Coluna Prestes
Félix Maier
A 'Coluna Prestes' foi um movimento político-militar de origem tenentista, que entre 1925 e 1927 se deslocou pelo Brasil pregando reformas políticas e sociais e combatendo o Governo do Presidente Arthur Bernardes. A Coluna percorreu cerca de 15 mil km antes de se dissolver e fugir para o Paraguai e a Bolívia. No entanto, a desinformação esquerdista fala em 25 mil e até 36 mil km!
O nome original da Coluna era Miguel Costa. Com o tempo, a esquerda se apossou da Coluna (roubar ações e ideias de outros é uma atividade primordial da esquerda) e a batizou de Prestes, passando a ser uma das mais célebres expressões de pau para o enaltecimento da vida e obra do agente moscovita chamado Luiz Carlos Prestes, que promoveu a fratricida Intentona Comunista no Brasil, em 1935.
Um conjunto de 28.000 cartas, manuscritos e fotos de Juarez Távora, tornados públicos em 1999 pelo CPDoc da Fundação Getúlio Vargas, e outros relatos comprovam que a "Marcha" não foi conduzida pelo "Cavaleiro da Esperança" (Prestes), como escreveu Jorge Amado, mas por um bando de cangaceiros, que impuseram o terror por onde passaram. "Um capitão escreveu aos líderes reclamando dos saques, estupros e incêndios causados pelos ‘revolucionários’ no Paraná, no Paraguai e no Mato Grosso. ‘Tropa que diz bater-se pela liberdade dum povo não pratica incêncios, saques e não viola senhoras indefesas, como até aqui se tem praticado’, escreveu o capitão Antonio Teodoro. Cinco anos antes da liberação desses documentos, a jornalista Eliane Brum tinha descoberto o mesmo rastro de crimes ao refazer o trajeto da Coluna Prestes. Entrevistando antigos moradores que presenciaram a passagem da Coluna, ela se deu conta de que a maioria deles guardava ódio de Prestes e seus seguidores. Histórias de violência eram comuns do Paraná à Paraíba. Como a de que os cavaleiros, ao passar pela cidade de Posse, hoje Tocantins, torturaram moradores para saber onde eles tinham escondido o gado. Perto dali, moradores disseram à jornalista que, em abril de 1926, integrantes da Coluna invadiram uma casa para estuprar uma mulher na frente de seu marido" (NARLOCH, 2009: 298) (*). A esse respeito, veja as reportagens 'Marcha dos horrores' (revista Veja" 9/6/1999) e "Os algozes da Coluna Prestes" (jornal Correio Braziliense, 20/6/1999).
Quanto mais crimes são denunciados, Prestes e Che Guevara se firmam cada vez mais como heróis da História de Pau Universal.
Em tempo: no último programa televisivo do PCdoB a que o Grupo Guararapes faz referência, observou-se outra mentira: o Partido apresentou-se como sendo o precursor do comunismo no Brasil, não como uma dissidência do Partido Comunista Brasileiro (PCB). O PCB foi fundado em 25/3/1922 por nove comunistas, com a denominação Partido Comunista-Seção Brasileira da Internacional Comunista (PC-SBIC), e não passava de uma sucursal do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), seguindo à risca seus Estatutos. O PCdoB, como prova a História, é uma facção do PCB, surgida em 1962 em função do XX Congresso do PCUS (1956), em que Kruschev deununciou os crimes de Stálin. A partir de então, o PCB passou a adotar a 'coexistência pacífica' e a dar prioridade à 'via eleitoral' para a conquista do poder. O PCdoB passou a pregar a luta armada para a conquista do poder, adotando o conceio revolucionário de Mao Tsé-Tung (maoísmo).
(*) NARLOCH, Leandro. Guia politicamente incorreto da História do Brasil. Leya, São Paulo, 2009.
Polêmicas
http://artigos.tol.pro.br/portal/linguagem-pt/Coluna%20Prestes
No livro O Avesso da Lenda, a jornalista Eliane Brum refez 70 anos depois os 25 mil quilômetros da Coluna Prestes, e denunciou que estupros, saques e violência contra os moradores de pequenas cidades marcaram a Coluna Prestes.Em 1999, o Centro de Pesquisa e Documentação (CPDOC) da Fundação Getúlio Vargas, abriu um conjunto de 28 mil cartas, manuscritos e fotos de Juarez Távora. Um dos sobreviventes da Revolta do Forte de Copacabana, de 1922, a primeira revolta tenentista, Távora formava com Prestes e Miguel Costa a cúpula da Coluna. Entre a papelada de seu arquivo, havia cartas escritas e recebidas por esses líderes. As mensagens revelam que o grupo não era recebido com festas por onde passava - pelo contrário. Saques, estupros, assassinatos e outras atrocidades deixavam a população aterrorizada. Ao saber da chegada dos arruaceiros, a população costumava fugir para se livrar das atrocidades cometidas pelos invasores. NARLOCH, Leandro. Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil . Editora Leya, 2009.
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