A MÍDIA E O CONTROLE SOCIAL
Por Anatoli Oliynik
Ao final de uma tarde-noite, estava eu numa roda de amigos buscando relaxar as tensões da semana. A conversa convergiu para o nazismo, comunismo e segunda guerra mundial.
Entrei na conversa e disse que Stálin havia armado militarmente a Alemanha de Hitler em território russo visando o desencadeamento da Segunda Guerra Mundial.
Olhos arregalados, semblantes de espanto e incredulidade denotavam os rostos do grupo. Todos na minha direção.
Um deles, mais incrédulo que os demais, disse-me que nunca tinha lido nada sobre isso e que ele se considerava uma pessoa bem informada.
Respondi-lhe afirmando:
- "Isso depende da qualidade de suas fontes de informação."
A conversa se encerrou neste ponto.
Eu já havia esquecido o assunto, quando, algumas semanas após, o amigo incrédulo trouxe para meu conhecimento a fonte de informação dele. Tratava-se de uma revista popular comercializada em bancas de revistas de fácil acesso ao público. A manchete de capa dizia: "1918-1939: A Escalada do Nazismo". Tudo em 66 páginas ao estilo de Wikipédia.
Ocorre que essas publicações não fazem pesquisas em fontes primárias, não analisam os fatos históricos e na maioria delas nem citam as fontes de pesquisa, simplesmente escrevem as informações e o leitor engole, pois não tem como aferir de onde essas informações foram tiradas. Acredita-se, pura e simplesmente, na boa intenção de seus proprietários.
Aonde quero chegar com isso?
No Brasil se lê pouco e se lê mal. O leitor brasileiro se limita a leitura de jornais, notadamente suas manchetes, e de revistas de credibilidade duvidosas. Assiste aos noticiários de TV e ouve as transmissões radiofônicas. Este não seria o problema em si. O problema de maior gravidade está no fato de que o leitor brasileiro deposita nos jornais, revistas, TVs e emissoras radiofônicas, total credibilidade como se a mídia brasileira fosse depositária de "fé pública".
Foi o que aconteceu com o meu amigo. Ele acreditou fielmente na revista e tentou demonstrar-me que a revista estava certa. O errado era eu. Ele nem se deu ao trabalho de raciocinar a respeito do feedback que eu havia lhe dado. No mínimo deveria ter perguntado:- "Qual, então, é a sua fonte de informação?". Não fez isso.
O mercado editorial brasileiro, constituído em torno de 500 editoras ativas, se concentra na publicação, em maior escala, de livros didáticos, seguido por livros técnicos, e o que sobra, a uma diversidade de gêneros que são de uma miséria intelectual atroz. Se bem que a qualidade dos didáticos não seja lá grande coisa, o que compromete todo o resto.
Esse mercado está todo engajado e a grande mídia controla todas as informações divulgando somente aquilo que seja de interesse político-ideológico favorável a causa que abraçou. Por essa razão não se sabe o que realmente aconteceu ou acontece, de fato, no mundo porque, tanto o mercado editorial quanto a mídia brasileira cumprem religiosamente as suas duas funções ideológicas: censura e controle social.
Os jornalistas brasileiros e homens da mídia, não são verdadeiramente jornalistas, são produto da doutrinação escolar comuno-socialista; são vítimas de professores engajados ao marxismo que ocuparam as cátedras de ensino nas escolas públicas e privadas e promoveram a lavagem cerebral nos seus alunos induzindo-lhes a hegemonia de pensamento, segundo a expressão de Gramsci. E processo continua, inexoravelmente.
O leitor deste artigo poderá objetar que me coloco na posição de "dono da verdade". Não, não me coloco na posição de "dono da verdade", mas na posição de quem não está dormindo enquanto se constrói a mentira neste país.
O livro "A Traição dos Intelectuais", por exemplo, levou 80 anos para ser publicado no Brasil. Precisava ter sido publicado no Brasil já naquela época (1927) quando surgiu um tipo de intelectual atípico naqueles tempos, que se tornou regra hoje: o defensor dos interesses práticos de uma coletividade, adepto dos modismos e das paixões políticas, sem qualquer compromisso com os valores superiores da verdade, da razão ou da justiça. Tivesse sido publicado na época, não teríamos no Brasil tantos "intelequituais" engajados, nem tantos "iszpecialistas" metonímicos.
A partir do momento em que os intelectuais abandonam a universalidade dos valores, eles apenas tornam-se parte da confusão do seu tempo. "Matar as pessoas nos gulags, é ruim; mas pior ainda é deixar os proletários serem explorados pelos capitalistas". Esse era o pensamento de Jean-Paul Sartre, um dos "intelectuais" engajados e traidores da época, porém cultuado e adorado aqui no Brasil como se fosse o maior filósofo de todos os tempos. Assim, Sartre foi capaz de mentir, descaradamente, para proteger uma determinada posição política. É desses "intelectuais" que Julien Benda fala neste livro, e é desses "intelequituais", que ocupam toda a mídia brasileira, que estou me referindo neste artigo.
"A primeira Guerra Mundial terminou em 11 de novembro de 1918. Quarenta e oito horas depois, na manhã de 13 de novembro, já existiam movimentações para dar início a uma segunda guerra. [...] Iniciou-se a reorganização secreta do exército alemão, com a ajuda do governo soviético. Moscou dava aos comandantes alemães tudo o que estes eram proibidos de ter: tanques, artilharia pesada, aviões de guerra, aulas de treinamento e todo o material necessário para testes e treino de tiro. A Alemanha também tinha acesso às fábricas soviéticas que produziam tanques e aviões, os mais avançados do mundo, de modo que os alemães podiam observar, memorizar e copiar. Stálin permitiu ao governo alemão que criasse escritórios secretos de projetos e centros de treinamento em território soviético." (SUVOROV, Viktor, p. 1 e 20)
Mas o brasileiro prefere o controle social das revistas, TVs e jornais engajados. Perdeu completamente a capacidade para discernir as diferenças, ou melhor dizendo, desconhece que existam diferenças!
Melô do mensalão
Félix Maier
dezembro de 2005
Delúbio Soares riu na cara de todos os brasileiros ao dizer que, no futuro, as denúncias da corrupção petista, como o mensalão, serão apenas uma piada de salão. Lula, dentro do mesmo espírito de deboche, disse que mensalão não existe, no máximo será tema de sambistas e pagodeiros para o próximo carnaval. É o cúmulo do cinismo, pois a Polícia Federal descobriu que, somente nas empresas de Marcos Valério, foram encontradas mais de 80.000 notas frias. Como disse Diogo Mainardi na revista Veja (n. 1934, de 7/12/2005), 'Lula já teria sido deposto se jornais, revistas e redes de televisão não estivessem tomados por seus partidários'. Nem foi preciso Mainardi lembrar as falanges petistas que protegem o corrupto regime comunofascista de Lula, fazendo marchas de protestos a favor, como a UNE, a CUT e o MST, em troca de farta verba pública. A corrupção sistêmica da República dos Barbudinhos está sendo acintosamente ignorada pela OAB e pela ABI, que dinamitaram Collor e se calam covardemente diante de uma corrupção mil vezes mais grave.
Atendendo à proposta de Lula, fiz uma singela composição, Melô do mensalão. A letra deverá ser marcada em ritmo de rap (ritmo e palavrão), gênero musical preferido de marginais como os traficantes de drogas dos morros cariocas. Uma questão de coerência.
Refrão:
Já disse com muito veneno
Zulaiê Cobra numa piada de salão:
Na República dos Bandidos,
O chefe é o Bandidão (bis)
Lula, alienado como um mongol,
Repete que não sabe de nada não.
Que tudo é tramóia das elites,
Que querem pisá-lo no chão.
Apesar das 80.000 notas frias de Valério,
Lula diz que não existe mensalão.
A gente manda o homem pro Pinel
Ou para uma cela do cadeião?
Refrão...
Muito antes da roubalheira atual,
Já tinha malandro de montão.
A CPI do Banestado foi enterrada
Por mais de um Mentor de plantão.
Atendendo a petistas e tucanos,
As investigações foram pro lixão.
Isso prova que Lula e FHC
São gêmeos siameses, mermão!
Refrão...
A máfia não gosta só de dólares
Pra forrar o largo cuecão.
Tem contas em paraísos fiscais,
Pra enfrentar qualquer furacão.
Enquanto prega o desarmamento,
Põe na cintura um tresoitão.
De Toninho do PT a Celso Daniel
Já foram nove pro caixão.
Refrão...
Não é só de dinheiro
Que vive a Bancada do Mensalão.
Alugaram uma casa em Brasília
Pra dar asas à imaginação.
Contrataram as meninas de Mary Corner
Pra baixar o tesão.
O professor estava certo
Ao bater no Zé com o bengalão.
Refrão
O comunista Aldo 'Dia do Saci' Rebelo,
Foi eleito pela Frente do Mensalão.
Ateu, o substituto de Severino
Falou a frase mais engraçada da estação:
Pediu para que o coronel Nhô Cêncio
Não brigasse, 'pelo amor de Deus!', no verde salão.
Arthur Virgílio e o grampinho ACM Neto
Prometeram dar uma surra no Lula, na mão.
Refrão...
Roberto Jefferson estava certo
Ao apontar o dedo na cara do Frestão:
Sai rapidinho daí, Zé, senão
Você leva o presidente de roldão.
Abi Ackel não viu nada de anormal
Dentro da CPI do Mensalão.
A única coisa que ele enxerga
É pedra preciosa na mão...
Refrão...
A bordo do Air Force 51 (Aerolula),
O presidente passeia pelo sertão.
O Bolsa-Família se tornou
O voto de curral em moderna versão.
Bem-vindo dinheiro de Cuba e de Angola,
E de estatais e fundos de pensão!
Apesar da roubalheira petista,
Lula sobe nas pesquisas de opinião.
Que nação!
Obs.: Ainda bem que Lula já caiu fora, levando uma surra de Ayrton Senna, na enquete 'o maior brasileiro de todos os tempos' - cfr. http://www.sbt.com.br/omaiorbrasileiro/candidatos/
confrontos. Só falta inventarem uma repescagem... (F. Maier)
Mensalão no STF: Faltam Lula, Lulinha, o BMG, Romero Jucá, Daniel Dantas, Flávio Guimarães,
Fernando Pimentel, Carlinhos Cachoeira e Dilma Rousseff, a 'filha do mensalão'
Provas do envolvimento dos acima citados no Mensalão:
O mensalão em 38 fotos
A cronologia do escândalo do mensalão
E Dirceu e LuLLa não sabiam de nada?
O Chefe, de Ivo Patarra
Planalto fez gestão para poupar Lulinha
Lula, o BMG e o tenebroso decreto de sexta-feira, 13
Os esquecidos do mensalão
Carlinhos Cachoeira - Wikipédia, a enciclopédia livre
Delta recebeu dinheiro do PAC por obra inexistente
Delta financiou a campanha presidencial de Dilma
Autópsia da corrupção: Maurício Marinho, dos Correios, recebe propina
Extraído da Wikipédia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlinhos_Cachoeira):
Carlos Augusto de Almeida Ramos,[1] mais conhecido como Carlinhos Cachoeira, também denominado pela imprensa de Carlos Augusto Ramos (Anápolis, 3 de maio de 1963[2]), é um empresário brasileiro, preso sob acusações como envolvimento no crime organizado e corrupção.
O nome de Carlinhos Cachoeira ganhou repercussão nacional em 2004 após a divulgação de vídeo gravado por ele onde Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil José Dirceu, lhe faz pedido de propina para arrecadar fundos para a campanha eleitoral do Partido dos Trabalhadores e do Partido Socialista Brasileiro no Rio de Janeiro. Em troca, Diniz prometia ajudar Carlinhos Cachoeira numa concorrência pública carioca. A divulgação do vídeo se transformou no primeiro grande escândalo de corrupção do governo Lula[3][4]
Leia os textos de Félix Maier acessando os blogs e sites abaixo:
Mídia Sem Máscara
Leia sobre o Movimento Militar de 1964: O Cruzeiro- 10 de abril de 1964 - Edição extra
Faça o download do ORVIL - O Livro Negro do Terrorismo no Brasil: http://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf
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