APRESENTAÇÃO
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
—Fernando Pessoa
Concluído em 2022 o livro nasceu da compilação de textos publicados em sites de literatura a partir de 2008. Seu conteúdo fragmentado e divulgado na Internet alcançou, durante a construção, a casa de dois milhões de acessos.
A obra acontece em espaços geográficos distintos: no Campo, na Cidade e numa Ilha. E, embora o mundo rural não seja o único palco; episódios dramáticos se dão na fazenda Campo Grande, quando o município de Juramento acompanhava a trajetória de João Batista Generoso de Montescalmos, próspero fazendeiro, mais tarde, brutalmente, assassinado. Consternada com a morte prematura do marido, Corina mudou-se para o Rio de Janeiro e foi morar na Tijuca, que lhe remonta lembranças da fazenda.
Era Campo Grande o paraíso de Corina Lindaflor de Montescalmos. Mas, nem tudo que armazenou em seu acervo, veio das cercanias da fazenda ou dos almanaques que lia. Aprendeu muito com o marido que trouxera do Nordeste vasta cultura regional e sabedoria popular.
Nestas páginas, a viúva do Coronel Batista Generoso revisita cenários e reconstrói cenas, como se o coração fosse um baú de guardar recordações.
Sua neta reconta o que ouviu da avó, e o livro fica pronto, quinze anos depois de pespontados os primeiros retalhos.
No primeiro momento, descreve a saga dos Montescalmos e de outros tantos heróis anônimos, que se sintam alinhavados nesta grande colcha de retalhos que somos.
Escrito, a duas mãos, mais tarde, conta também com a participação de um amigo amante da Língua Portuguesa, e apaixonado por gramática.
A neta do fazendeiro se apaixonou pelo rapaz, e, sob o açoite de cupido, fatos novos transcendem as barreiras da temporalidade, e conduzem personagens ao fantástico mundo do desconhecido.
Permita o Bardo Lusitano que o espírito leia com olhos humanos mais do que vê escrito[i].
Sobre o autor
Graduando em Letras, Adalberto Lima participou da Bienal Internacional do Livro de São Paulo em agosto de 2008 com quatro títulos.
É coautor de diversas antologias e conquistou com o tema: “PercalinaVerde–drummond” o prêmio de melhor crônica, concedido em 2009 pelo Projeto Dellicatta.
Sua Literatura já foi utilizada como texto de apoio em questões de vestibular, bem como por acadêmicos em Trabalho de Conclusão de Curso.
Estela que o vento soprou
Comentário do leitor virtual [i][ii]
• Estrela que o vento soprou, gostaria de ler essa obra. – Manucho Elias dos Santos. Lubango - Huíla – Angola. Recanto das Letras.31/08/2020 19:08h.
•Gostei... me levou à minha infância, na casa da minha avó, quando eu ficava na cama adivinhando as sombras que entravam pelas frestas da janela. Muito bom. maria do rosário bessas. Recanto das Letras 06/02/2018.
•...Estava aqui, depois de longo tempo, me atualizando nos teus textos, bebendo de tua “Água poética” e de tuas ricas opiniões, nem sempre acordes com as minhas, mas sempre sóbrias e saídas do coração e da razão! Cada hora, uma surpresa... quando te procuro na Usina de Letras, parece que o “O TÍTULO ME CHAMA” * * * Deixa um espacinho, para mim, no prefácio, que eu preciso falar de ti (...) Milarder. Rio de Janeiro – usina de letras.
•Seu texto traz a pureza madura, essencial à instrução em todas as idades. As palavras tocam, na verdade cutucando, emocionando, cobrando não apenas reflexão, mas atitudes. Matilde Diesel Burile. Recanto das Letras. União da Vitória – Paraná – Brasil. 10/06/2017 09:18OOh.
• Meu Caro: Os romances são obras inacabadas. Sempre. Pelo fato de a Vida assim rebarbar... Não marque data para aprontar o trabalho. Adicione ou retire texto, somente quando estiver inspirado. Pense sobre o sentido de cada frasal, de cada parágrafo. ‘Não force a barra’...” Arnaldo Massari· Campinas (SP)· 1/12/2010. Portal Literal.
• Você cria imagens incríveis, com talento. Já não vejo a hora de poder tocar o livro! Já devia ter publicado, já devia... Pouso Alegre. Vania Lopez· 01/12/2010. Portal Literal.
• Li e apreciei duas obras tuas, por enquanto. Confesso que gosto de temas de humor, que foi o que me veio ao clicar. Lerei mais para depois dizer minha opinião. O ofício de crítico que tenho na Europa, pretendia não o ter no Brasil. Mas o costume me pilha a olhar com critério o que leio. Tentarei perder o hábito. Continuarei lendo. Para ti daqui de Madri. Portal Literal. Eu*Gênio · 14/11/2010.
•Ora, meu caro, ler seus escritos é um prazer. Ouso acrescentar que é como encontrar um arco–íris em meio a turbulenta tempestade, ou, uma nesga de lua no negrume da madrugada...Grande abraço, Fatibel. Fátima Beltrame. Usinadeletras, quarta–feira, 16 de janeiro de 2008 1:45:17h.
•Puxa! Meu companheiro, raramente se lê uma maravilha como essa "ÍNDIA APINAJÉ"! O linguajar caboclo e as belas metáforas enriqueceram sobremaneira esse belíssimo conto. O texto magnetiza. Prendeu–me do prólogo ao epílogo. Abraço amigo e até breve. Jajá de Guaraciaba. Recanto das Letras. 11/09/2014.
•... A superstição (coruja rasga-mortalha em voo sobre o telhado), os costumes e crenças nativas (o sacrifício dos recém-nascidos gêmeos ou com defeito físico), o esmero nos diálogos e a perfeita ambientação da história emprestam relevância a este causo bem contado. Awnh. Recanto das letras 18/12/2018 16:41h.
... Francamente, a literatura é mesmo inesgotável. Nunca soube de um ossobuco mais sensual em toda a história literária da civilização ocidental. Forte abraço do Juiz Golden. Recanto das Letras, 12/05/2017 18:01h.
•A imaginação criativa permite esses voos, navegação de longo curso, um belo e profundo diálogo sobre a Alma. André Albuquerque· Recife (PE) 13/1/2011. Portal Literal.
•Amigo meu! Você me colocou de freira? Confesso que falta pouco!... Este conto lindo me fez encher os olhos de lágrimas. Nem sei o porquê. Só sei que a alma extravasa ao ler coisas assim. Paola Rhoden. 21.11.2010. Portal Literal.
• Maninho, você brinca com a harmonia das frases. É um balé. Parabéns! Francisco José Rodrigues — Professor Rodrigues – Fortaleza -CE., 08.12.2021
• Tio, cada dia que passa, sinto–me mais orgulhosa da sua produção literária. Você escreve com a alma e o coração.
Nadja Caroline Lima de Barros Araújo – Teresina–PI – 2008–06–09. Usina de Letras.
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