-se, ao governo do Estado de São Paulo, não sendo eleito.
  36. Diógenes José Carvalho de Oliveira (Leandro) Terrorista dos anos 60/70. Era conhecido pelos codinomes de "Leandro", "Leonardo", "Luiz" e "Pedro". Em 1964, já era militante do Partido Comunista Brasileiro. Fugiu para o Uruguai e de lá, em 1966, foi para Cuba, onde fez curso de guerrilhas e especializou-se em explosivos. Em 1968, retornou ao Brasil e colaborou, em São Paulo, na organização da Vanguarda Popular Revolucionária - VPR. A partir daí teve participação ativa em São Paulo em assaltos a bancos, atentados com bombas, sequestros e assassinatos.
  37. . Na madrugada de 26 Jun 68, fez parte do grupo de 10 terroristas que lançou um carro- bomba contra o Quartel General do então II Exército, no Ibirapuera, matando o soldado Mario Há uma longa lista de atentados e Kosel Filho, e ferindo mais seis militares. assassinatos praticados por Diogenes. Em 01 Ago 68, participou do assalto ao Citam-se apenas os principais. Banco Mercantil de São Paulo, localizado no No início da madrugada de 20 Mar 68, bairro do Itaim, com o roubo de NCr$ 46 mil. fez explodir uma bomba-relógio na Em 20 Set 68, participou do assalto ao biblioteca da USIS, no consulado dos EUA, quartel da Força Pública, no Barro Branco. Na na Avenida Paulista. Três estudantes que ocasião, foi morto a tiros o sentinela, soldado caminhavam pelo local foram feridos, Antonio Carlos Jeffery, do qual foi roubada a sua entre eles Orlando Lovecchio Filho, que metralhadora INA, que seria usada para matar o perdeu o terço inferior da perna esquerda. Capitão Chandler. Na madrugada de 20 Abr 68, preparou Na madrugada de 22 Jun 68, participou do mais uma bomba, desta vez lançada assalto ao Hospital do Exército em São Paulo, contra o jornal 'O Estado de São Paulo. A localizado no Cambuci. Fardados de tenente e explosão feriu três pessoas. soldados, cerca de 10 militantes da VPR renderam a guarda e roubaram fuzis e munições.
  38. Diógenes foi o coordenador do assalto realizado em 24 Jan 69, ao 4. RI, em Quitaúna, com o roubo de grande quantidade de armas e munições e que marcou o ingresso de Carlos Lamarca na VPR. . Em 02 Mar 69, Diógenes e Onofre Pinto foram presos na Praça da Árvore, em Vila Mariana. Um ano depois, em 14 Mar 70, foi um dos cinco militantes comunistas banidos para o México, em Em 12 Out 68, assassinou, a sangue frio, o troca da vida do cônsul do Japão em São Paulo. capitão Charles Chandler, do Exército dos EUA, Em 1986, era o assessor do vereador do PDT descarregando os seis tiros de seu revólver Valneri Neves Antunes, antigo companheiro da Taurus calibre .38, na frente da mulher e do VPR e fazia parte do movimento 'Tortura Nunca filho de Chandler. Mais'. Em 27 Out 68, participou do atentado à bomba contra a loja Sears da Água Branca. Este homicida, sobre quem pesam as mortes do Em 06 Dez 68, participou do assalto ao Capitão Chandler, a sangue frio, dos Soldados BANESPA da Rua Iguatemi, SP, roubando NCr$ Mario Kosel Filho e Antonio Carlos Jeffery, e a 80 mil e ferindo o civil José Bonifácio Guercio, mutilação de Orlando Lovechio Filho, em atentado a coronhadas. à bomba, está livre. Não bastasse isso, no dia 24 Em 11 Dez 68, participou do assalto à Casa de janeiro de 2007, o governo concedeu-lhe uma de Armas Diana, na Rua do Seminário, de onde aposentadoria vitalícia de R$1.627,00 mensais, foram roubadas cerca de meia centena de pagando-lhe ainda uma indenização de armas, além de munições. Na ocasião, foi ferido R$400.000,00, para compensar a "perseguição a tiros o civil Bonifácio Signori. . que sofreu durante a Ditadura".
  39. Em março de 1969, participou do assalto ao Banco Andrade Arnaud, de onde foram roubados 45 milhões de cruzeiros. Na ocasião, foi assassinado o comerciante Manoel da Silva Dutra. Com outros militantes da VAR- PALMARES, sob o comando de Juarez Guimarães de Brito, participou, em 16/10/1969, do famoso assalto à casa de Anna Capriglione, no bairro de Santa Teresa no Rio de Janeiro, de onde foi Carlos Minc Baumfeld roubado o "Cofre de Adhemar de Barros". (Jair) Levado para um dos esconderijos dos terroristas, o cofre foi arrombado e nele Terrorista dos anos 60/70. Era conhecido foram encontrados mais de dois milhões pelos codinomes de "Jair", "José" e "Orlando". de dólares. Uma parte do dinheiro foi Nasceu no Rio de Janeiro em 1951 e aos 18 utilizada para financiar as atividades dos anos era um lider estudantil atuante. Com o início terroristas e comprar armas. A outra, a da luta armada contra o regime militar, aderiu à maior, desapareceu misteriosamente e Vanguarda Armada Revolucionária - Palmares - até hoje não se sabe o seu destino. VAR-Palmares, liderada por Carlos Lamarca.
  40. Em outubro de 1969, foi detido em um dos "aparelhos" da VAR- PALMARES e permaneceu preso até 15 de junho de 1970, quando saiu do país formando parte do grupo dos 40 militantes comunistas banidos para a Argélia em troca do embaixador da Alemanha, sequestrado cinco dias antes. Com anistia, retornou ao Brasil e foi um dos fundadores do Partido Verde - PV com Fernando Gabeira. Em 1986, foi eleito deputado estadual pelo PV do Rio de Janeiro e reeleito, já como candidato do PT, em 1990, 1994, 1998 e 2002. Foi secretário estadual do Meio Ambiente no Rio de Janeiro. Atualmente é ministro do Meio Ambiente.
  41. condenou à morte o capitão norte- americano Charles Rodney Chandler. Quartim admitiu, mais tarde, ter sido um dos mandantes do "justiçamento" de Chandler, mas, ao ver essa informação nos jornais, contestou-a com veemência, qualificando-a de calúnia. Em dezembro de 1968, por divergências políticas, foi expulso da VPR e, quatro meses depois, com nome falso, fugiu para o Uruguai. De lá, em outubro de 1970, foi para Paris. Esteve também na Inglaterra, João Carlos Kfouri Quartim de Morais Itália, Iugoslávia e Chile. (Maneco) Em 1970, no Chile, foi um dos fundadores da revista "Debate", posteriormente Terrorista dos anos 60/70. Era conhecido editada também na Europa. Essa pelos codinomes de "Manoel", "Mané" e publicação defendia basicamente a união "Maneco". dos comunistas brasileiros. Iniciou como militante da Política Operária - Com a anistia, regressou ao Brasil, onde POLOP. Em 1968, abandonou o POLOP e passou a atuar na ABI e foi contratado participou da criação da Vanguarda Popular como professor da UNICAMP. Em 1983, em Revolucionária - VPR. Foi um dos dirigentes da São Paulo, foi nomeado secretário de organização e teve participação em ações imprensa pelo governador Franco Montoro. armadas do grupo. Atualmente é professor titular da Em setembro de 1968, foi um dos UNICAMP, onde criou o Centro de Estudos integrantes do "Tribunal Revolucionário" que Marxistas.
  42. Em Pernambuco, esteve à frente do PCRB e liderou ações armadas como assaltos a bancos e atentados. No início da década de 70, sem nunca ter sido preso, buscou refúgio no exterior. Viveu na França e no Chile. Com a anistia, retornou ao Brasil e ajudou a fundar o PT, partido de que o PCRB passou a fazer parte com o nome fantasia de Tendência Brasil Socialista. Bruno Costa de Albuquerque Em 1997, Bruno Maranhão provocou uma Maranhão cisão no Movimento dos Sem Terra - MST - (Carlos) que deu origem ao Movimento de Libertação Terrorista dos anos 60/70. Era conhecido dos Sem Terra - MLST. Esse grupo, que pode pelos codinomes de "Carlos", "Fabiano", ser considerado extensão ou braço armado do "Fred", "Henrique", "Márcio" "Paulo", "Roque", PCRB na área rural, é sustentado com dinheiro "Tião", "Valmir", "Ceci", "Marinho" e "Robson". que o Governo Federal repassa para a Nasceu em 1939 e iniciou sua militância Associação Nacional de Apoio à Reforma política na Ação Popular, aos 20 anos. Aderiu Agrária, mantenedora do MLST. posteriormente à "Corrente Revolucionária" e Sob a liderança de Bruno Maranhão, o MLST participou da fundação do Partido Comunista tem realizado invasões de Ministérios e Revolucionário Brasileiro - PCRB. repartições públicas.
  43. Bastante singular. Não mora em assentamentos rurais nem passa suas noites debaixo de lonas de plástico. Esse sem-terra, filho de grandes proprietários de terra de Pernambuco, tem dois endereços. O primeiro é uma mansão de três pavimentos com elevador panorâmico, no Recife. O segundo é um apartamento dúplex no bairro de Higienópolis. A família Maranhão é uma das mais tradicionais de Pernambuco, dona de pelo menos oito grandes propriedades no Estado, entre engenhos de cana-de-açúcar e fazendas. Depredação da Câmara dos Deputados A última foi em 2006, quando 500 militantes do MLST, armados de paus e pedras e comandados por Bruno, invadiram o Congresso Nacional e depredaram a Câmara dos Deputados para protestar contra a demora na desapropriação de terras para reforma agrária. Bruno Maranhão continua ativo à frente do MLST, presente em 12 Estados e responsável pela invasão de fazendas sob o olhar complacente do Governo Federal. Bruno Maranhão e Lula são velhos amigos, desde a fundação do PT. Bruno é um militante sem terra Um dos apartamento do sem-terra Bruno Maranhão
  44. Terrorista dos anos 60/70. em Movimento Revolucionário 8 Usava os codinomes "Waldir", de Outubro (MR-8), realizou uma "Francisco", "Rogério", "Compri- conferência em que elegeu uma do", "Grande", "Nilson" e "Lula". Direção Geral (DG), integrada por Nasceu em 1948 e deu os Daniel Aarão Reis Filho, Franklin primeiros passos no jornalismo na de Souza Martins e José Roberto Última Hora e Manchete. Aderiu à Spiegner. militância política comunista em Franklin foi encarregado da 1966, quando ingressou no Frente de Trabalho Armado (FTA), Partido Comunista Brasileiro - responsável pelas ações armadas, PCB e desenvolveu intensa roubos e assaltos a bancos, atividade nos meios estudantis. ataques a sentinelas, roubos de Militante do MR-8, esteve armas e explosivos, assassinatos preso em São Paulo em 1968. ( justiçamentos). Escreveu em jornais clandestinos, A violência com que o MR-8 agia como Unidade Proletária e Brasil amedrontava a população. Apesar Socialista, onde usava o da fala mansa, Franklin Martins é pseudônimo de Luís Antônio descrito nos arquivos do SNI Tovar como "perigoso e propenso a Em abril de 1968, a DI/GB, atirar por pouca coisa". Franklin de Souza Martins transformada posteriormente (Comprido)
  45. da operação de assalto à casa do deputado Edgar Magalhães de Almeida, roubando cerca de U$ 70 mil no cofre de casa, descrita hoje pelo ministro como 'expropriação', e não roubo. Em 4 de setembro de 1969, estava na direção do Volkswagen azul que bloqueou a passagem do carro do embaixador norte-americano Charles Elbrick. A divulgação de um manifesto redigido com a colaboração de Franklin Martins e a libertação de 15 presos políticos, levados para o México, foram as exigências dos terroristas para libertar o embaixador. Trechos do Manifesto lido nas rádios por ocasião do sequestro do embaixador americano mostra qual era a índole e os objetivos desses terroristas: "Na verdade, o rapto do embaixador é apenas mais um ato da Em 1969, foi eleito para a Direção guerra revolucionária, que avança a cada dia e que ainda este Geral do MR-8 e no mesmo ano foi um ano iniciará sua etapa de guerrilha rural. A vida e a morte do dos planejadores e executores do Sr. embaixador estão nas mãos da ditadura. Se ela atender a sequestro do embaixador norte- duas exigências, o sr. Burke Elbrick será libertado. Caso americano Charles Elbrick. Há diversas contrário, seremos obrigados a cumprir a justiça acusações contra Franklin, por revolucionária" atentados e assaltos. Ele próprio confirma dois casos: fez a segurança
  46. Em 1973, retornou ao Brasil. Com a anistia, aposentou o pseudônimo Tovar, para atuar como jornalista. Começou em O Globo, depois foi para o JB, em 85. Na metade dos anos 90, voltou para as Organizações Globo, onde foi diretor da sucursal de O Globo em Brasília e colunista político no jornal e comentarista na TV. Foi demitido da Globo, em abril de 2006, depois de uma denúncia de que mantinha "relações promíscuas" com o poder político do PT. Solidário com o passado de Franklin, o atual Governo identificou nele o perfil do militante de esquerda que deveria ser recompensado, levando-o para o Palácio do Em fins de 1969, fugiu do Brasil e Planalto. Com status de ministro, Franklin está foi viver em Cuba, onde fez curso de encarregado do setor de comunicação, propaganda e guerrilhas em companhia de outros imprensa do governo Lula. brasileiros ali refugiados. De Cuba, foi Uma de suas iniciativas foi a criação da TV estatal, já para o Chile, para se abrigar sob o no ar, com propaganda aberta dos atuais ocupantes do governo de Salvador Allende. poder, visando às eleições de 2.010.
  47. A Farra das Indenizações Milionárias
  48. A Farra das Indenizações Milionárias O direito de reparação econômica ao anistiado Até o fim do ano de 2009, a Comissão analisou político está previsto na Lei n. 10.559/02. O 37,3 mil pedidos e concedeu 24,6 mil reparações. valor indenizado está sujeito a reajuste e é isento As dez indenizações mais vultuosas somam R$ de imposto de renda. É calculado com base na 29,8 milhões. Há ainda mais de 40 mil pedidos a remuneração que o anistiado receberia hoje, caso serem analisados. não tivesse sido afastado da atividade em que trabalhava na época do regime. Mesmo se o Os números denunciam um vergonhoso esquema anistiado não comprova qualquer vínculo de distribuição de dinheiro entre os integrantes da empregatício para cálculo da indenização, ainda esquerda derrotada na década de 70. Não há assim recebe 30 salários mínimos para cada ano qualquer possibilidade de se justificar a existência da alegada perseguição. Portanto, basta de tantos perseguidos políticos, nem o valor das requerer o benefício, sem necessidade de fortunas pagas. Como exemplo, há o caso de comprovação. Carlos Heitor Cony, colunista da Folha e da rádio CBN, a quem o Ministro da Justiça, em portaria n. O Art 12 da referida Lei cria, no âmbito do 2.946/04, concedeu uma pensão mensal vitalícia Ministério da Justiça, a Comissão de Anistia, de R$ 23.187,90, e mais uma indenização de R$ com a finalidade de examinar os requerimentos. A 1.417.072,75. Comissão é nomeada pelo Ministro da Justiça, o que tem possibilitado a escolha de integrantes O motivo alegado é a reparação econômica a Cony, alinhados com a esquerda revolucionária dos anos demitido do Correio da Manhã, em 1965, por ter 60 e 70. escrito um artigo contra o Ato Institucional n. 2. Cony nunca parou de trabalhar, não foi preso, Números do Ministério da Justiça mostram que, torturado ou impedido de exercer sua profissão, desde que a Comissão de Anistia foi criada, em ou mesmo de escrever artigos para jornais depois 2001, já foram autorizados mais de R$ 2,5 dessa demissão. bilhões em indenizações.
  49. II-punidos com transferência para localidade diversa daquela III-contagem, para todos onde exerciam suas atividades os efeitos, do tempo em profissionais, impondo-se que o anistiado político mudanças de local de residência; esteve compelido ao III-contagem, para todos II-punidos com os efeitos, do tempo em transferência III-punidos com perda de O que o anistiado político para localidade comissões já esteve compelido ao diversa daquela afastamento de suas onde exerciam atividades profissionais, suas atividades incorporadas ao contrato de trabalho ou Revanchismo em virtude de punição no periodo em inerentes às ou de fundada ameaça que estiveram suas carreiras Art.1. O III-contagem, para todos III-punidos com perda Regime do os efeitos, do tempo em de comissões já Anistiado que o anistiado político incorporadas ao Político esteve compelido ao contrato de trabalho ou compreende os afastamento de suas inerentes às suas seguintes atividades profissionais, carreiras direitos:I- em virtude de punição III-punidos com perda de declaração da ou de fundada ameaça comissões já incorporadas condição de I-atingidos por atos ao contrat atividades anistiado institucionais ou profissionais, em virtude de político;II- complementares, ou de punição ou de fundada o reparação exceção na plena aba do termo; II-punidos com transferência para localidade diversa daquela onde exerciam suas atividades profissionais, impondo-se mudanças de local de residência; II-punidos com transferência para localidade diversa daquela onde exerciam suas atividades profissionais, impondo- se mudanças de local de residência;
  50. O Art. 5. da Constituição Federal estabelece, em Todavia, é evidente que, se a Lei 6.683 for seu Inciso XLIII, que "a lei considerará crimes reinterpretada, ela deve abarcar também o inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a terrorismo e os crimes hediondos, praticados pelos prática da tortura, o tráfico ilícito de que roubaram e assaltaram sob o nome de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os "expropriação", torturaram, assassinaram agentes definidos como crimes hediondos". do estado, civis e outros terroristas sob o nome de "justiçamento", e cometeram "crimes hediondos", Todos esses crimes foram contemplados na lei como as execuções e os assassinatos 6.683, de 28 de agosto de 1979 (Lei da indiscriminados, através de atentados a bomba. Anistia), que antecedeu a Constituição Federal (05/10/88). Assim, a lei 6.683 não pode ser Independentemente da revisão da Lei da Anistia, revista em relação aos crimes anistiados, devido impõe-se ao Estado brasileiro a obrigação de ao princípio constitucional da irretroatividade da suspender as vergonhosas concessões de Lei Penal. aposentadorias e indenizações milionárias a ex- terroristas, esquerdistas, criminosos comuns e Grupos da esquerda radical, acolhidos pelo atual oportunistas, resultado do trabalho faccioso da governo, tentam forjar uma saída legal para o Comissão da Anistia, instituída pela Lei n. revanchismo, argumentando que a Lei da Anistia 10.559/02, e constituída por ex-guerrilheiros ou não contemplou os "Agentes do Estado", mas seus simpatizantes. É um instituto de benesses apenas os que lutaram contra o Governo. ímpar no mundo civilizado, distribuindo fortunas que Estariam anistiados apenas os guerrilheiros e nenhum dos beneficiados jamais conseguiria terroristas, mas não as forças governamentais amealhar em trabalho digno e honesto, mesmo que que se opuseram a eles. É o "tudo pode" dos mourejasse por muitos séculos, diuturnamente. radicais, em que a Lei deve ser moldada para servir às suas causas.
  51. O legado da esquerda radical ao Brasil
  52. A luta pela tomada do poder no Brasil começou em 1961, com a radicalização das esquerdas, o que resultou na contra-Revolução de 31 de Março de 1964. Por pouco, realmente muito pouco, as esquerdas não tomaram o poder para transformar o Brasil em uma Cuba de Fidel e de Guevara, de proporções maiores e destinada a misérias maiores. Se conseguissem, teriam se tornado, agora sabemos, Ditadores Vitalícios, que ainda hoje estariam a desgraçar a Nação. O desfecho seria o totalitarismo, a concentração de poder, a vingança, os "Justiçamentos", a mordaça na imprensa, as prisões sem julgamentos e, ao final, a falência econômica, o atraso, a guerra civil e o separatismo, resultado único nos países onde a esquerda radical e totalitária tomou o poder.

Fonte: http://www.slideshare.net/palmasite/honorveis-terroristas

Acesse, ainda, www.youtube.com/watch?v=HDz3fCp5Obg e www.youtube.com/watch?v=iOHlH24D6GU

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui