A palavra caviar entrou nas línguas europeias através do italiano caviari (plural de caviaro)[10] ou do francês caviare,[11] vindos do turco khäviar[12] ou havyar.[11] Em última análise deriva do persa khÄvyÄr, de khaya "ovo" (do persa médio khayak "ovo", vindo do persa antigo *qvyaka-, diminutivo de *avya-, do proto-indo-europeu *owyo-/*oyyo- "ovo") + dar "portador".[10] Existe igualmente a hipótese de derivar do persa xâg-âvar ("gerador de ovas") ou chav-jar ("bolo de poder", uma referência à prática persa de comer o caviar em pequenos pauzinhos prensados como forma de elixir).[13] Em persa, a palavra designa quer o esturjão, quer as suas ovas.
Em russo, a palavra ikra (икра), "ovas", é usada embora não apenas para ovas de esturjão. A palavra ikra serve, de facto, para designar qualquer tipo de ovas. Por regra designa-se de "ovas negras" (Ñ‡ÐµÑ€Ð½Ð°Ñ Ð¸ÐºÑ€Ð° - tchiérnaya ikra, daí a popular designação de "caviar negro") o verdadeiro caviar de esturjão e de "ovas vermelhas" (краÑÐ½Ð°Ñ Ð¸ÐºÑ€Ð° - krásnaya ikra, daí a popular designação de "caviar vermelho") as ovas de salmão ou, menos comummente, truta (embora estas denominações possam, por ignorância, ser utilizadas para sucedâneos que apresentem relativamente essas respectivas cores, naturalmente ou através de corantes). A palavra malossol (em russo малые Ñоли - "pouco sal") aparece às vezes nas latas de caviar para salgas de fraca ou mínima intensidade.
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